Oferecer dicas de gerenciamento de informação para melhorar o atendimento do público na área da saúde. Este é o objetivo do e-book educativo gratuito “Manual do Call Center para o setor de saúde”, lançado pela Teclan. No material, os interessados vão ver de perto exemplos de como um atendimento eficiente de um contact center pode representar a salvação de uma vida. Para baixar o e-book, clique aqui.O e-book evidencia as principais atribuições de um contact center da área da saúde que vai desde atendimento de rotina, reagendamentos, lembretes de consultas e, principalmente, atendimentos de emergência que exigem do profissional um raciocínio rápido e sensibilidade para atender de uma forma ágil e segura.No início das atividades de um call center da área da saúde, é comum que funções sejam realizadas com a infraestrutura já disponível, ou seja, sem o suporte de sistemas de telefonia e softwares específicos. Mas é questão de tempo para que as demandas aumentem e novos desafios surjam – daí a necessidade de saber estruturar uma equipe qualificada e escolher tecnologias que simplifiquem a gestão e a operação.Em cada item do e-book é explicada a tecnologia e os profissionais necessários para prestar esse tipo de serviço. “Na área da saúde, um atendimento rápido e objetivo pode ajudar a resolver problemas graves. É para facilitar esse processo e atender demandas próprias de cada negócio que tecnologias devem ser implantadas em um call center com esse perfil”, explica o presidente da Teclan, Claudio Sá.O case da Medical Health - especializada em assistência médica privada com atuação na Grande São Paulo - é ilustrado no material educativo recém-lançado. A empresa conta com um serviço interno de contact centerpara o setor de saúde responsável por agendar consultas e orientar o consumidor. No decorrer desse trabalho, os gestores perceberam a necessidade de aprimorar a qualidade do atendimento e de obter mais controle das operações.Para isso, a empresa buscou um software de telefonia para suas posições de atendimento, além de iniciar a gravação e monitoramento de chamadas. “A solução contribui significativamente para o aumento da produtividade, aprimoramento do atendimento e da gestão da central de chamadas”, afirma o Diretor de Planejamento e Controle da Medical Health, Elizeu Preto. Além do atendimento mais ágil propiciado por um contact center para o setor de saúde, médicos e outros colaboradores dessa área também são beneficiados. Com a tecnologia de call center implantada, é possível integrar o sistema da central com o CRM utilizado pela instituição para consultar a agenda do profissional, por exemplo. Ao final de todo o processo, as funções são otimizadas e o gestor pode acompanhar mais de perto o trabalho dos operadores envolvidos e, principalmente, do público.
Inicialmente, gostaria de compartilhar a alegria em ter a oportunidade de retornar a este importante meio de debate e aprendizagem em saúde, mas ao mesmo tempo, gostaria também de pedir desculpas pela minha ausência, que por vários motivos, desde reformas, acidentes, mudanças profissionais, família, etc... enfim, fatores que acontecem no cotidiano, mas que não se pode deixar de dar a devida atenção.
Neste retorno, gostaria de expressar, minha preocupação com relação aos rumos da saúde pública. Desde o inicio de minha carreira na saúde, sempre ouvi a mesma frase, em todos os níveis de governo, seja na esfera municipal, estadual ou federal, “A SAÚDE PÚBLICA DEVE TER SOMENTE UM PORTA DE ENTRADA” ou, ATENDIMENTO PRIMÁRIO, atendimento básico de saúde, conhecido como PSFs, UBS, PABs, todas estas unidades tem como jargão o atendimento básico de saúde e a promoção (em minha particularidade, acredito que a promoção da saúde, deva ser, competência das secretarias de ASSISTENCIA SOCIAL E EDUCAÇÃO) ATENÇÃO SECUNDÁRIA. Rede ambulatorial, cuja finalidade é justamente acolher e dar suporte a aquelas situações, quando o indivíduo se encontra em condições de ausência da saúde, também, soroterapia, retiradas de pontos, realizações de exames preventivos, clínicos e etc..., atendimentos de especialistas, encaminhamentos, e sempre, manter kits de primeiros socorros, equipamentos para a RCP (reabilitação cardio pulmonar) imaginem o quanto é trágico a perda de um paciente dentro de uma unidade, por falta de materiais de urgência. Por fim, o atendimento TERCEÁRIO, Pronto Socorro, Alta complexidade e Hospitais.
Muito, bem, tudo certinho, bonitinho, até mesmo, pelo tempo que se caminha com este método, Porém, a grande dúvida do momento, é onde atua a UPA, (Unidade de Pronto Atendimento) as UPAs, pela experiência, tem se tornado um local 3x1, ou seja, atende-se, todos os problemas de saúde, não importando qual a origem, urgência ou eletiva, básico ou ambulatorial, trazendo como conseqüência a perda dos dados essenciais à promoção da saúde, como patologias endêmicas, parasitas, vírus, protozoários e vários vetores sazonais e localizados em determinada área. Além da grande demanda nestas unidades, levando os profissionais de saúde, ao limite de suas energias, a fim de atender a um público ansioso, alguns amistosos, outros de grande agressividade, pela verdadeira via sacra à procura de atendimento. Quando chega a UPA, ele vai ser atendido, daí a grande procura.
Talvez seja chegado o momento de um novo remodelamento do sistema de saúde, para isto, basta avaliar qual destas unidades esta atendendo melhor a demanda existente. Na minha visão, baseados nas estatísticas e estudos, o último inclusive realizado pela minha amiga e coordenadora da UPA em Passos – MG, Enf.(a) Ângela Vaz, quando a mesma realizou uma enquete sobre, o motivo da procura pela unidade, quando se constatou as inúmeras razões , analisando as respostas, percebi a falta de credibilidade nas soluções de doenças por diversos fatores, trocas de médicos com freqüência, demora nas consultas e exames e retorno, dificuldades em procedimentos básicos, como aferição de P.A, curativos e etc...
Quem sabe, a transferência destes profissionais para o nível SECUNDARIO, ampliando assim o leque de atribuições, como aumento das equipes e resolvendo a grande demanda em atendimentos e procedimentos, seria uma maneira de garantir um atendimento eficaz e com agilidade. Desta forma, poderia encerrar a demanda espontânea nas UPAs, tornando estas unidades em ATENDIMENTO DE URGENCIA E EMERGENCIA, como também, equipadas com equipamentos de especialidades, a fim de realizar procedimentos monitorados em unidades hospitalares e de média complexidade.
“COMO APERFEIÇOAR UMA UNIDADE DE SAÚDE, SEM AO MENOS SABER A SUA FINALIDADE”
Passos, 18 de Março de 2013
Vilmar Eugenio de Castro
Laboratorista
Ex- Presidente do CMS de Passos
Guardião da Terra (Conselho Mundial de Cidadania Planetária)
Oferecer dicas de gerenciamento de informação para melhorar o atendimento do público na área da saúde. Este é o objetivo do e-book educativo gratuito “Manual do Call Center para o setor de saúde”, lançado pela Teclan. No material, os interessados vão ver de perto exemplos de como um atendimento eficiente de um contact center pode representar a salvação de uma vida. Para baixar o e-book, clique aqui.O e-book evidencia as principais atribuições de um contact center da área da saúde que vai desde atendimento de rotina, reagendamentos, lembretes de consultas e, principalmente, atendimentos de emergência que exigem do profissional um raciocínio rápido e sensibilidade para atender de uma forma ágil e segura.No início das atividades de um call center da área da saúde, é comum que funções sejam realizadas com a infraestrutura já disponível, ou seja, sem o suporte de sistemas de telefonia e softwares específicos. Mas é questão de tempo para que as demandas aumentem e novos desafios surjam – daí a necessidade de saber estruturar uma equipe qualificada e escolher tecnologias que simplifiquem a gestão e a operação.Em cada item do e-book é explicada a tecnologia e os profissionais necessários para prestar esse tipo de serviço. “Na área da saúde, um atendimento rápido e objetivo pode ajudar a resolver problemas graves. É para facilitar esse processo e atender demandas próprias de cada negócio que tecnologias devem ser implantadas em um call center com esse perfil”, explica o presidente da Teclan, Claudio Sá.O case da Medical Health - especializada em assistência médica privada com atuação na Grande São Paulo - é ilustrado no material educativo recém-lançado. A empresa conta com um serviço interno de contact centerpara o setor de saúde responsável por agendar consultas e orientar o consumidor. No decorrer desse trabalho, os gestores perceberam a necessidade de aprimorar a qualidade do atendimento e de obter mais controle das operações.Para isso, a empresa buscou um software de telefonia para suas posições de atendimento, além de iniciar a gravação e monitoramento de chamadas. “A solução contribui significativamente para o aumento da produtividade, aprimoramento do atendimento e da gestão da central de chamadas”, afirma o Diretor de Planejamento e Controle da Medical Health, Elizeu Preto. Além do atendimento mais ágil propiciado por um contact center para o setor de saúde, médicos e outros colaboradores dessa área também são beneficiados. Com a tecnologia de call center implantada, é possível integrar o sistema da central com o CRM utilizado pela instituição para consultar a agenda do profissional, por exemplo. Ao final de todo o processo, as funções são otimizadas e o gestor pode acompanhar mais de perto o trabalho dos operadores envolvidos e, principalmente, do público.
Vilmar Eugenio de Castro
Ex- Presidente do CMS de Passos
Guardião da Terra (Conselho Mundial de Cidadania Planetária)
Atenção Básica
O mais importante se esse programa ou seja essa ferramentas sair do papel,evitaremos como vem acontecendo na UPA,medicações sendo repetidas dentro de um prazo de 6 horascomo benzetazil que levam até 21 dias para ser absorvidos e como a<a dor de garganta ainda não curou o usuários retorna duas ou mais vezes e cada dia e outro plantonista e acaba aplicando varias vezes naquele usuário
O E-SUS Atenção Básica (E-SUS AB) é um software público criado pelo Ministério da Saúde em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com o objetivo de organizar o funcionamento de diversos setores das Unidades Básicas de Saúde (UBS). A nova ferramenta está disponível gratuitamente a todos os municípios brasileiros e vai proporcionar mais qualidade ao cuidado à população. Por meio dela será possível uma melhor organização dos processos de trabalho e dados, redução no tempo de espera pelas consultas, avaliação e acompanhamento do trabalho das equipes. A mudança será sentida por todos: gestores, profissionais de saúde e usuários.
De fácil manejo e bastante intuitivo o novo sistema de informação da atenção básica tem como foco facilitar o trabalho das equipes, organizando as informações importantes de uma forma simplificada e unificada. O E-SUS Atenção Básica oferece duas ferramentas para atender aos diversos cenários de informatização e conectividade dos serviços de saúde. A primeira ferramenta é um sistema de software que dá suporte às UBS com computador nos consultórios e salas de atendimento usando o sistema com Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC). “Quando o profissional for atender o paciente na Unidade Básica de Saúde, ele já saberá quais são as doenças que o paciente já teve, quais tratamentos já foram realizados, quais medicamentos que ele toma, quais são os exames já foram solicitados”, detalha o diretor do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde, Heider Pinto.
A outra ferramenta é um sistema que pode operar em uma UBS sem computador, por meio do sistema com Coleta de Dados Simplificada (CDS), usando fichas de papel. A quantidade de fichas a serem preenchidas diminui, além de terem um preenchimento mais simplificado e garantirem melhor fluxo da informação. Esta modalidade é destinada aos municípios cujas unidades de saúde não estão informatizadas. O Ministério da Saúde cogita que a economia gerada pelos municípios pode chegar a até R$ 2 milhões.
Ambas as ferramentas do sistema e-SUS AB individualizam o registro por meio do Cartão Nacional de Saúde, promovendo uma efetiva coordenação e gestão do cuidado do cidadão, além da possibilidade de troca de informação com os outros serviços de saúde. O sistema e-SUS AB é o novo sistema para a Atenção Básica, que busca substituir os sistemas atuais como o SIAB, SISVAN, HIPERDIA, entre outros. O sistema poderá ser utilizado também pelas equipes dos Núcleos de Apoio a Saúde da Família (NASF), de Consultório na Rua (CnR), de Atenção Domiciliar (AD) e com adesão aos programas Saúde na Escola (PSE) e Academia da Saúde.
As ferramentas do E-SUS AB ainda são flexíveis quanto ao seu uso conectado ou não à internet, ou seja, independente de qual ferramenta for instalada na UBS, caso essa não tenha conexão à internet, é possível fazer uma instalação off-line. No entanto, é necessário ter ao menos uma versão online do e-SUS AB no município, para envio das informações para o sistema nacional. O software possui também ferramentas de suporte Online, como Skype e HelpDesk, além de treinamento especializado e suporte presencial.
Está prevista, para o segundo semestre de 2013, uma atualização do sistema do E-SUS AB, em que serão incluídas outras funcionalidades, como por exemplo, prontuário com abordagem familiar, controle de imunização, prontuário de saúde bucal, gestão da lista de espera de encaminhamentos, gestão do cuidado a doenças crônicas, integração com Telessaúde e geração de relatórios dinâmicos. Ainda, será possível monitorar pacientes faltosos e realizar controle de dispensação de medicamentos e exames pelo computador.
Banda Larga - Para ampliar a adesão ao software e aperfeiçoar a capacidade de atendimento, o Ministério da Saúde, em parceria com o Ministério das Comunicações, também irá custear conexão a internet banda larga para as quase 14 mil unidades básicas que aderiram ao PMAQ, Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade. O programa amplia o acesso e melhora a qualidade da atenção básica.
