quarta-feira, 12 de outubro de 2011

UPAS

RIO - Criado em 1990 para assegurar o pleno atendimento médico-hospitalar à população, o Sistema Único de Saúde (SUS) transformou-se no tesouro mais nobre e vulnerável do orçamento público brasileiro. Recursos bilionários e pulverizados são desviados de hospitais, clínicas credenciadas e unidades de saúde. Investigações administrativas do Ministério da Saúde e da Controladoria Geral da União, concluídas entre 2007 e 2010, apontaram desvios de R$ 662,2 milhões no Fundo Nacional de Saúde. O prejuízo pode ser bem maior, pois somente 2,5% das chamadas transferências fundo a fundo são fiscalizadas, de acordo com a CGU.
(Leia mais: União fiscaliza só 2,5% de verba repassada para Saúde )
Só as irregularidades já atestadas financiariam a construção de 1.439 unidades básicas de saúde e de 24 Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs), além de pagar os salários de um ano inteiro, com 13, de 1.156 equipes do Saúde da Família. Em procedimentos, equivaleria a 1,21 milhão de cesarianas ou 1,48 milhão de cirurgias de hérnia.
O volume de dinheiro fiscalizado contrasta com a quantidade de desvios impunes. As fraudes incluem compras e pagamentos irregulares, superfaturamentos, desperdício com construção de hospitais que não funcionam e até contratação de um mesmo médico para 17 lugares ao mesmo tempo. Nos quatro anos analisados, o prejuízo foi de R$ 223,07 milhões.
Em Goiás, leitos não passam pela portaPara ter uma ideia dessa sangria a conta-gotas, O GLOBO recolheu detalhes de auditorias em vários estados e visitou quatro cidades. Em Aparecida de Goiânia (GO), na Região Metropolitana, as 17 novas enfermarias do Hospital de Urgência custaram R$ 1,5 milhão, ficaram prontas em dezembro, mas não foram entregues pela construtora. Os 38 leitos chegaram no mesmo mês, mas permanecem no almoxarifado, entulhados e se deteriorando na chuva. A construtora se esqueceu da saída de emergência, e os leitos não passam pelas portas dos quartos.
Leitos se amontoam no depósito do Hospital de Urgência de Aparecida de Goiânia: 38 camas permanecem no almoxarifado, entulhados e se deteriorando na chuva / Foto: Givaldo Barbosa - Não ficou lugar para saída de incêndio, banho de sol. Em duas enfermarias, a cama não passa. O projeto não foi bem feito, não - conta um dos funcionários do depósito.
Resta um cantinho no corredor abarrotado para a aposentada Marinalva Siqueira dos Santos, que aguardava há quase 24 horas na fila por um exame de endoscopia.
- Passei a noite toda vomitando sangue. Sangue coalhado, com um monte de gente doente - lamenta.
O secretário de Saúde de Goiás, Antonio Faleiros Filho, diz que os problemas são da gestão passada e que, agora, o prazo de entrega é fim de abril.
*enviado especial PICOS (PI) e APARECIDA DE GOIÂNIA (GO)
Leia a íntegra da reportagem na edição do Globo Digital (exclusivo para assinantes) .

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/mat/2011/03/26/verba-desviada-do-sus-daria-para-fazer-1-439-unidades-basicas-mais-24-upas-924098738.asp#ixzz1aaUVPNHb
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conflitos numa instituição

                                                     Conflitos nas instituições

Conflitos dentro de uma instituição num determinado setor.
Alguns teólogos já estudavam e ainda estudam os conflitos dentro de uma instituição, onde envolvem pessoas a classe trabalhoradora, Taylor apesar em dizer que é de baixo que resolvam os conflitos não acredito nisso, vejo que é a fragilidade do sistema da capacidade do gestor ou gestores que possam está gerando tudo isso.
Mais,Taylor elaborou os primeiros estudos de forma cartesiana um estudo baseado nisso:Embora era aplicada quando fez nas fabricas na época,mais possa servir de alerta para alguns gestores.
Elaborou os primeiros estudos essenciais:
  • Em relação ao desenvolvimento de pessoal e seus resultados, acreditava que oferecendo instruções sistemáticas e adequadas aos trabalhadores, ou seja, treinando-os, haveria possibilidade de fazê-los produzir mais e com melhor qualidade.
  • Em relação ao planejamento a atuação dos processos, achava que todo e qualquer trabalho necessita, preliminarmente, de um estudo para que seja determinada uma metodologia própria visando sempre o seu máximo desenvolvimento.
  • Em relação à produtividade e à participação dos recursos humanos, estabelecida a co-participação entre o capital e o trabalho, cujo resultado refletirá em menores custos, salários mais elevados e, principalmente, em aumentos de níveis de produtividade.
  • Em relação ao autocontrole das atividades desenvolvidas e às normas procedimentais, introduziu o controle com o objetivo de que o trabalho seja executado de acordo com uma seqüência e um tempo pré-programados, de modo a não haver desperdício operacional.
  • Inseriu, também, a supervisão funcional, estabelecendo que todas as fases de um trabalho devem ser acompanhadas de modo a verificar se as operações estão sendo desenvolvidas em conformidades com as instruções programadas. Finalmente, apontou que estas instruções programadas devem, sistematicamente, ser transmitidas a todos os empregados.
  • Incluiu um sistema de pagamento por quantidade (ou por peça) produzida. Isso fazia com que os rendimentos dos funcionários aumentassem de acordo com seu esforço. Assim, Taylor conseguiu maximizar significativamente a eficiência da organização.
A fragilidade de uma instituição ou de um setor nos indicam que algo não está bem em seus gerenciamentos.As soluções são muitas e não surgem de uma hora para outra para chegar em vias de fatos entre trabalhadores e trabalhadores já nos dar uma respostas.Não adianta falar que seja fatos isolados,devidos já houve outros conflitos gritante neste mesmo setor; onde foi feito para cuidar e preservar á vida.Não adianta castigar os elementos nesse último fato e sim achar a solução da capacidade de gerenciar.Achar solução urgente para tais;penso que quando são conflitos de outras classes a tolerabilidade podem existir,mais classe com classe é o enfraquecimento da instituição.   
Imagem: de internet



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