sábado, 16 de julho de 2011

doença mental

adoença mentalOs ensinamentos da doença mental

É inexorável que qualquer situação da vida nos ensina algo, não seria diferente com a doença mental, esta nos ensina muito sobre o ser humano, sobre o ser e estar no contexto humanístico.

A partir da doença mental estabelecida e compreendida no contexto do Ser acometida por ela, nem sempre necessariamente diagnosticada, podemos iniciar uma série de ações e comportamentos que nos levam a um crescimento intelectual e de inter-relação pessoal.

Ao ser detectado um comportamento dito procedente de um transtorno mental, muitas vezes começamos a justificar todos os demais comportamentos da pessoa como sendo da doença, e mesmo que seja, atrás de cada comportamento há alguma situação que o desencadeia, que não é apenas da doença, e independente de doença, temos um Ser Humano, e isto significa dizer que independente da presença ou não de transtorno mental, devemos considerar primariamente o indivíduo.

A maior dificuldade hoje tanto enquanto familiar, sociedade, profissional da saúde e o próprio acometido pela doença, se insere justamente nesse patamar, considerar o ser independente de qualquer doença, transtorno. O conhecer a si mesmo e aos outros.

Atualmente há uma preocupação em entender a doença, os sintomas, os tratamentos, as drogas utilizadas para cada transtorno, uma tentativa de padronização. Que na verdade é necessária, porém apenas para fins burocráticos, por exemplo, epidemiológicos.

Porém se pensarmos um Ser com transtorno mental, apenas como um ser com comportamentos fora dos padrões que desejamos ele ter, aprendemos a reconhecer e a lidar melhor com as diferenças, aprendemos a criar alternativas de compatibilidade, o chamado meio termo para se viver bem. Começamos a perceber que para viver não é necessário seguirmos padrões do senso comum, apenas sermos nós mesmos, a única preocupação é seguirmos as leis, atos lícitos.

A doença mental ensina que ninguém se torna incapaz ou inválido por perder faculdades mentais, ou estar em um estágio de desequilíbrio emocional. E vou mais além, mostra a vulnerabilidade da mente humana, a incapacidade de suprirmos nossas próprias necessidades.

Isto que mais assunta na doença mental, não se trata da incapacidade, ou da periculosidade que o ser pode ter, mas da vulnerabilidade de não sabermos lidar, de não aceitarmos as diferenças, exacerba claramente nosso próprio egoísmo, pois se doar ao outro, tentar compreender um comportamento, ou tentar ajudar o outro a se encontrar, ou apenas estar ao lado dele quando precisa, transcende o limite de pensarmos apenas o que é bom para nós mesmos, e não para o outro.

Abrir mão de si pelo outro, nem que seja por minutos, horas ou dias, é muito. É abrir mão de si mesmo. Será? Absolutamente, a partir do momento que você busca a compreensão do outro, e ajuda-o a lidar melhor com as circunstâncias que ele vive, você acaba refletindo em si mesmo, até que ponto está sendo egoísta, até que ponto o seu comportamento não atinge/aflige o outro?

Enquanto para quem é acometido pelo transtorno aprende a viver com a adversidade, conhece melhor a si mesmo, tem condições de perceber com quem pode realmente contar ou não, consegue enxergar onde há o egoísmo, aprende a não mãos apenas ver o mundo, mas interpretar de forma a não ferir a si mesmo e ao outro.

Sem dúvida a doença mental em todas as suas esferas ensina, basta que quem se interesse pelo assunto, ou participe dessa dinâmica, esteja aberto para o aprendizado e não para si mesmo(lilian)

professor

professorCaro Professor, antes de mais nada, parabéns pelo novo sucesso do Vôo da Águia!
Nossa equipe do Valores Humanos está totalmente empenhada em conseguir que o CNE insira também Valores Humanos nos currículos escolares, mas isso só será possivel se houver mais mobilização, com uma forte argumentação, porque eles insistem em que é suficiente ensinar Direitos Humanos. Parece que não percebem, ou não querem perceber, as gritantes diferenças entre um e outro.
Sensibilizar os membros do CNE e demais pessoas que estão participando desse debate é fundamental, porque tomamos conhecimento de que inserir nova disciplina não é mais da pertinencia da Câmara, mas dos órgãos da Educação. Mas há políticos que podem influenciar o CNE.
Bem, peço que, se entender pertinente, divulgue o seguinte no grupo do CMCP.
Forte abraço e muito grata pela atenção.
Saara Nousiainen
O que queremos para nosso futuro?