O ministro Alexandre Padilha destaca investimentos na informatização das Unidades Básicas de Saúde: “O Ministério da Saúde vai investir 45 milhões de reais este ano para garantir à toda Unidade Básica de Saúde que participar desse Programa de Qualidade o acesso à banda larga com velocidade adequada. Porque a banda larga funcionando na Unidade Básica de Saúde garante o funcionamento de um sistema de informação como esse.” Todos os custos serão pagos pelo Ministério da Saúde.
Seminário Nacional de Saúde Mental Indígena e Direitos Humanos
Está em processo de planejamento o Seminário Nacional de Saúde Mental Indígena e Direitos Humanos promovido pelos Conselhos Federal e Regional de Psicologia (CRP-14 e CFP) junto com o Distrito Sanitário Indígena de Mato Grosso do Sul (DSEI-MS), Conselho Distrital de Saúde Indígena (Condisi), OAB, Assembléia Legislativa, Universidades, dentre vários outros parceiros. O Seminário acontecerá em Dourados - MS nos dias 7, 8 e 9 de agosto e pretende reunir trabalhadores do SUS, teóricos e militantes para refletir sobre a temática e construir proposições.
As especificidades da Saúde Mental Indígena já aquecem as discussões nos Conselhos Regionais. Alguns exemplos:
http://www.crpms.org.br/noticias.php?id=6067
http://redecandanga.com.br/blog/archives/4180/1o-seminario-regional-de-s...
http://www.crprs.org.br/tema.php?AreaTematicaID=7&ArtigoID=7
http://redecandanga.com.br/blog/archives/4180/1o-seminario-regional-de-s...
http://www.crprs.org.br/tema.php?AreaTematicaID=7&ArtigoID=7
No Ministério da Saúde um Grupo de Trabalho proposto pela Área Técnica de Saúde Mental, com o apoio da Secretaria de Saúde Indígena (SESAI) e da Política Nacional de Humanização - HumanizaSUS foi criado para construir a Política de Atenção Psicossocial aos Povos Indígenas. Essa boa notícia ganhou destaque no E-PNH:
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/e-PNH161.pdf
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/e-PNH161.pdf
Compromissos ético-políticos precisam ser produzidos para enfrentar as altas taxas de suicídio, o abuso de álcool e outras drogas e o aumento da violência, dentre outros aspectos que compõem o atual cenário de tensão, ameaças e vulnerabilidade das comunidades indígenas em todo o Brasil. Há, dentre os muitos desafios e delicadezas, a necessidade de construir ações de saúde que não adoeçam ainda mais essas comunidades.
Vamos conversando... um abraço, Catiahttp://www.redehumanizasus.net/60279-saude-mental-indigena
Ministério vai financiar conexão banda larga para UBSUBS
O Ministério da Saúde vai financiar a conexão a internet banda larga de 12,3 mil unidades básicas de saúde. A previsão é de que R$ 45 milhões sejam destinados este ano para custear o projeto, segundo informou o Estado de S. Paulo. Uma audiência pública deverá ser feita este mês com operadoras de telefonia para estabelecer os critérios do serviço, como qualidade da conectividade e velocidade. A ação será feita em parceria com o Ministério das Comunicações.
O diretor do DataSus, Augusto Gadelha, estima que a licitação seja aberta em março e informa que já estão sendo avaliadas ações semelhantes para outros serviços, além das UBS. O custeio será ofertado para unidades básicas que aderiram ao Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade, lançado pela Pasta da Saúde para tentar melhorar a qualidade da assistência na atenção básica. Ainda de acordo com a reportagem, a estimativa é de que as licitações estejam concluídas em um ano.
Atualmente cerca de 30% das unidades básicas de saúde têm algum tipo de conectividade, segundo o Ministro Alexandre Padilha, número que ele espera elevar. Nesta última terça-feira, a Pasta anunciou a oferta gratuita de um software para ser usado na organização do funcionamento de unidades básicas, com histórico do atendimento do paciente, agendamento de consultas e controle da escala de trabalho dos profissionais da unidade.
As informações sobre atendimentos estarão também disponíveis para pacientes. Eles podem acessar os dados a partir do Portal de Saúde do Cidadão, lançado nesta terça. Ali estarão contidos dados sobre internações, atendimentos ambulatoriais de alta complexidade e cirurgias. Se o paciente desejar, as informações poderão também ser compartilhadas com outros médicos, desde que ele dê a autorização. O paciente também poderá deixar registrado no portal informações sobre sua saúde que ele considere importante ser compartilhadas – como alergias, remédios usados ou resultados de exames já feitos.
endereço eletronico http://blogsaudebrasil.com.br/2013/02/13/ministerio-vai-financiar-conexao-banda-larga-para-ubs/
*Com informações do Estado de S. Paulo
*Com informações do Estado de S. Paulo
Em casa
Ministério habilita mais equipes do Saúde da Família em 13 estados
O Ministério da Saúde habilitou mais 1.488 Equipes de Saúde da Família (ESF) e 9.261 Agentes Comunitários de Saúde (ACS), de 13 estados – Amapá, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo -, que também passam a receber os recursos, com o objetivo de ampliar o acesso da população à Atenção Básica. O trabalho das equipes está inserido na nova Política Nacional de Atenção Básica– Saúde Mais Perto de Você, lançada em 2011, que visa incentivar a melhoria da qualidade do atendimento na Atenção Básica, combater o desperdício e monitorar as ações já existentes.
Atualmente, o país conta com 33.434 mil Equipes de Saúde da Família implantadas em 5.298 municípios que cobrem 105,5 milhões de brasileiros. São 5,5 milhões a mais de habitantes com acesso à saúde básica em relação a 2010, quando atuavam 31.660 equipes. O número de Agentes Comunitários de Saúde (ACS) também subiu de 244.883 em 2010 para 257.265 em 2012, representando aumento de mais de 5%.
As equipes são multidisciplinares, formadas por médicos, enfermeiros, técnicos ou auxiliares de enfermagem e até 12 agentes que atuam junto às comunidades, desenvolvendo ações de promoção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico e tratamento, recuperação, reabilitação de doenças. Hoje, são 256.959 mil Agentes Comunitários de Saúde em todo Brasil. Os valores repassados aos municípios integram o Piso da Atenção Básica Variável (PABV), que prevê incentivo que varia de R$ 85,5 mil a R$ 128,3 mil por ESF, e R$ 10 mil por ACS, ao ano.
A Estratégia da Saúde da Família é a principal meta do Ministério da Saúde para reorientar o modelo de atenção à saúde da população, a partir da atenção primária, considerada a mais próxima da porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS), além de ser capaz de resolver até 80% dos problemas de saúde das pessoas. A execução da estratégia é compartilhada entre o Ministério da Saúde com os Estados, Distrito Federal e Municípios.
Entre 2010 e 2012, houve crescimento dos recursos na Atenção Básica, passando de R$ 9,73 bilhões (2010) para R$ 13,36 bilhões (2012). Um incremento de 37%.
CREDENCIAMENTO – O Ministério da Saúde também credenciou 30 municípios de 10 estados, por meio de portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU), a receber incentivo às ações de Saúde Bucal, no âmbito da Estratégia Saúde da Família. Bahia, Amapá, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Sul e São Paulo, Ceará, rio Grande do Norte e Tocantins serão beneficiados.
MELHOR EM CASA – Além das portarias referentes às Equipes de Saúde da Família foi publicada outra portaria liberando R$ 2,2 milhões para custeio e manutenção das equipes de Atenção Domiciliar nos estados do Acre, Amazonas, Bahia e o Distrito federal irão receber.O benefício faz parte das ações do Melhor em Casa, programa que visa reorganizar o processo de trabalho das equipes que atendem os pacientes em suas casas. No primeiro ano de funcionamento do programa, foi constatado que as equipes atendem principalmente casos de Acidente Vascular Cerebral (20%), seguido de casos de hipertensão (9,3%) e de pacientes com a doença de Alzheimer (5,4%). Outros atendimentos frequentes incluem pacientes com diabetes mellitus, com a doença de Parkinson, doenças pulmonares e fraturas de fêmur. A maior parte desses pacientes são mulheres (58%).
Os pacientes que são atendidos pelas equipes do Melhor em Casa são encaminhados principalmente pelas Equipes de Saúde da Família (53,7%) ou estavam internados em hospital (28,9%). Esse dado mostra que o programa está articulado com a Atenção Básica, ajuda a reduzir as internações desnecessárias e as filas dos serviços de urgência e emergência.
NASF – Em outra portaria o Ministério da Saúde credenciou 14 Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) nos estados da Bahia, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo. Atualmente, o país conta com 1.909 núcleos. Nos núcleos Tipo I, os profissionais devem cumprir, no mínimo, 200 horas semanais de trabalho e, nos tipo II, os servidores a obrigatoriedade é para 120 horas semanais mínimas.
Os municípios que aderirem ao NASF Tipo I recebem R$ 20 mil do Ministério da Saúde para a implantação da unidade e mais R$ 240 mil anuais para o custeio das equipes. A modalidade Tipo II conta com R$ 8 mil para implantação e mais R$ 96 mil de custeio/ano. Os recursos são repassados do Fundo Nacional de Saúde para os fundos municipais.
Os núcleos são constituídos por equipes multiprofissionais que trabalham afinadas e vinculadas às Equipes de Saúde da Família e os profissionais são responsáveis pelas consultas, discussões de casos e ações de educação permanente em saúde com a população.Fonte:dezembro 26, 2012 em Destaques por Gabriele Carvalho,http://blogsaudebrasil.com.br/2012/12/26/ministerio-habilita-mais-equipes-do-saude-da-familia-em-13-estados/
Homeopatia no SUS
HARMACIA BRASILEIRA - Quantos medicamentos homeopáticos serão disponibilizados à população? E que doenças poderão ser tratadas com eles?
Dra. Márcia Gutierrez - Aos poucos, felizmente, a PNPIC (Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares) vai se implantando, graças ao apoio de parceiros empenhados em vê-la consolidada. Um desses parceiros é o Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde - o DAF.
Por empenho do DAF, o Ministério da Saúde, no final de 2007, publicou a Portaria 3237, que define o elenco de referência dos medicamentos e insumos do componente básico da Assistência Farmacêutica. Traduzindo, trata-se da lista de medicamentos prioritários à atenção básica à saúde e compõe a Rename (Relação Nacional de Medicamentos).
Nessa Portaria, como conquista do DAF, foram incluídos dois medicamento fitoterápicos (Maytenus ilicifolia - espinheira santa, e Mykania glomerata - guaco) e medicamentos homeopáticos contidos na Farmacopéia Homeopática Brasileira 2ª. Edição. Estamos falando de cerca de 450 medicamentos homeopáticos. Esse número se amplia, e muito, quando pensamos em todas as escalas e potências possíveis para cada um deles.
A Portaria registra a homeopatia, como ela acontece, no Brasil, ou seja, ela não está presa a poucos medicamentos ou formulações que engessam as possibilidades de prescrição do médico. Ao contrário, ela garante que o homeopata brasileiro pode, também, no SUS, desenvolver a homeopatia que se faz, no Brasil.PHARMACIA BRASILEIRA - E as doenças, quais poderão ser tratadas com esses medicamentos?
Dra. Márcia Gutierrez - Para responder sobre as doenças que os medicamentos poderão tratar, precisamos explicar que a homeopatia não trata a doença e, sim, o doente. Na homeopatia, não existe um medicamento, por exemplo, antiinflamatório. O médico homeopata, diante de um processo inflamatório, dentre outras orientações possíveis, poderá prescrever um medicamento que atenda às características deste paciente, nesse processo.Por exemplo, há dois pacientes com um processo inflamatório no ouvido em uma queixa comum: a dor. Contudo, na anamnese, o médico vai encontrar sintomas que os diferencia. Um pode ter dor latejante, pulsante, enquanto o outro relata uma dor cortante. Um manifesta que a dor é sazonal e, sempre, acontece no mesmo ouvido. O outro fala que ela pode ocorrer, em momentos diversos e alterando os lados.
Sintomas mentais relacionados ao processo inflamatório, também, podem ajudar a diferenciar os pacientes, como depressão e tristeza, durante a dor, e irritação ou agitação no outro. Assim, a prescrição do medicamento atenderá a totalidade sintomática do paciente e não só sua queixa principal. Dois pacientes com inflamação de ouvido podem, na homeopatia, receber medicamentos diferentes.
Isto tudo é para dizer que não é possível listar as doenças tratadas por homeopatia, pois todas as pessoas podem ser tratadas. Existem limites, como existem limites em todas as terapêuticas.
PHARMACIA BRASILEIRA - Que benefícios a homeopatia trará, tanto para a rede pública, quanto para a população?
Dra. Márcia Gutierrez - Os números do SUS são, sempre, de grandes dimensões. Ao pensarmos que 150 milhões de pessoas são clientes do SUS, todo o custo que puder ser reduzido é significativo e pode trazer mudanças no fluxo de atendimento.
Comparado a muitos medicamentos alopáticos, hoje, adquiridos pelo SUS, medicamentos homeopáticos têm custo reduzido, mas esta não é a maior economia. A experiência na clínica homeopática mostra que o sucesso terapêutico na homeopatia está na restauração de um estado de equilíbrio do paciente, que evitará o seu retorno, por diferentes queixas relacionadas, ao mesmo mal. Menos retorno, menos custo, menor demanda, maior possibilidade de melhoria na qualidade do atendimento.
Todo sistema de saúde tem, sempre, uma equação difícil de ser resolvida: oferecer um bom serviço a baixo custo. Já para o paciente, e isto é o que de fato deveria ser o mais importante, os benefícios são muitos.
Gostaria de ressaltar a mudança cultural que um tratamento homeopático pode causar na vida de um paciente. Diferente da medicina convencional, a homeopatia não está fundamentada, centralizada no medicamento. O foco, e centro da atenção do médico homeopata, são o paciente e sua condição de adoecimento.
Diferente ainda da medicina convencional, que se prende ao medicamento, na homeopatia, o medicamento é uma das possibilidades dentro do tratamento. A homeopatia é uma medicina holística. Então, medicamento homeopático ou não, não será efetivo, se outros fatores que favorecem os estados de desequilíbrio não forem corrigidos ou reorientados.
Esta atenção com o paciente, quando absorvida por ele, será útil para uma vida inteira. A auto-observação, fundamental no tratamento homeopático, permite que o paciente saiba que caminhos o levam a um estado de doença, ou os mantêm em estado de saúde, de equilíbrio.PHARMACIA BRASILEIRA - O medicamento homeopático é menos vulnerável a reações adversas e a interações, suscita menos a prática do uso irracional, e a adesão do seu usuário ao tratamento é maior. A senhora pode falar desses benefícios?
Dra. Márcia Gutierrez - Existem duas grandes qualidades do medicamento homeopático que precisam ser ressaltadas, que são a sua segurança e a sua eficácia.
A segurança se dá, porque são utilizadas ultra-diluições das substâncias que deram origem ao medicamento. Ou seja, não existem riscos de intoxicação, superdosagem etc. Contudo, o uso inadequado pode, sim, mascarar sintomas, ou levar a interpretações erradas quanto à evolução do paciente, diante do tratamento.
Assim, medicamentos homeopáticos não ficam dispensados de uma prescrição feita por profissional habilitado e de uma atenção farmacêutica que poderá guiar o paciente para a melhor conduta a ser tomada, durante o tratamento.
Sua eficácia depende, também, obviamente, da correta indicação. O médico homeopata, se receber as informações necessárias por parte do paciente e dispõe do arsenal terapêutico adequado, conseguirá sucesso em sua clínica e isto é o que temos presenciado, ao longo dos anos, e do contato direto com paciente de homeopatia.PHARMACIA BRASILEIRA - Os medicamentos dispensados nas farmácias da rede SUS precisam ser prescritos pelos médicos. Há médicos homeopatas em número suficiente para atender a toda a população?
Dra. Márcia Gutierrez - A homeopatia é uma especialidade reconhecida pelo CRM (Conselho Regional de Medicina) e pelo CRMV (Conselho Regional de Medicina Veterinária). Assim, apenas estes profissionais e, também, os odontólogos podem prescrever medicamentos homeopáticos. Também, os farmacêuticos têm a especialidade em homeopatia reconhecida pelo CFF. Uma farmácia que manipula medicamentos homeopáticos necessariamente deve ter inscrito no CRF um profissional especialista em homeopatia, de acordo com a Resolução 440/CFF.
Sobre médicos, no SUS, temos alguns dados recentes que nos ajudam a perceber o bom desafio que temos pela frente. Estima-se que, no Brasil, existam, hoje, 15.000 médicos homeopatas, mas apenas cerca de 500 deles estão, no SUS, exercendo homeopatia. Isto é muito pouco, já que o SUS anualmente realiza 1 bilhão e 300 milhões de atendimento e destes 250.000 são em homeopatia.
O Brasil tem cerca de 5500 Municípios e apenas 157 deles oferecem homeopatia, nos centros de saúde. Concluindo, existe um grande passo a ser dado em número de atendimento em homeopatia que necessitará de um maior número de médicos homeopatas atuando no SUS. Embora não apareçam nesse senso apresentado, eles existem e podem ser deslocados para atendimento no SUS. Este é um dos detalhamentos a serem feitos na política.
O número de farmácias homeopáticas, no SUS, também, não é adequado à necessidade que se aproxima. Será necessário encontrar formas de viabilizar o acesso ao medicamento homeopático, seja na forma de parceria com a farmácia privada, seja na construção da farmácia homeopática pública, do laboratório industrial homeopático para o atendimento, no Estado, ou todas estas alternativas juntas. O importante é que, para todas elas, o farmacêutico homeopata é fundamental.
Uma boa notícia é que, no NASF (Núcleo de Atenção à Saúde da Família), farmacêuticos e médicos homeopatas estão incluídos e já há uma demanda do Ministério da Saúde / DAF para um programa de formação e profissionais homeopatas para o SUS.
Há um reflexo deste processo, que, a médio ou longo prazos, deverá ocorrer. Hoje, 70% dos profissionais médicos que se formam na Universidade são direcionados para trabalho no SUS. As faculdades de Medicina não formam homeopatas e nem médicos fitoterapeutas. Reitores devem estar atentos para o fato de que para formar um profissional médico preparado para o SUS, deverá formá-lo, também, nestas especialidades. Havendo esta formação, na academia, grupos de pesquisa se formam e uma nova cadeia de conhecimento será gerada.PHARMACIA BRASILEIRA - Outro problema - e com a mesma dimensão - é o seguinte: o modelo de farmácia homeopática, no Brasil, é individualizado e não em série. Ou seja, cada medicamento é produzido para um determinado paciente. O que os farmacêuticos, que são responsáveis pela produção e dispensação dos medicamentos, irão fazer para atender a uma demanda tão grande, no SUS?
Dra. Márcia Gutierrez - O gestor poderá adquirir medicamentos homeopáticos industrializados e esta é uma prática comum na aquisição de medicamentos alopáticos. No Brasil, existem laboratórios produtores de medicamentos homeopáticos. Contudo, a manipulação homeopática deverá ser muito solicitada pelo SUS, até pelas características da prescrição e da terapêutica.
Houve algumas experiências de sucesso em que o gestor optou pela implantação de uma farmácia pública homeopática (Juiz de Fora, São Paulo e Porto Alegre são alguns exemplos). Imaginamos que os pequenos centros deverão optar pela parceria com a farmácia privada. A Resolução 67, que trata das Boas Práticas de Manipulação, é exigida, também, com a farmácia pública, que poderá encontrar uma barreira econômica para se adequar.
A farmácia privada já tem um sistema de BPMFH (boas práticas), por exigência legal, ou seja, já se encontra em condição de produzir, com menor custo, ao Estado.
Na ausência de fornecedores de medicamentos industrializados, o Município poderá adquirir medicamentos homeopáticos e/ou fitoterápicos manipulados, de acordo com o item 5.10 da RDC número 67/2007 (anexo1): "em caráter excepcional, considerando o interesse público, desde que comprovada a inexistência do produto no mercado e justificada tecnicamente a necessidade da manipulação, a farmácia poderá ser contratada, conforme legislação em vigor, para o atendimento de preparações magistrais e oficinais, requeridas por estabelecimentos hospitalares e congêneres".
O farmacêutico homeopata deve estar bem atento a tudo isto e manter a sua farmácia, os seus colaboradores e toda equipe bem ajustados para um período de muita atividade no setor de manipulação homeopática. É bom lembrar que a preparação de medicamentos homeopáticos envolve uma técnica simples, o que é um fator muito positivo e facilitador na sua elaboração.
Contudo, a qualificação de fornecedores, a padronização de técnicas e o controle de processo magistral homeopático (não se espante, pois isto existe e é aplicável à homeopatia) são as garantias da qualidade do medicamento.PHARMACIA BRASILEIRA - O aumento repentino da demanda e a possibilidade de um não atendimento integral por parte dos farmacêuticos facilitariam a exploração da produção de homeopáticos e mesmo de serviços por aproveitadores ou por charlatães? A ABFH está atenta a esse risco iminente?
Dra. Márcia Gutierrez - Muita coisa foi construída, nos últimos anos, nesse sentido, pela ABFH (Associação Brasileira de Farmacêuticos Homeopatas), pelas Associações Regionais, por grupos de pesquisa em Homeopatia e pela FHB (Farmacopéia Homeopática Brasileira). Todos que estiverem interessados neste caminho precisam estar atualizados.
A farmácia e o farmacêutico podem acelerar este processo, envolvendo-se nas ações de divulgação da PNPIC, ou apenas contando aos cidadãos sobre o seu direito garantido pela política.
A ABFH prima pela defesa da Homeopatia e do farmacêutico homeopata. Ao longo destas quase duas décadas de existência, vem acompanhado a evolução do segmento de farmácia magistral e sabe que a farmacotécnica homeopática e os processos magistrais homeopáticos devem acompanhar este momento em que a qualidade deve estar presente em todas as etapas do processo, seja da escolha dos insumos utilizados, qualificação dos fornecedores, aprimoramento e padronização da técnica, até a atenção farmacêutica em homeopatia, em que os reais conhecimentos em Homeopatia por parte do farmacêutico são testados e são fundamentais na adesão do paciente ao tratamento. A ABFH está envolvida em projetos que facilitem a inclusão do farmacêutico homeopata nesse processo.PHARMACIA BRASILEIRA - A entrada da Homeopatia, no SUS, é resultado da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), criada pela Portaria 971/2006, do Ministério da Saúde. O que significa esta política?
Dra. Márcia Gutierrez - A homeopatia está, oficialmente, no SUS, graças à PNPIC. A Política é uma recomendação feita aos gestores de saúde, em todas as esferas, ou seja, municipal, estadual e federal, para que disponibilizem atendimento em saúde à população por práticas antes não previstas, como a fitoterapia, a homeopatia, a acupuntura e outras.
Contudo, esta Portaria deve gerar conseqüências e estas conseqüências é que estão para acontecer. Muitas iniciativas devem ser tomadas, a partir da política para a implantação deste novo serviço, mas a política não as prevê. Os gestores não sabem como implantar, que recursos estarão disponíveis e até mesmo quais serão necessários.
A Política descreve diretrizes, mas não define o quanto será investido para o seu desenvolvimento. Entende-se que este segundo momento da política acontecerá, quando houver demanda. Então, agora, a população, o cidadão e usuário do SUS deve saber que ele tem direito a escolher por uma terapêutica diferente da convencional (alopática) e o Estado o dever de prover-lhe.PHARMACIA BRASILEIRA - A ABFH criou um programa de qualificação para farmácias e farmacêuticos homeopatas. O programa foi produzido, levando-se em conta este momento de expansão da produção?
Dra. Márcia Gutierrez - O aumento na demanda por homeopatia deve ocorrer, num tempo muito curto, e insistimos que será bom que todos os interessados estejam preparados. O setor magistral qualificou-se muito, nos últimos anos, e a homeopatia acompanhou esse movimento de qualidade.
Contudo, existem peculiaridades na homeopatia que nos diferenciam da manipulação alopática, mas que também exigem soluções diferenciadas.
Por exemplo, o controle de qualidade de matérias-primas utilizadas na alopatia em geral pode ser encontrado em farmacopéias e compêndios especializados.
Como realizar controle de qualidade de matrizes homeopáticas? Como assegurar a qualidade de matrizes homeopáticas em estoque, por anos, em nossas farmácias? A ABFH estabeleceu um protocolo de análise de matrizes, que concentrará dados, em nível nacional, permitindo que, a partir deles, possamos definir prazo de validade, condições ideais de armazenamento e conseqüentemente prazo de validade.
Este é um dos componentes do Qualihfarma, que deverá, ainda, contemplar a educação continuada à distância e a qualificação de fornecedores. A primeira parte deste programa que trata do controle de qualidade já está em andamento e os interessados podem procurar a ABFH para maiores informações.PHARMACIA BRASILEIRA - Como a senhora avalia a qualificação dos farmacêuticos homeopatas brasileiros?
Dra. Márcia Gutierrez - O farmacêutico homeopata brasileiro tem uma oportunidade de desenvolvimento de trabalho que é invejada por boa parte dos farmacêuticos homeopatas do restante do mundo. Aqui, manipulamos, mediante prescrição e com toda a individualização necessária para o atendimento das necessidades do paciente.
Mesmo havendo espaço para o medicamento homeopático industrializado, temos uma escola de Homeopatia que ensinou ao médico uma prescrição muito precisa. Mais que isso, com essa liberdade prescritiva e a disposição das farmácias no aviamento dessas prescrições, permitiu que muitas inovações, na clínica homeopática, pudessem ocorrer.
Temos uma experiência em homeopatia que deveria ser melhor divulgada para o mundo. Uma colega costuma dizer que só não nos conhecem mais, por causa da língua. Embora exista uma produção científica em Homeopatia, seus resultados chegam pouco, em outros países, e, assim, não há muito troca.
Sim, o farmacêutico homeopata encarou, ao longo dos últimos 20 anos, uma série de desafios e vem passando por eles, de forma elogiável, com o objetivo de manter a homeopatia em alto nível de qualidade e de eficácia. O farmacêutico homeopata sabe que a qualidade do medicamento homeopático não pode ser um viés dentro do tratamento.PHARMACIA BRASILEIRA - Quando, enfim, teremos um país homeopatizado?
Dra. Márcia Gutierrez - Acho que, a partir da aprovação da Política, podemos dizer que temos a possibilidade de homeopatização. Interessante esse processo, pois, agora, é a vez de o cidadão manifestar-se em favor de um direito garantido pela política: o direito de acesso à homeopatia, à fitoterapia, à acupuntura e a outras terapias.
Este exercício de cidadania certamente eleva o nível de consciência da população sobre o seu papel na sociedade e nas mudanças possíveis.
Na homeopatia, esta é uma das expectativas que aceleram um processo de cura. O auto-conhecimento que se adquire, a partir da auto-observação, permite que o indivíduo, ao longo do tempo, descubra que possibilidades ele tem de adoecer, de evitar que isto ocorra e até de se curar. É, quase sempre, uma questão de escolha. Neste momento de homeopatização do País, estamos diante das possibilidades. Precisamos conquistá-la, demonstrando o interesse.PHARMACIA BRASILEIRA - Que papel terá o farmacêutico homeopata nesse contexto de transformações que sacodem o SUS?