Quando perguntamos a alguém sobre o que se pode fazer para começar a mudar esse quadro de violência, corrupção, desamor e injustiças que assola o país, tornando a vida melhor para todos, a resposta, com raras exceções, é “vamos cuidar de nos melhorar para que o resultado se reflita nos outros”.
Sinceramente, você acredita mesmo que essa resposta é correta? Que isso é suficiente? Não estará ela refletindo o natural comodismo do ser humano?
Será que nada podemos fazer além de procurar melhorar a nós mesmos?
Um sábio disse: “A omissão não leva a Deus. O que nos leva a ele é a atitude, o ato”.
Então, se queremos um mundo melhor, devemos fazer o que esteja ao nosso alcance e além do nosso mundinho íntimo.
Por exemplo, qual é hoje a grande angústia dos brasileiros, além das dificuldades naturais? Não é a violência, a corrupção que engole as riquezas da nação, a falta de respeito pela vida, pela natureza, etc.?
Será que podemos fazer algo prático, para ir mudando essa situação?
Pense na seguinte realidade:
Se a maioria da sociedade não recebe ensinamentos sobre honestidade, não violência, ética, bom convívio, afetividade, respeito pela vida, pelos outros, pela natureza, etc., na infância e na adolescência... Como podemos pretender que tais pessoas vivam de acordo com esses padrões?
O Conselho Nacional de Educação – CNE está promovendo um grande debate em nível nacional visando incluir a disciplina Direitos Humanos nos currículos escolares, do ensino básico e superior.
Ante esse fato, o grupo informal de pedagogos, voluntários, responsável pelo Projeto Sócio-Educativo, gratuito, Cinco Minutos de Valores Humanos para a Escola (www.cincominutos.org), vem sugerir aos que estão participando desse debate, assim como a todas as pessoas que de alguma forma possam influir, a inclusão também de VALORES humanos nos currículos escolares, posto que será de imenso proveito para a sociedade e para a nação, pelas seguintes razões:
O ensino de Direitos Humanos é muito importante, mas isoladamente não alcança a essência das necessidades educativas do ser humano. Informa, mas não forma o caráter, pois conhecer o conteúdo de uma lei não significa que ela será obedecida pela maioria. Se assim fosse, a criminalidade seria mínima no país.
O conhecimento de uma lei (no caso, Direitos Humanos) é uma informação que se adquire. Já, o aprendizado de Valores Humanos gera transformações interiores, criando alicerces mais sólidos a se refletirem nas atitudes. É recurso único para formar cidadãos que poderão vir a realizar as tão necessárias transformações éticas e morais em nossa sociedade.
Quem aprende desde criança a ser mais afetuoso e a respeitar os direitos dos outros, passa a vivenciar também os Direitos Humanos, mesmo sem conhecê-los pelas vias dos artigos de uma lei, porque nas aulas de Valores Humanos são ensinados, dentre outros, o respeito em toda a sua amplitude, não apenas pelos considerados diferentes, mas por todas as pessoas, assim como, também, por si mesmo, pela natureza, pelo meio ambiente, pelas leis, pela vida, por tudo.
Portanto, o ensino de Valores Humanos contempla também os Direitos Humanos, ampliando-se mais ainda para ensinamentos e vivências sobre honestidade, afetividade, bom convívio, ética, responsabilidade, justiça, verdade, não violência, olhar o outro com um olhar de acolhimento, de solidariedade, que são os fundamentos da não violência. Além disso, os alunos aprendem também a admirar e a amar a natureza e a vida, em todas as suas expressões.
Ensinar Valores Humanos é formar o caráter do cidadão.
O que queremos para nosso futuro: pessoas bem informadas, ou pessoas de caráter bem formado?
Se muitas pessoas se engajarem nessa campanha, acreditamos que o CNE irá incluir também Valores Humanos nos currículos escolares. Assim, as crianças e jovens brasileiros passarão a receber diariamente ensinamentos sobre honestidade, solidariedade, ética, não violência, justiça, verdade, fraternidade, etc.
Pense na importância disso...
Então, vai se engajar nesse movimento?
Fraternalmente,

Saara Nousiainen

Coordenadora do Projeto Sócio-Educativo Cinco Minutos de Valores Humanos para a Escola.

(85) 3249-6812

caminhos2008@gmail.com

www.cincominutos.org

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