Dra. Márcia Gutierrez - O farmacêutico, como profissional de saúde, homeopata ou não, não pode omitir-se, diante da não implantação da Política. Justificada a sua presença, no SUS, passa a ser um direito da população e devemos facilitar o acesso a ela, assim como as demais terapêuticas que deverão ser disponibilizadas.
Os homeopatas em especial devem envolver-se, pois existem benefícios indiretos importantíssimos garantidos pela Política. Acredita-se que 70% dos médicos formados pelas faculdades de Medicina, hoje, são direcionados ao trabalho no SUS. A partir do momento em que o SUS necessita de médicos homeopatas, estes profissionais passam a exigir que as faculdades os formem, também, para esta especialidade.
Uma vez implantada a cadeira de Homeopatia, nas faculdades de Medicina, como parte integrante da formação do médico, núcleos de pesquisa se formam e verbas à pesquisa em Homeopatia (garantidas pela política) devem, também, ocorrer. O farmacêutico homeopata deve estar atento, garantindo a sua participação em todo este processo, gerado, a partir deste novo momento.
Eu gostaria de completar esta oportunidade, dizendo que a PNPIC é conseqüência do estado democrático em que vivemos. Não é possível que terapêuticas que contribuam para a qualidade de vida da população cuja eficácia e segurança são pontos fortes, cujos conhecimentos fazem parte da história do País e do conhecimento popular, no caso da fitoterapia, fiquem restritas a consultórios particulares e conseqüentemente ao alcance apenas da minoria.
No momento, temos a oportunidade de exercitar nosso direito dentro desse modelo democrático, exigindo que ela saia do papel, da teoria e se efetive, para que possa ser escolhida por aquele que pretende ser tratado por ela. Acho que a manifestação dessa vontade é, também, um exercício democrático próprio de um estado de direito.
Uma forma de manifestação é a assinatura do abaixo assinado coordenado pela ONG Ação pelo Semelhante, intitulado Homeopatia Direito de Todos, que pode ser feito em farmácias homeopáticas (muitas já disponibilizaram para população) ou mesmo por meio eletrônico, através do site www.semelhante.org.br.PHARMACIA BRASILEIRA - Dra. Márcia, a Política recomenda, mas não obriga, que os Municípios incluam a homeopatia na saúde pública. Qual a sua expectativas sobre a adesão dos Municípios à homeopatia?
Dra. Márcia Gutierrez - Como homeopata, a minha vontade de ver efetivado o atendimento em homeopatia aos usuários do SUS é muito grande. Contudo, vale repetir quantas vezes forem necessárias, que a Portaria é uma recomendação que permite e dá liberdade ao gestor para a inclusão da homeopatia e demais terapêuticas previstas pela política no rol de atendimentos. Daí até a sua implantação, algumas ações devem acontecer.
Imaginemos cada um de nós como administrador de um negócio, seja ele do ramo de atividade que for. Um administrador de visão normalmente se antecipa diante das tendências, sempre que possível. Sai à frente do negócio e se destaca aquele que se antecipa, aquele que é pró-ativo.
Outros aguardarão a tendência se concretizar, em moda ou atualidade, para, então, a incorporarem ao negócio. Nesta comparação, temos exemplos de gestores que já oferecem a homeopatia e que vêm se ajustando quanto ao acesso ao medicamento, além de outras medidas.
Muitos, e talvez a maioria dos gestores, aguardarão que um movimento popular os cobre por isto. Não é uma crítica, é um fato. A demanda do SUS é algo assustador em números. Então, claro, o gestor acaba priorizando.
Um colega farmacêutico que já foi gestor e, hoje, ocupa cargo no Ministério da Saúde já revelou publicamente que o maior trabalho do gestor, atualmente, está em acelerar processo de aquisição de medicamentos por ordem judicial. Esta é uma grande demanda atual e que ocorre por um movimento popular. A população sabe que, a partir de uma determinação da Justiça, o Estado deve atender à sua necessidade de medicamento. Então, ela exercita esse seu direito.
Com a homeopatia acontecerá o mesmo. Se a população souber os benefícios que podem ocorrer em sua saúde, a partir de um atendimento em homeopatia e que este atendimento pode ser disponibilizado, nos centros de saúde, poderá mover o gestor a buscar por esta terapêutica.PHARMACIA BRASILEIRA - E quem será o maior interessado em divulgar os benefícios da homeopatia e em cobrar a sua inclusão, no serviço público, pelos gestores municipais?
Dra. Márcia Gutierrez - Bem, acredito que todo profissional de saúde que conhece os benefícios da homeopatia e sua aplicabilidade serão defensores da sua disponibilização, no SUS. Mas aposto mesmo em um movimento dos homeopatas. Afinal, depois da população, devido à qualidade de saúde que terá, estes serão os beneficiados diretamente com esta ampliação da homeopatia.
Os farmacêuticos, pelo campo de trabalho expandido, já que certamente as parcerias com o Estado, em pequenos centros, serão fundamentais para a sua efetivação e a garantia de acesso ao medicamento. O clínico homeopata, por sua vez, poderá desenvolver a sua clínica na atividade pública que, normalmente, já faz parte de sua atividade profissional. Isto amplia a sua experiência e cria maior movimentação na clínica particular. As entidades devem esclarecer os seus profissionais sobre este assunto, mas os profissionais devem também estar informados.
A ABFH tem disponibilizado para os seus associados um kit para que eles o divulguem. Os interessados em divulgá-lo, em suas farmácias, podem fazer contato com a nossa secretaria, em São Paulo, pelo telefone (11) 5574-5278 ou pelo e-mailabfh@abfh.com.br
Dra. Márcia Gutierrez - Aos poucos, felizmente, a PNPIC (Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares) vai se implantando, graças ao apoio de parceiros empenhados em vê-la consolidada. Um desses parceiros é o Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde - o DAF.
Por empenho do DAF, o Ministério da Saúde, no final de 2007, publicou a Portaria 3237, que define o elenco de referência dos medicamentos e insumos do componente básico da Assistência Farmacêutica. Traduzindo, trata-se da lista de medicamentos prioritários à atenção básica à saúde e compõe a Rename (Relação Nacional de Medicamentos).
Nessa Portaria, como conquista do DAF, foram incluídos dois medicamento fitoterápicos (Maytenus ilicifolia - espinheira santa, e Mykania glomerata - guaco) e medicamentos homeopáticos contidos na Farmacopéia Homeopática Brasileira 2ª. Edição. Estamos falando de cerca de 450 medicamentos homeopáticos. Esse número se amplia, e muito, quando pensamos em todas as escalas e potências possíveis para cada um deles.
A Portaria registra a homeopatia, como ela acontece, no Brasil, ou seja, ela não está presa a poucos medicamentos ou formulações que engessam as possibilidades de prescrição do médico. Ao contrário, ela garante que o homeopata brasileiro pode, também, no SUS, desenvolver a homeopatia que se faz, no Brasil.PHARMACIA BRASILEIRA - E as doenças, quais poderão ser tratadas com esses medicamentos?
Dra. Márcia Gutierrez - Para responder sobre as doenças que os medicamentos poderão tratar, precisamos explicar que a homeopatia não trata a doença e, sim, o doente. Na homeopatia, não existe um medicamento, por exemplo, antiinflamatório. O médico homeopata, diante de um processo inflamatório, dentre outras orientações possíveis, poderá prescrever um medicamento que atenda às características deste paciente, nesse processo.Por exemplo, há dois pacientes com um processo inflamatório no ouvido em uma queixa comum: a dor. Contudo, na anamnese, o médico vai encontrar sintomas que os diferencia. Um pode ter dor latejante, pulsante, enquanto o outro relata uma dor cortante. Um manifesta que a dor é sazonal e, sempre, acontece no mesmo ouvido. O outro fala que ela pode ocorrer, em momentos diversos e alterando os lados.
Sintomas mentais relacionados ao processo inflamatório, também, podem ajudar a diferenciar os pacientes, como depressão e tristeza, durante a dor, e irritação ou agitação no outro. Assim, a prescrição do medicamento atenderá a totalidade sintomática do paciente e não só sua queixa principal. Dois pacientes com inflamação de ouvido podem, na homeopatia, receber medicamentos diferentes.
Isto tudo é para dizer que não é possível listar as doenças tratadas por homeopatia, pois todas as pessoas podem ser tratadas. Existem limites, como existem limites em todas as terapêuticas.
PHARMACIA BRASILEIRA - Que benefícios a homeopatia trará, tanto para a rede pública, quanto para a população?
Dra. Márcia Gutierrez - Os números do SUS são, sempre, de grandes dimensões. Ao pensarmos que 150 milhões de pessoas são clientes do SUS, todo o custo que puder ser reduzido é significativo e pode trazer mudanças no fluxo de atendimento.
Comparado a muitos medicamentos alopáticos, hoje, adquiridos pelo SUS, medicamentos homeopáticos têm custo reduzido, mas esta não é a maior economia. A experiência na clínica homeopática mostra que o sucesso terapêutico na homeopatia está na restauração de um estado de equilíbrio do paciente, que evitará o seu retorno, por diferentes queixas relacionadas, ao mesmo mal. Menos retorno, menos custo, menor demanda, maior possibilidade de melhoria na qualidade do atendimento.
Todo sistema de saúde tem, sempre, uma equação difícil de ser resolvida: oferecer um bom serviço a baixo custo. Já para o paciente, e isto é o que de fato deveria ser o mais importante, os benefícios são muitos.
Gostaria de ressaltar a mudança cultural que um tratamento homeopático pode causar na vida de um paciente. Diferente da medicina convencional, a homeopatia não está fundamentada, centralizada no medicamento. O foco, e centro da atenção do médico homeopata, são o paciente e sua condição de adoecimento.
Diferente ainda da medicina convencional, que se prende ao medicamento, na homeopatia, o medicamento é uma das possibilidades dentro do tratamento. A homeopatia é uma medicina holística. Então, medicamento homeopático ou não, não será efetivo, se outros fatores que favorecem os estados de desequilíbrio não forem corrigidos ou reorientados.
Esta atenção com o paciente, quando absorvida por ele, será útil para uma vida inteira. A auto-observação, fundamental no tratamento homeopático, permite que o paciente saiba que caminhos o levam a um estado de doença, ou os mantêm em estado de saúde, de equilíbrio.PHARMACIA BRASILEIRA - O medicamento homeopático é menos vulnerável a reações adversas e a interações, suscita menos a prática do uso irracional, e a adesão do seu usuário ao tratamento é maior. A senhora pode falar desses benefícios?
Dra. Márcia Gutierrez - Existem duas grandes qualidades do medicamento homeopático que precisam ser ressaltadas, que são a sua segurança e a sua eficácia.
A segurança se dá, porque são utilizadas ultra-diluições das substâncias que deram origem ao medicamento. Ou seja, não existem riscos de intoxicação, superdosagem etc. Contudo, o uso inadequado pode, sim, mascarar sintomas, ou levar a interpretações erradas quanto à evolução do paciente, diante do tratamento.
Assim, medicamentos homeopáticos não ficam dispensados de uma prescrição feita por profissional habilitado e de uma atenção farmacêutica que poderá guiar o paciente para a melhor conduta a ser tomada, durante o tratamento.
Sua eficácia depende, também, obviamente, da correta indicação. O médico homeopata, se receber as informações necessárias por parte do paciente e dispõe do arsenal terapêutico adequado, conseguirá sucesso em sua clínica e isto é o que temos presenciado, ao longo dos anos, e do contato direto com paciente de homeopatia.PHARMACIA BRASILEIRA - Os medicamentos dispensados nas farmácias da rede SUS precisam ser prescritos pelos médicos. Há médicos homeopatas em número suficiente para atender a toda a população?
Dra. Márcia Gutierrez - A homeopatia é uma especialidade reconhecida pelo CRM (Conselho Regional de Medicina) e pelo CRMV (Conselho Regional de Medicina Veterinária). Assim, apenas estes profissionais e, também, os odontólogos podem prescrever medicamentos homeopáticos. Também, os farmacêuticos têm a especialidade em homeopatia reconhecida pelo CFF. Uma farmácia que manipula medicamentos homeopáticos necessariamente deve ter inscrito no CRF um profissional especialista em homeopatia, de acordo com a Resolução 440/CFF.
Sobre médicos, no SUS, temos alguns dados recentes que nos ajudam a perceber o bom desafio que temos pela frente. Estima-se que, no Brasil, existam, hoje, 15.000 médicos homeopatas, mas apenas cerca de 500 deles estão, no SUS, exercendo homeopatia. Isto é muito pouco, já que o SUS anualmente realiza 1 bilhão e 300 milhões de atendimento e destes 250.000 são em homeopatia.
O Brasil tem cerca de 5500 Municípios e apenas 157 deles oferecem homeopatia, nos centros de saúde. Concluindo, existe um grande passo a ser dado em número de atendimento em homeopatia que necessitará de um maior número de médicos homeopatas atuando no SUS. Embora não apareçam nesse senso apresentado, eles existem e podem ser deslocados para atendimento no SUS. Este é um dos detalhamentos a serem feitos na política.
O número de farmácias homeopáticas, no SUS, também, não é adequado à necessidade que se aproxima. Será necessário encontrar formas de viabilizar o acesso ao medicamento homeopático, seja na forma de parceria com a farmácia privada, seja na construção da farmácia homeopática pública, do laboratório industrial homeopático para o atendimento, no Estado, ou todas estas alternativas juntas. O importante é que, para todas elas, o farmacêutico homeopata é fundamental.
Uma boa notícia é que, no NASF (Núcleo de Atenção à Saúde da Família), farmacêuticos e médicos homeopatas estão incluídos e já há uma demanda do Ministério da Saúde / DAF para um programa de formação e profissionais homeopatas para o SUS.
Há um reflexo deste processo, que, a médio ou longo prazos, deverá ocorrer. Hoje, 70% dos profissionais médicos que se formam na Universidade são direcionados para trabalho no SUS. As faculdades de Medicina não formam homeopatas e nem médicos fitoterapeutas. Reitores devem estar atentos para o fato de que para formar um profissional médico preparado para o SUS, deverá formá-lo, também, nestas especialidades. Havendo esta formação, na academia, grupos de pesquisa se formam e uma nova cadeia de conhecimento será gerada.PHARMACIA BRASILEIRA - Outro problema - e com a mesma dimensão - é o seguinte: o modelo de farmácia homeopática, no Brasil, é individualizado e não em série. Ou seja, cada medicamento é produzido para um determinado paciente. O que os farmacêuticos, que são responsáveis pela produção e dispensação dos medicamentos, irão fazer para atender a uma demanda tão grande, no SUS?
Dra. Márcia Gutierrez - O gestor poderá adquirir medicamentos homeopáticos industrializados e esta é uma prática comum na aquisição de medicamentos alopáticos. No Brasil, existem laboratórios produtores de medicamentos homeopáticos. Contudo, a manipulação homeopática deverá ser muito solicitada pelo SUS, até pelas características da prescrição e da terapêutica.
Houve algumas experiências de sucesso em que o gestor optou pela implantação de uma farmácia pública homeopática (Juiz de Fora, São Paulo e Porto Alegre são alguns exemplos). Imaginamos que os pequenos centros deverão optar pela parceria com a farmácia privada. A Resolução 67, que trata das Boas Práticas de Manipulação, é exigida, também, com a farmácia pública, que poderá encontrar uma barreira econômica para se adequar.
A farmácia privada já tem um sistema de BPMFH (boas práticas), por exigência legal, ou seja, já se encontra em condição de produzir, com menor custo, ao Estado.
Na ausência de fornecedores de medicamentos industrializados, o Município poderá adquirir medicamentos homeopáticos e/ou fitoterápicos manipulados, de acordo com o item 5.10 da RDC número 67/2007 (anexo1): "em caráter excepcional, considerando o interesse público, desde que comprovada a inexistência do produto no mercado e justificada tecnicamente a necessidade da manipulação, a farmácia poderá ser contratada, conforme legislação em vigor, para o atendimento de preparações magistrais e oficinais, requeridas por estabelecimentos hospitalares e congêneres".
O farmacêutico homeopata deve estar bem atento a tudo isto e manter a sua farmácia, os seus colaboradores e toda equipe bem ajustados para um período de muita atividade no setor de manipulação homeopática. É bom lembrar que a preparação de medicamentos homeopáticos envolve uma técnica simples, o que é um fator muito positivo e facilitador na sua elaboração.
Contudo, a qualificação de fornecedores, a padronização de técnicas e o controle de processo magistral homeopático (não se espante, pois isto existe e é aplicável à homeopatia) são as garantias da qualidade do medicamento.PHARMACIA BRASILEIRA - O aumento repentino da demanda e a possibilidade de um não atendimento integral por parte dos farmacêuticos facilitariam a exploração da produção de homeopáticos e mesmo de serviços por aproveitadores ou por charlatães? A ABFH está atenta a esse risco iminente?
Dra. Márcia Gutierrez - Muita coisa foi construída, nos últimos anos, nesse sentido, pela ABFH (Associação Brasileira de Farmacêuticos Homeopatas), pelas Associações Regionais, por grupos de pesquisa em Homeopatia e pela FHB (Farmacopéia Homeopática Brasileira). Todos que estiverem interessados neste caminho precisam estar atualizados.
A farmácia e o farmacêutico podem acelerar este processo, envolvendo-se nas ações de divulgação da PNPIC, ou apenas contando aos cidadãos sobre o seu direito garantido pela política.
A ABFH prima pela defesa da Homeopatia e do farmacêutico homeopata. Ao longo destas quase duas décadas de existência, vem acompanhado a evolução do segmento de farmácia magistral e sabe que a farmacotécnica homeopática e os processos magistrais homeopáticos devem acompanhar este momento em que a qualidade deve estar presente em todas as etapas do processo, seja da escolha dos insumos utilizados, qualificação dos fornecedores, aprimoramento e padronização da técnica, até a atenção farmacêutica em homeopatia, em que os reais conhecimentos em Homeopatia por parte do farmacêutico são testados e são fundamentais na adesão do paciente ao tratamento. A ABFH está envolvida em projetos que facilitem a inclusão do farmacêutico homeopata nesse processo.PHARMACIA BRASILEIRA - A entrada da Homeopatia, no SUS, é resultado da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), criada pela Portaria 971/2006, do Ministério da Saúde. O que significa esta política?
Dra. Márcia Gutierrez - A homeopatia está, oficialmente, no SUS, graças à PNPIC. A Política é uma recomendação feita aos gestores de saúde, em todas as esferas, ou seja, municipal, estadual e federal, para que disponibilizem atendimento em saúde à população por práticas antes não previstas, como a fitoterapia, a homeopatia, a acupuntura e outras.
Contudo, esta Portaria deve gerar conseqüências e estas conseqüências é que estão para acontecer. Muitas iniciativas devem ser tomadas, a partir da política para a implantação deste novo serviço, mas a política não as prevê. Os gestores não sabem como implantar, que recursos estarão disponíveis e até mesmo quais serão necessários.
A Política descreve diretrizes, mas não define o quanto será investido para o seu desenvolvimento. Entende-se que este segundo momento da política acontecerá, quando houver demanda. Então, agora, a população, o cidadão e usuário do SUS deve saber que ele tem direito a escolher por uma terapêutica diferente da convencional (alopática) e o Estado o dever de prover-lhe.PHARMACIA BRASILEIRA - A ABFH criou um programa de qualificação para farmácias e farmacêuticos homeopatas. O programa foi produzido, levando-se em conta este momento de expansão da produção?
Dra. Márcia Gutierrez - O aumento na demanda por homeopatia deve ocorrer, num tempo muito curto, e insistimos que será bom que todos os interessados estejam preparados. O setor magistral qualificou-se muito, nos últimos anos, e a homeopatia acompanhou esse movimento de qualidade.
Contudo, existem peculiaridades na homeopatia que nos diferenciam da manipulação alopática, mas que também exigem soluções diferenciadas.
Por exemplo, o controle de qualidade de matérias-primas utilizadas na alopatia em geral pode ser encontrado em farmacopéias e compêndios especializados.
Como realizar controle de qualidade de matrizes homeopáticas? Como assegurar a qualidade de matrizes homeopáticas em estoque, por anos, em nossas farmácias? A ABFH estabeleceu um protocolo de análise de matrizes, que concentrará dados, em nível nacional, permitindo que, a partir deles, possamos definir prazo de validade, condições ideais de armazenamento e conseqüentemente prazo de validade.
Este é um dos componentes do Qualihfarma, que deverá, ainda, contemplar a educação continuada à distância e a qualificação de fornecedores. A primeira parte deste programa que trata do controle de qualidade já está em andamento e os interessados podem procurar a ABFH para maiores informações.PHARMACIA BRASILEIRA - Como a senhora avalia a qualificação dos farmacêuticos homeopatas brasileiros?
Dra. Márcia Gutierrez - O farmacêutico homeopata brasileiro tem uma oportunidade de desenvolvimento de trabalho que é invejada por boa parte dos farmacêuticos homeopatas do restante do mundo. Aqui, manipulamos, mediante prescrição e com toda a individualização necessária para o atendimento das necessidades do paciente.
Mesmo havendo espaço para o medicamento homeopático industrializado, temos uma escola de Homeopatia que ensinou ao médico uma prescrição muito precisa. Mais que isso, com essa liberdade prescritiva e a disposição das farmácias no aviamento dessas prescrições, permitiu que muitas inovações, na clínica homeopática, pudessem ocorrer.
Temos uma experiência em homeopatia que deveria ser melhor divulgada para o mundo. Uma colega costuma dizer que só não nos conhecem mais, por causa da língua. Embora exista uma produção científica em Homeopatia, seus resultados chegam pouco, em outros países, e, assim, não há muito troca.
Sim, o farmacêutico homeopata encarou, ao longo dos últimos 20 anos, uma série de desafios e vem passando por eles, de forma elogiável, com o objetivo de manter a homeopatia em alto nível de qualidade e de eficácia. O farmacêutico homeopata sabe que a qualidade do medicamento homeopático não pode ser um viés dentro do tratamento.PHARMACIA BRASILEIRA - Quando, enfim, teremos um país homeopatizado?
Dra. Márcia Gutierrez - Acho que, a partir da aprovação da Política, podemos dizer que temos a possibilidade de homeopatização. Interessante esse processo, pois, agora, é a vez de o cidadão manifestar-se em favor de um direito garantido pela política: o direito de acesso à homeopatia, à fitoterapia, à acupuntura e a outras terapias.
Este exercício de cidadania certamente eleva o nível de consciência da população sobre o seu papel na sociedade e nas mudanças possíveis.
Na homeopatia, esta é uma das expectativas que aceleram um processo de cura. O auto-conhecimento que se adquire, a partir da auto-observação, permite que o indivíduo, ao longo do tempo, descubra que possibilidades ele tem de adoecer, de evitar que isto ocorra e até de se curar. É, quase sempre, uma questão de escolha. Neste momento de homeopatização do País, estamos diante das possibilidades. Precisamos conquistá-la, demonstrando o interesse.PHARMACIA BRASILEIRA - Que papel terá o farmacêutico homeopata nesse contexto de transformações que sacodem o SUS?
Dra. Márcia Gutierrez - O farmacêutico, como profissional de saúde, homeopata ou não, não pode omitir-se, diante da não implantação da Política. Justificada a sua presença, no SUS, passa a ser um direito da população e devemos facilitar o acesso a ela, assim como as demais terapêuticas que deverão ser disponibilizadas.
Os homeopatas em especial devem envolver-se, pois existem benefícios indiretos importantíssimos garantidos pela Política. Acredita-se que 70% dos médicos formados pelas faculdades de Medicina, hoje, são direcionados ao trabalho no SUS. A partir do momento em que o SUS necessita de médicos homeopatas, estes profissionais passam a exigir que as faculdades os formem, também, para esta especialidade.
Uma vez implantada a cadeira de Homeopatia, nas faculdades de Medicina, como parte integrante da formação do médico, núcleos de pesquisa se formam e verbas à pesquisa em Homeopatia (garantidas pela política) devem, também, ocorrer. O farmacêutico homeopata deve estar atento, garantindo a sua participação em todo este processo, gerado, a partir deste novo momento.
Eu gostaria de completar esta oportunidade, dizendo que a PNPIC é conseqüência do estado democrático em que vivemos. Não é possível que terapêuticas que contribuam para a qualidade de vida da população cuja eficácia e segurança são pontos fortes, cujos conhecimentos fazem parte da história do País e do conhecimento popular, no caso da fitoterapia, fiquem restritas a consultórios particulares e conseqüentemente ao alcance apenas da minoria.
No momento, temos a oportunidade de exercitar nosso direito dentro desse modelo democrático, exigindo que ela saia do papel, da teoria e se efetive, para que possa ser escolhida por aquele que pretende ser tratado por ela. Acho que a manifestação dessa vontade é, também, um exercício democrático próprio de um estado de direito.
Uma forma de manifestação é a assinatura do abaixo assinado coordenado pela ONG Ação pelo Semelhante, intitulado Homeopatia Direito de Todos, que pode ser feito em farmácias homeopáticas (muitas já disponibilizaram para população) ou mesmo por meio eletrônico, através do site www.semelhante.org.br.PHARMACIA BRASILEIRA - Dra. Márcia, a Política recomenda, mas não obriga, que os Municípios incluam a homeopatia na saúde pública. Qual a sua expectativas sobre a adesão dos Municípios à homeopatia?
Dra. Márcia Gutierrez - Como homeopata, a minha vontade de ver efetivado o atendimento em homeopatia aos usuários do SUS é muito grande. Contudo, vale repetir quantas vezes forem necessárias, que a Portaria é uma recomendação que permite e dá liberdade ao gestor para a inclusão da homeopatia e demais terapêuticas previstas pela política no rol de atendimentos. Daí até a sua implantação, algumas ações devem acontecer.
Imaginemos cada um de nós como administrador de um negócio, seja ele do ramo de atividade que for. Um administrador de visão normalmente se antecipa diante das tendências, sempre que possível. Sai à frente do negócio e se destaca aquele que se antecipa, aquele que é pró-ativo.
Outros aguardarão a tendência se concretizar, em moda ou atualidade, para, então, a incorporarem ao negócio. Nesta comparação, temos exemplos de gestores que já oferecem a homeopatia e que vêm se ajustando quanto ao acesso ao medicamento, além de outras medidas.
Muitos, e talvez a maioria dos gestores, aguardarão que um movimento popular os cobre por isto. Não é uma crítica, é um fato. A demanda do SUS é algo assustador em números. Então, claro, o gestor acaba priorizando.
Um colega farmacêutico que já foi gestor e, hoje, ocupa cargo no Ministério da Saúde já revelou publicamente que o maior trabalho do gestor, atualmente, está em acelerar processo de aquisição de medicamentos por ordem judicial. Esta é uma grande demanda atual e que ocorre por um movimento popular. A população sabe que, a partir de uma determinação da Justiça, o Estado deve atender à sua necessidade de medicamento. Então, ela exercita esse seu direito.
Com a homeopatia acontecerá o mesmo. Se a população souber os benefícios que podem ocorrer em sua saúde, a partir de um atendimento em homeopatia e que este atendimento pode ser disponibilizado, nos centros de saúde, poderá mover o gestor a buscar por esta terapêutica.PHARMACIA BRASILEIRA - E quem será o maior interessado em divulgar os benefícios da homeopatia e em cobrar a sua inclusão, no serviço público, pelos gestores municipais?
Dra. Márcia Gutierrez - Bem, acredito que todo profissional de saúde que conhece os benefícios da homeopatia e sua aplicabilidade serão defensores da sua disponibilização, no SUS. Mas aposto mesmo em um movimento dos homeopatas. Afinal, depois da população, devido à qualidade de saúde que terá, estes serão os beneficiados diretamente com esta ampliação da homeopatia.
Os farmacêuticos, pelo campo de trabalho expandido, já que certamente as parcerias com o Estado, em pequenos centros, serão fundamentais para a sua efetivação e a garantia de acesso ao medicamento. O clínico homeopata, por sua vez, poderá desenvolver a sua clínica na atividade pública que, normalmente, já faz parte de sua atividade profissional. Isto amplia a sua experiência e cria maior movimentação na clínica particular. As entidades devem esclarecer os seus profissionais sobre este assunto, mas os profissionais devem também estar informados.
A ABFH tem disponibilizado para os seus associados um kit para que eles o divulguem. Os interessados em divulgá-lo, em suas farmácias, podem fazer contato com a nossa secretaria, em São Paulo, pelo telefone (11) 5574-5278 ou pelo e-mailabfh@abfh.com.br
■ Nota da redação: o e-mail da Dra. Márcia Gutierrez, Presidente da ABFH, é
marcia@sensitiva.com.br
PMAQ
É um programa que tem como principal objetivo induzir a ampliação do acesso e a melhoria da qualidade da atenção básica, com garantia de um padrão de qualidade comparável nacional, regional e localmente de maneira a permitir maior transparência e efetividade das ações governamentais direcionadas à Atenção Básica em Saúde.
Adesão e contratualização
Quantas equipes de atenção básica por município poderão aderir no PMAQ?
Para a adesão em 2011 (correspondendo ao período 2011-2012), por município, foi definido que o teto de Equipes de Atenção Básica (EAB) será de 50% do número de equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF). Cada município poderá aderir o equivalente a 50% de suas Equipes de Saúde da Família (SF). Exemplo: Um município com 24 equipes de SF e 5 EAB que se organizam em outras modalidades, poderá aderir o equivalente a 50% de suas equipes de SF, podendo incluir neste número EAB com outras modalidades. Nesse caso, o limite de adesão desse município será de 12 de suas 29 equipes. Quando 50% resultar em um número com fração, este será arredondado para cima. Quando houver adesão de EAB de outras modalidades (dentro das condições previstas "parametrização" no programa), o cálculo do teto por município será feito considerando a equivalência dessas com as equipes de saúde da família (conforme previsto no programa). Nos casos em que a cobertura da ESF é igual a zero, o município poderá aderir inicialmente com 1 (uma) EAB. Os municípios com apenas 1 (uma) equipe de saúde da família poderão fazer a adesão dessa equipe.
Posso cadastrar todas as equipes de ESF e de UBS Tradicionais?
Sim, é possível cadastrar todas as equipes. No Sistema de Gestão de Programas do DAB (SGDAB) o gestor municipal após todas as EAB estiverem cadastradas (Adesão das EAB), fará a homologação com ordenamento/ranqueamento das EAB do seu município, ou seja, irá numerar as equipes por ordem de prioridade para adesão.
Por que o Ministério da Saúde fixou em 17.669 equipes para adesão?
Em decorrência do cronograma de evolução logística, administrativa e orçamentária do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB), em seu primeiro ano de implantação, foi fixado em reunião da CIT (Comissão Intergestores Tripartite) de agosto (2011), para a adesão em 2011 (correspondendo ao período 2011-2012), por município, tetos percentuais de Equipe de Atenção Básica (EAB) que poderão aderir ao Programa, considerando o número de equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF). Para os primeiros 6 meses, o número total de EAB que poderão aderir ao PMAQ será igual a 17.669, e de saúde bucal será 14.590.
Como o gestor vai fazer o ranking das equipes?
No SGDAB - Sistema de Gestão de Programas do DAB após o gestor apontar os principais desafios para o fortalecimento da AB, fará a homologação e marcará por ordem de prioridade as equipes que estão melhores estruturadas/preparadas. Esse processo, adesão e ranqueamento das equipes, deverão ser decorrentes de intensa discussão dos gestores com as equipes.
Vai haver novo processo de adesão em 2012?
Não, as novas adesões acontecerão em 2013. Esse processo foi acordado na CIT - Comissão Intergestores Tripartite, considerando, que 2012 é ano de eleições municipais.
Em caso de mudança de profissional de ESF/ município como fica a pactuação da ESF de onde o mesmo saiu? E como fica a definição das responsabilidades do profissional que entra?
A pactuação/contratualização é com a equipe de atenção básica, o profissional (pessoa responsável pela EAB) é designada no momento da contratualização para efeito de adesão/contratualização (assinatura do Termo de Compromisso) ao PMAQ. Não será exigida uma nova recontratualização a cada mudança de profissional. Caso o gestor municipal opte em estabelecer uma normatização própria para tal fim, é um processo recomendável, adequado e de autonomia municipal.
Equipe de atenção básicaQuantos médicos e enfermeiros a equipe precisa ter para aderir ao PMAQ?
A quantidade de profissionais das Equipes de Atenção Básica – EAB seguem o que está estabelecido nas Portarias nº 648, de março de 2006 e nº 2.027, de 25 de agosto de 2011, e também o disposto no manual instrutivo do PMAQ no item 3.1.4 – Critérios de parametrização (site: http://dab.saude.gov.br/sistemas/pmaq/) descreve as diferentes modalidades de organização da atenção básica com as respectivas cargas horárias dos médicos, enfermeiros e dentistas para adesão ao PMAQ.
Sobre se a equipe participando do PMAQ fica sem médico, qual o prazo para colocar outro profissional?
De acordo com a portaria n. 2.027, de 25 de agosto de 2011 a ausência de um profissional da equipe por período superior a 60 (sessenta) dias implica na suspensão total dos recursos referentes ao PAB variável, e isso inclui o componente de qualidade.
Como temos indicadores da odontologia no PMAQ, é preciso que a equipe cadastrada tenha Equipe de Saúde Bucal?
Não, os indicadores de saúde bucal só se aplicarão nas situações em a formação da equipe se configurar em modalidades de EAB "com saúde bucal", ou seja, quando houver profissionais cirurgiões-dentistas compondo a equipe. Quando a estratégia saúde da família está configurada com saúde bucal a adesão com saúde bucal é automática/compulsória.
A adesão da Equipe de Saúde da Família é independente da adesão da Equipe de Saúde Bucal, e vice-versa?
A ESF que possui saúde bucal deve aderir "conjuntamente". Em casos que a ESF não possui saúde bucal, a adesão acontece, porém os indicadores da saúde bucal não serão avaliados. Ao mesmo tempo, não é possível aderir apenas com saúde bucal.
ParametrizaçãoA parametrização de carga horária de médico e enfermeiro também serve para Saúde da Família?
A parametrização refere-se apenas a equivalência das diferentes modalidades de organização da atenção básica em UBS. A carga horária de médicos e enfermeiros da estratégia saúde da família é regulada pelas portarias nº 648, de março de 2006 e n.º 2.027, de 25 de agosto de 2011.
Como se distribuem essas horas do profissional médico?
A distribuição de carga horária dos profissionais médicos (generalista, clínico, pediatra e ginecologista-obstetra) fica a cargo do gestor, devendo respeitar o perfil demográfico e epidemiológico local e considerando que será obrigatória a presença do profissional médico generalista ou clínico e a soma da carga horária desses profissionais deve ser igual ou maior do que a soma da carga horária dos demais profissionais médicos.
a) Os profissionais médicos generalistas, clínicos e pediatras, assim como enfermeiros e cirurgiões dentistas deverão, individualmente, ter carga horária mínima igual a 20 horas semanais;
b) A presença do ginecologista-obstetra é opcional e quando não houver o mesmo na equipe, as ações de atenção integral à saúde da mulher serão realizadas pelo generalista e/ou clínico e enfermeiro, conjuntamente;
c) O profissionais médicos ginecologista-obstetras, quando presentes, deverão, individualmente, ter carga horária mínima igual a 10 horas semanais.
Como será verificada a parametrização? Só carga horária? O que vai ser considerada EAB (policlínica, ambulatórios)?
A parametrização será no SCNES (Portaria 576, de setembro de 2011). Será considerado EAB vinculadas a Centro de Saúde/UBS e Policlínica, conforme está na portaria. O SCNES permitirá a atualização do cadastro das UBS para viabilizar a adesão das EAB, a partir de 25 de outubro de 2011.
Se o município possuir 2 ESF e 1 EAB ou policlínica, com 100% de cobertura da estratégia, com quantas ESF pode pactuar (02 ou 03)?
Uma equipe, pois o teto é de 50% da ESF. Porém, o município poderá aderir (cadastrar) as 3 (três) equipes, sendo que no momento da homologação deverá fazer o ranqueamento, estabelecendo assim a prioridade de adesão nesse primeiro momento.
Papel do gestor e das EAB na "fase preparatória" para adesãoO gestor vai definir sozinho quais equipes irão aderir? Ele não pode acabar prejudicando alguma equipe?
O PMAQ estimula que o gestor municipal e também as equipes de atenção básica dialoguem e pactuem o processo de adesão e contratualização ao programa, com foco na melhoria do acesso e da qualidade da atenção básica. Portanto, o processo de discussão/negociação para "entrar no PMAQ" é parte fundamental para provocar reflexão (colocar em movimento) as EAB e Gestores na busca de fortalecer a atenção básica.
A equipe tem direito de não aceitar a entrada no PMAQ mesmo com a indicação pelo gestor municipal?
Sim, pois o processo de contratualização depende da manifestação de interesse do Gestor (primeiro é o município/gestor que adere) e posteriormente da Equipe de Atenção Básica. Porém o processo de adesão deverá ser resultado de intensa discussão e de decisões compartilhadas pelo gestor municipal e Equipes de Atenção Básica.
A equipe terá garantia de receber parte do investimento que o município vai receber ao aderir ao PMAQ?
Desenvolver cultura de negociação e contratualização, que implique na gestão dos recursos em função dos compromissos e resultados pactuados e alcançados é um dos elementos centrais do PMAQ. Portanto o PMAQ se insere em um contexto no qual os gestores se comprometem progressivamente a desenvolver ações de melhoria do acesso e da qualidade no SUS, e trata-se de um modelo de avaliação por desempenho dos sistemas de saúde, em especial, da atenção básica. O PMAQ também objetiva a valorização de todos os trabalhadores da atenção básica, por intermédio do fomento à implantação de instrumentos de democratização e contratualização nos processos de trabalho, com possível vinculação de incentivos financeiros ou outras formas de incentivo relacionadas ao desempenho, resultados sanitários, educação permanente e de esforço para o desenvolvimento profissional. Contudo, a decisão sobre o destino dos recursos provenientes do PMAQ são de responsabilidade e autonomia da gestão municipal. De toda maneira, entende-se que a discussão sobre a implantação dos processos de remuneração por desempenho será decorrente do processo de desenvolvimento e de avaliação externa e certificação das EAB.
Repasse dos recursosQuanto será o repasse do dinheiro para os municípios?
A transferência do recurso terá início em novembro/2011, considerando as EAB homologadas com publicação em portaria específica.
Como os gestores podem utilizar o recurso do PMAQ? É igual ao PAB variável de hoje?
Sim, o recurso do PMAQ compõe o PAB Variável – Qualidade – e a execução dos recursos segue o preconizado na Portaria nº 204/GM, de 29 de janeiro de 2007.
Conselho municipal de saúde, CIR (Comissão Intergestores Regional) e CIB (Comissão Integestores Bipartite)É obrigatório passar a adesão ao PMAQ no CMS e homologar na CIB?
Para efetuar a adesão não é obrigatório, mas para que possa solicitar a avaliação externa sim. Porém a informação sobre a adesão do Município deve ser encaminhada ao Conselho Municipal de Saúde e à Comissão Intergestores Regional, com posterior homologação na Comissão Intergestores Bipartite.
Como seria a inserção dos Conselhos Municipais e Estadual de Saúde no PMAQ?
No fluxo de adesão municipal e EAB está previsto que o conselho seja informado sobre o PMAQ e respectivamente do número de adesões de EAB, isso para o gestor garantir a normatização prevista na portaria n. 1654/19-07-2011, com vistas à adesão e contratualização. Mas, o debate aprofundado, o acompanhamento e avaliação dos aspectos de execução física e financeira do programa é fundamental/estratégico que seja pauta constante no conselho de saúde.
Quais as atribuições do conselho municipal de saúde no PMAQ?
As mesmas de todas as políticas implantadas no município e previstas na legislação sobre o controle social, com a especificidade, que para adesão não há necessidade de aprovação no conselho. Mas todo o debate pode/deve acontecer com participação popular e nas instâncias de controle social.
AutoavaliaçãoQuem já utiliza o AMQ, vai poder continuar usando? Servirá para o PMAQ?
Sim. Quem utiliza o AMQ (Avaliação para melhoria da qualidade da estratégia saúde da família) poderá continuar e será considerado (10%) na nota final da certificação proveniente da avaliação externa. Em outubro o DAB disponibilizará um novo instrumento autoavaliativo (AMAQ – Autoavaliação para melhoria do acesso e da qualidade da Atenção Básica) construído a partir da revisão e adaptação de diversificadas ferramentas utilizado em processos de avalição da atenção básica.
Quem já fez algum momento avaliativo do AMQ ou outro instrumento autoavaliativo já está contemplado com os 10%?
Não. Porque o objetivo é que a autoavaliação seja o ponto de partida para a fase de desenvolvimento, uma vez que os processos orientados para a melhoria da qualidade devem iniciar-se pela identificação e reconhecimento, pelas próprias equipes, das dimensões positivas e também problemáticas.
Na página 38, no item 3.3.2 Critérios para a Certificação das EAB, o que considera I – Implementação de processos autoavaliativos? Tem quantidade mínima de autoavaliação ou apenas uma é suficiente?
O PMAQ considerará implantação de processos autoavaliativos: a utilização de ferramenta composta por um conjunto de padrões de qualidade, ou seja, por um conjunto de declarações acerca da qualidade esperada quanto à estrutura, aos processos e aos resultados das ações da Atenção Basica, configurando-se assim como uma ferramenta de potencial pedagógico de caráter reflexivo e problematizador que abre possibilidades de construção de soluções a partir da identificação de problemas. Para atingir o objetivo descrito acima, o MS/DAB disponibilizará o AMAQ (Instrumento autoavaliativo para melhoria do acesso e qualidade), além do AMQ que continua disponível. Vale ressaltar que os municípios tem autonomia para implementar outros instrumentos que garantam os elementos centrais do processo autoavaliativo. Não tem quantidade mínima, depende do instrumento utilizado.
IndicadoresO Ministério da Saúde vai definir parâmetros para cada indicador?
Não, neste primeiro ciclo. A idéia é criar série histórica confiável para posteriormente serem estabelecidos parâmetros mínimos. Os indicadores selecionados se referem a algumas dos principais focos estratégicos da atenção básica (pré-natal, prevenção do câncer do colo de útero, saúde da criança, controle da hipertensão arterial sistêmica e do diabetes mellitus, saúde bucal, saúde mental e doenças transmissíveis), assim como a iniciativas e programas estratégicos do Ministério da Saúde (rede cegonha, rede de atenção psicossocial, rede de urgência e emergência), buscando uma sinergia entre o PMAQ e as prioridades pactuadas pelas três esferas de governo. Cumpre destacar ainda que, os indicadores definidos para contratualização no PMAQ guardam relação com os indicadores historicamente pactuados no âmbito do Pacto Pela Saúde e com os indicadores utilizados para a construção do Indicador Nacional de Saúde, no âmbito do Programa de Avaliação para a Qualificação do SUS.
No item 2 – Monitoramento (3.2 desenvolvimento) quem, quando e como será realizado o mesmo?
Será disponibilizada uma sala de situação dos indicadores PMAQ no próprio SGDAB-PMAQ e serão definidas estratégias de monitoramento capazes de orientar a avaliação permanente das EAB que aderiram ao PMAQ através de ações do MS e Secretarias Estaduais de Saúde.
O que significa "indicador de desempenho" e "indicador de monitoramento"?
Os indicadores classificados como de desempenho são aqueles que serão analisados para avaliação do município, ou seja, comporão a nota no momento da avaliação. Já os indicadores de monitoramento serão apenas analisados quanto ao seu comportamento, sem compor nota, porém será analisado se esses indicadores também estão sendo informados.
SIABAs Unidades Básicas de Saúde terão que alimentar o SIAB?
Sim, mas para isso o SCNES está sendo modificado para cadastrar as equipes de UBS e o SIAB, em versão posterior a 6.4, por meio do arquivo TXT gerado no SCNES, contemplará o registro dessas equipes.
Obs.: A versão do SIAB para as equipes de UBS estará disponível para download acessando o site do DATASUS:http://siab.datasus.gov.br > Downloads > Produtos para download.
O SIAB vai gerar os relatórios dos indicadores do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade?
Não. Os relatórios dos indicadores da PMAQ serão gerados por um aplicativo específico, e serão disponibilizados no próprio portal PMAQ para que possam ser monitorados.
Quais implementações foram realizadas no SIAB versão 6.4 - Módulo Municipal?
Uma dessas mudanças do SIAB diz respeito à inclusão de campos relacionados ao cadastramento familiar, quando deverão ser registradas informações sobre Famílias Beneficiárias do Programa Bolsa Família e/ou inscritas em algum Programa Social do Governo Federal, e a produção complementar dos profissionais de nível superior (médico, enfermeiro e cirurgião dentista).
A nova ficha (Relatório PMA2-Complementar) de preenchimento desses profissionais acima citados contém informações que caracterizam as consultas médicas quanto ao tipo de demanda (imediata ou agendada), cuidado continuado e urgência com observação; classificam os tipos de atendimento médico e de enfermagem quando referentes à área de saúde mental ou a usuários de drogas ou de álcool; e, destacam os procedimentos realizados pelo cirurgião dentista quanto aos tipos de atendimento, encaminhamentos à atenção secundária e diagnósticos de alteração da mucosa.
As demais mudanças envolvem a adaptação dos módulos do sistema para contemplar os novos tipos de equipes (12 ESFPR – Estratégia de Saúde da Família para a População Ribeirinha, 13 ESFPRSB - Estratégia de Saúde da Família para População Ribeirinha com Saúde Bucal, 14 ESFF - Estratégia de Saúde da Família Fluvial, 15 ESFFPR – Estratégia de Saúde da Família Fluvial com Saúde Bucal); e a adaptação do CBO dos profissionais da Estratégia da Saúde da Família para a nova Tabela de CBO 2010.
Houve modificações na operacionalização, na forma de armazenamento e envio das informações para o MS?
De um modo geral, não. O que o sistema, já a partir da versão 6.2, passou a utilizar foi um novo formato de arquivo gerado pelo SIAB municipal, enviado para o DATASUS por meio do transmissor simultâneo, disponibilizando os dados desagregados por equipe. E na versão 6.4, com o propósito de constituir os indicadores do PMAQ que serão monitorados, foram incluídos novos campos de registro, já especificados na questão 31.
É importante lembrar que, os gestores municipais que aderirem ao PMAQ devem dispor do Módulo Transmissor Simultâneo para que os dados do SIAB sejam disponibilizados por equipe, pois, caso contrário, serão consolidados por município (Obs.: Esta situação se aplica ao MóduloEstadual/Regional).
Por que as Secretarias de Saúde Estadual e Municipal não têm o módulo do SIAB com dados desagregados por equipe?
Porque a alteração no formato dos arquivos por equipe para o módulo estadual/regional ultrapassa a capacidade que o sistema suporta, por isso que as versões continuarão com os dados consolidados.
Obs.: Os estados e as regionais de saúde poderão acompanhar os resultados dos indicadores do PMAQ das equipes por meio do portal do programa (http://dab.saude.gov.br/sistemas/pmaq/).
A ficha PMA2 Complementar do SIAB é de uso exclusivo das equipes que aderiram ao PMAQ?
Não. Todas as equipes de atenção básica, desde que cadastradas no CNES, devem alimentar os dados da ficha PMA2-C no SIAB.
As equipes que não aderiram ao PMAQ e que passam a utilizardos relatórios do SIAB, inclusive PMA2-C, para monitorar seus indicadores estarão contribuindo para a qualificação da atenção e das ações prestadas. O que oportunamente permitirá aos gestores avaliarem os indicadores e o desempenho de suas equipes como um todo.
Avaliação externaO PMAQ avaliará a estrutura das unidades de saúde?
Sim, no processo de avaliação externa será avaliada a estrutura das unidades básicas. No instrumento autoavaliativo - Autoavaliação para a Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica: AMAQ, que o DAB oferecerá, consta entre os padrões de qualidade a dimensão infraestrutura e equipamentos das UBS.
Coordenação de Acompanhamento e Avaliação da Atenção Básica - CAA/DAB
E-mail: pmaq@saude.gov.br
Desenvolvido pelo Núcleo de Tecnologia da Informação - NTI
Pouco mais de seis meses de funcionamento e o exame de endoscopia digestiva já ocupa posição de destaque entre os procedimentos oferecidos pela Agência de Cooperação Intermunicipal em Saúde Pé da Serra (Acispes). Atualmente, são realizadas cerca de 12 endoscopias por dia, totalizando uma média de 240 realizadas por mês. Para a médica, Lívia Pamplona de Oliveira, esse aumento tem explicação. “Antes existia uma maior dificuldade de se consultar com médicos da área. Hoje, esse acesso está mais fácil.” Para atender a esse volume de pedidos, a Acispes conta com uma equipe de seis médicos especializados no assunto. Indicada para avaliação diagnóstica do esôfago, estômago e duodeno, a endoscopia digestiva é um método altamente eficaz para o tratamento de diversas doenças. Esofagite, gastrite, úlcera são alguns exemplos. Com durabilidade aproximada de 20 minutos, o exame necessita de preparação. “Primeiramente, o paciente recebe anestesia local, em seguida, uma sedação consciente e então é feito o exame que leva de cinco a dez minutos” explica a médica. Recomendações como jejum de oito horas antes da endoscopia e a presença de um acompanhante também são ressaltadas pela especialista. Realizado sob sedação, o método evita que o paciente sinta dor ou desconforto na hora do exame. Situação que segundo a técnica em enfermagem, Laís Mourão, é o maior motivo de preocupação dos pacientes. “Eles chegam com medo, principalmente quando é a primeira vez. Por isso, nós procuramos acalmar o paciente e explicar todo o processo.” Outra crescente procura nessa especialidade é a polipectomia, recomendado em 5% dos casos de pacientes submetidos à endoscopia. Trata-se de um pequeno procedimento, no qual é realizada a retirada de pólipos intestinais durante o exame. O método é feito através da passagem de uma pinça no interior do aparelho, coletando pequenos fragmentos. Todo material retirado é enviado para estudo e diagnóstico. Autor: Sara Rodrigues http://www.saude.mg.gov.br/noticias_e_eventos/endoscopia-digestiva-exame-registra-grande-demanda
MORTE H1N1 EM PASSOS: homem, 59 anos, estava internado desde o dia 11
09/07/2012 - 19h46 - Última atualização: 09/07/2012 - 21h11http://www.clicfolha.com.br/noticia.php?id=43856&titulo=morte+h1n1+em+passos+homem+59+anos+estava+internado+desde+o+dia+11
Folha da Manhã
A Secretaria de Estado de Saúde (SES) confirmou nesta segunda-feira, dia 9, mais um caso de morte por H1N1, a gripe suína. O caso ocorreu em Passos. Um homem de 59 anos, que estava internado desde 11 de junho na Santa Casa de Misericórdia de Passos, morreu no dia 18 de junho.
De acordo com a Secretaria Municipal de Passos, a confirmação da doença foi dada no dia 22 de junho quando resultados dos exames feitos pelo paciente chegaram de Belo Horizonte a Passos.
Na cidade outras três pessoas estão com suspeitas de estarem com a Influenza A: um homem de 25 anos, uma mulher de 67 anos e outro homem de 44 anos. Segundo a secretaria, eles estão internados no hospital da cidade em observação. O município aguarda a confirmação dos exames.
No último sábado, dia 7, uma mulher de 55 anos, moradora do município de Cabo Verde, no Sul do Estado morreu com suspeita de H1NI. Os exames que comprovam a doença ainda não estão prontos, segundo a Secretaria Municipal de Saúde da cidade.
O número de casos de H1N1 está aumentando no Sul do Estado. Na última quinta-feira (05), em Cachoeira de Minas, uma adolescente de 16 anos morreu vítima da doença. Em Pouso Alegre, no dia 23 de junho, uma garota de 15 anos de São Gonçalo do Sapucaí não resistiu.Ainda segundo a SES, até o momento, em todo o Estado já foram registrados 33 casos de H1N1 e 11 mortes.
Todo município é responsável em fazer o Cartão Nacional de Saúde de seus moradores, oriente-o e a sua família e visitantes para se cadastrar na cidade de origem
É imprescindível que não haja telefonemas desnecessários, bem como trotes para o SAMU, isso acarreta atraso no atendimento.
A Atenção Especializada compreende um conjunto de ações e serviços de saúde realizados em ambiente ambulatorial, que incorporam a utilização de equipamentos médico-hospitalares e profissionais especializados para a produção do cuidado. Essa atenção contempla cirurgias ambulatoriais, procedimentos traumato-ortopédicos, ações especializadas em odontologia, patologia clínica, anatomopatologia e citopatologia, radiodiagnóstico, exames de ultrassonografia, diagnose, fisioterapia, terapias especializadas, próteses e órteses.
Munido de sua receita, procurar uma Unidade de Saúde que possua farmácia e mostrá-la junto com o cartão SUS.
O que são medicamentos controlados? São medicamentos que pelas suas características necessitam de controle na sua entrega e utilização pelos usuários. Exemplos de medicamentos controlados: medicamentos que agem no sistema nervoso central e capazes de produzir dependência física e psíquica, substâncias abortivas ou que podem causar malformações fetais, substâncias anabolizantes, antibióticos dentre outros. Medicamentos controlados:
Para os medicamentos sujeitos a controle, além da receita específica e do cartão SUS, será necessária a apresentação da identidade ou documento oficial (carteira de trabalho, CNH, carteira de Conselho de Classe) com foto. Lembramos que os medicamentos sujeitos a controle somente são dispensados em Unidades de Saúde que possuem farmacêuticos. A prescrição de medicamentos sujeitos a controle especial deverá atender ao disposto em legislação específica, no momento a que está vigente é a portaria n. 344/98-SVS/MS.
Com esta normatização os usuários deverão apresentar uma receita de medicamento sujeito a controle, emitida por profissional habilitado em duas vias, e esta possui uma validade para 10 dias.
Por exemplo, se digitarmos o nome de princípio-ativo “dipirona” na base de dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), surge uma lista de 24 produtos que contêm este princípio-ativo.
Além disso, existem vários princípios-ativos que são usados para tratar o mesmo problema de saúde. Por exemplo, a dor de cabeça simples, sem outras doenças associadas, poderia ser tratada com ácido acetilsalicílico, dipirona, paracetamol, ibuprofeno, entre outros. O que se deve considerar é que há diferenças entre estes princípios-ativos com relação aos efeitos adversos que eles produzem.
Como vimos há uma extensa variedade de produtos para tratar o mesmo problema de saúde.
Mas como fica o SUS nessa história, entre tantas marcas e tantos princípios-ativos com perfil de efeitos adversos diferentes? A resposta é: o SUS é administrado pelo setor público. A Administração Pública, além de zelar pela promoção, proteção e recuperação da saúde da população, deve também fazer o melhor uso do dinheiro público.
Assim, é papel do SUS escolher dentre os diversos medicamentos que estão no mercado aqueles que são considerados mais seguros e eficazes. Esse processo se chama seleção de medicamentos. O Ministério da Saúde seleciona medicamentos de qualidade comprovada para tratar as principais doenças que existem no nosso país, e coloca numa lista chamada Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME). Os Estados e Municípios montam suas próprias listas, pois existem diferenças regionais. No nosso município temos a REMUME (Relação Municipal de Medicamentos Essenciais) – Campo Grande – MS.
Uma vez selecionados os princípios-ativos, as formas farmacêuticas (comprimidos, cápsulas, xarope, creme, solução oral, etc) e as dosagens, inicia-se o processo de compra dos medicamentos, que é feito por licitação (procedimento de aquisição de bens e serviços pela Administração Pública).
Como existem muitos fabricantes de um mesmo medicamento, ganha a licitação o fabricante que apresentar o menor preço, observadas as condições de qualidade que os medicamentos devem ter. Como as marcas para um mesmo princípio-ativo podem variar de uma licitação para outra, o SUS não utiliza nomes de marca (comerciais) para os medicamentos e sim, os nomes de seus princípios-ativos.
Para garantir a integralidade das ações de saúde, que é uma das diretrizes do SUS, ou seja, atendimento de todos os problemas de saúde, com fornecimento de medicamentos, conforme o caso, a Administração Pública deve usar com muito critério os recursos disponíveis, evitando desperdícios de recursos financeiros, como por exemplo, a compra de medicamentos pouco seguros e eficazes, ou ainda, a duplicação de itens.
Além disso, deve zelar pela promoção, proteção e recuperação da saúde da população, evitando que as pessoas sejam expostas a medicamentos menos seguros.
O Governo Federal criou o Programa Farmácia Popular do Brasil para ampliar o acesso aos medicamentos para as doenças mais comuns entre os cidadãos.Mais informações:http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=1095 e www.saudenaotempreco.com.br
Os medicamentos são preparações industrializadas ou manipuladas em farmácias de manipulação dentro de padrões rígidos do Ministério da Saúde.
Remédio é tudo que pode ser usado para curar ou aliviar doenças ou sintomas desconfortáveis: chá caseiro e o repouso, muito usados para aliviar os sintomas do resfriado; banhos quentes e massagens usadas para o alívio de tensões ou dores nas costas; prática de atividades físicas para evitar que doenças crônicas se manifestem.
Medicamentos seguem regras rígidas da vigilância sanitária, passando por pesquisa, desenvolvimento, produção, registro, controle de qualidade e outras etapas antes de serem comercializados.
É por isso que os chás são apenas remédios, mas não são medicamentos ainda; eles não passaram por todas essas etapas que caracterizam os medicamentos.
Conhecendo a diferença entre remédio e medicamento, fica fácil, agora, a gente perceber que aquele chá de erva doce que fazemos para nossos bebes não é medicamento, é um remédio, pois alivia as dores de barriga que fazem o recém nascido chorar tanto. Tampouco o chazinho de erva cidreira é medicamento, mas é um remédio muito bom para acalmar a jovem mamãe que chora junto com o seu bebezinho.
Os medicamentos que precisam de refrigeração devem ficar no refrigerador doméstico conforme as instruções do fabricante do medicamento.
Fitoterapia é a utilização das plantas para tratamento de doenças e recuperação da saúde.
Qualquer medicamento, incluindo os fitoterápicos, só deve ser consumido seguindo orientação médica. Dificilmente chega-se a uma overdose de chá de erva-cidreira, mas ainda existem muitas plantas cujos efeitos não são bem conhecidos e seu uso indiscriminado pode prejudicar a saúde.
É completamente diferente da Homeopatia que é a especialidade médica que utiliza doses mínimas do medicamento, tendo como objetivo evitar a intoxicação e estimular a reação do organismo à doença. O principio da Homeopatia em tratar"Igual com igual" é baseado em tratar uma doença com uma substancia que produz numa pessoa saudável sintomas semelhantes aos que a pessoa doente apresenta.
Medicina convencional ou Alopatia acredita que o sintoma é causado pelas doença, enquanto a Homeopatia vê o sintoma como uma reacção natural do organismo para curar a doença.
Você sabia...
Que nos CRS/UPAS são realizados plantões com o cirurgião dentista para as situações de urgência/emergência odontológica? O atendimento é realizado de segunda a sexta das 19:00hs às 06:00hs, nos feriados e finais de semana, o plantão é 24hs!
Que o SAMU também informará o quadro médico de clínico geral e pediatra nos Centros Regionais de Saúde e Unidades de Pronto Atendimento que realizam serviços de urgência e emergência 24hs.
Na Unidade Básica de Saúde da Família você recebe atendimento por meio de consultas médicas com generalistas, consultas de enfermagem, consultas com assistentes sociais e atendimentos odontológicos.
Os Centros Regionais de Saúde ou Unidades de Pronto Atendimento (CRS ou 24hs e UPA)tem atendimento de urgência/emergência 24horas durante os sete dias da semana, realizando classificação de risco dos pacientes determinando a ordem do atendimento que será realizado, ou seja, os casos de maior gravidade serão priorizados.
fonte:http://www.capital.ms.gov.br/cartadeservicos/
LUCIANE APARECIDA.
span class="realcaTexto">Ato</span> <span class="realcaTexto">Médico</span> é aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça
O Ministério da Saúde confirmou, em nota, que 13 crianças
indígenas morreram, em pouco mais de um mês, em decorrência de uma
diarreia aguda em aldeias das etnias Kaxinawá e Kulina no município
de Santa Rosa do Purus, no Acre.
A suspeita é que elas tenham sido vítima do rotavírus, doença
diarreica aguda causada por vírus transmitido por contato entre
pessoas, através de água, alimentos e objetos contaminados.
A nota, assinada pela Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai),
ligada ao ministério, informa que até o momento não foi confirmado
ou notificado oficialmente casos de rotavírus nas comunidades
indígenas. “Não há confirmação laboratorial dos casos e a causa
das mortes ainda está sob investigação”, diz o ministério.
Ainda segundo a nota, as morte foram registradas nas aldeias de Nova
Família, Morada Nova,Novo Repouso, Nova Fronteira, Nova Aliança,
Kanamari e Moema.
O Ministério da Saúde informou que está monitorando as
investigações, e já disponibilizou ajuda ao município e ao
Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Alto Rio Purus,
responsável pelo atendimento básico de saúde à comunidade
indígena da região.
De 1 a 18 de janeiro [2012], 70 crianças indígenas foram
identificadas com doença diarreica aguda. Dessas, 3 morreram e 2
continuam internadas para tratamento, que é a base de reidratação
oral. Em dezembro passado [2011], foram 10 mortes.
Os casos ocorreram em 20 das 46 aldeias na região do município de
Santa Rosa do Purus, onde há 3.000 índios. Próximo da fronteira com
o Peru, a secretaria alega que o acesso às tribos é difícil, feito
por barco.
Equipes de saúde do ministério em Alto Rio Purus e dos governos
estadual e municipal foram deslocadas paras aldeias em busca de novos
casos e para investigar os motivos das mortes. A orientação é
reidratar os doentes com sintomas suspeitos. Já os desidratados e
desnutridos são removidos.
Para o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), as mortes mostram o
descaso das autoridades com os indígenas no Acre. “O grave é que
ninguém faz nada e fica um jogo de empurra-empurra entre as
instituições que deveriam estar cuidando da saúde dos povos
indígenas”, disse a entidade.
--
Comunicado por:
Promed-Port
promed-port@promedmail.org
[Não há a menção das faixas etárias acometidas. Pelas
informações apresentadas na notícia, aparentemente, o surto parece
acometer somente a faixa etária pediátrica. Nesse caso, rotavírus
é o mais provável. Fica a pergunta: qual a idade das crianças que
morreram? Eram vacinadas contra rotavírus? Dependendo da idade, se
não eram, deveriam ter sido.
Aproveito o tema Diarréia-Acre, para trazer uma importante
observação manifetada pela minha colega de residência médica, e
grande amiga, Dra. Ana Carolina Silva Santelli sobre os riscos de
introdução da cólera em território nacional a partir de imigrantes
haitianos que chegam ao Brasil através do estado do Acre.
Que fique claro que o surto de diarréia entre os índios Kaxinawá e
Kulina aqui reportado parece não guardar nenhuma relação com
cólera e imigrantes haitianos. Mas fica o alerta: a cólera no Haiti
tende a se tornar endêmica (Veja: PRO/PORT> Cólera –Haiti,
epidemia, situação atual - arquivo <20120109.1003829>) e o fluxo de
imigrantes (legais e ilegais) oriundos daquele país tende a aumentar
(Veja: "Acre é rota para a entrada de haitianos no Brasil" , Fonte:
Com duas mortes e 80 casos, Ipu (CE) alega surto de catapora e pede vacinas ao Ministério da Saúde
-------------------------------------------------------------------------------
Os moradores do município de Ipu (CE), a 324 km de Fortaleza, estão assustados com a grande quantidade de pessoas adoeceram de catapora em 2012. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, cerca de 80 pessoas foram infectadas e 2 crianças morreram em decorrência de complicações da doença.
Técnicos da secretaria municipal e uma equipe de epidemiologistas da Sesa (Secretaria da Saúde do Estado do Ceará) estão catalogando, desde esta segunda-feira (16) [janeiro/2012], os casos suspeitos para confirmar oficialmente os doentes. O trabalho está contabilizando registros da doença por equipes do PSF (Programa de Saúde da Família) e agentes de saúde. A previsão é que até o final da semana [janeiro/2012] o trabalho seja concluído e o número exato de pessoas que manifestaram a doença seja repassado para o Ministério da Saúde.
Segundo a secretaria municipal de saúde, a prefeitura solicitou ao Ministério da Saúde que sejam enviadas doses da vacina contra catapora o mais rápido para imunizar uma parte da população que está mais vulnerável para contrair a doença.
A secretária de Saúde de Ipu, Efigênia Mororó, disse ao UOL que emergencialmente pessoas do grupo de risco – com imunidade baixa e gestantes que tiveram contato com doentes de catapora – estão tomando doses de imunoglobulina para aumentar a imunidade do organismo.
Na semana passada, as crianças M.E.A.L., 11, e R.P.T., 9, morreram depois de contraírem a doença e terem complicações na assepsia das bolhas, causando infecção generalizada. A menina ainda foi levada para o hospital, mas, segundo a SMS, o quadro evoluiu rapidamente. “Em menos de 48 horas a criança veio a falecer. Estamos aguardando os resultados dos exames que vão apontar quais bactérias infectaram as duas crianças, mas provavelmente foi a estafilococos”, disse a secretária de Saúde de Ipu, Efigênia Mororó.
Efigênia afirmou que a prefeitura está preocupada com o grande número registrado da doença e “já caracterizou como surto”. “Nesta época do ano é comum surgirem surtos de catapora em várias cidades brasileiras, mas estamos em alerta, pois foram duas mortes decorrentes da doença aqui em localidades distintas”, disse ela, ressaltando que a demora em procurar socorro médico facilitou a infestação de bactérias nas bolhas geradas pela catapora no corpo das 2 crianças.
“O problema é que as pessoas querem se tratar em casa, mas é preciso ir ao médico para obter o tratamento correto. A catapora em si não mata, o que leva a óbito são as bactérias que encontram porta de entrada pelas bolhas e infestam o corpo. Em um dos casos, a criança sequer tomou banho no período em que estava doente e a assepsia é imprescindível para combater as bactérias”, informou a secretária, que acrescentou que as duas crianças tinham a imunidade baixa e uma delas fazia tratamento de saúde contra uma alergia rara, no Rio de Janeiro.
Segundo ela, moradores estão usando máscaras para saírem às ruas com medo de contrair o vírus, pois a vacina contra a catapora não faz parte do calendário básico de vacinação da rede pública. Quem tem condições financeiras em custear uma dose da vacina contra varicela disponível na rede particular já se imunizou. Mesmo com preços salgados, que variaram entre R$ 150 a R$ 200, os estoques da vacina em clínicas particulares da região de Ipu acabaram.
Estado nega surto
--------------------
Apesar da Secretaria de Ipu afirmar que o município está vivendo um surto de catapora, a Sesa nega que o número de casos seja caracterizado surto. O coordenador de Promoção e Proteção à Saúde da Sesa, Manoel Fonseca, disse ao UOL que a população deve ficar tranquila, já que “apenas 5 casos, com 2 mortes, foram registrados pelo Estado.”
“Não há motivo para pânico, nem para solicitação de vacinas contra varicela ao Ministério da Saúde, pois foram casos isolados e essas pessoas já tinha histórico de outras doenças”, destacou Fonseca.
Ele afirmou que o Estado enviou 200 doses da vacina, mas que nenhuma foi utilizada. “Ainda estamos trabalhando com os números oficiais que chegaram ao Estado, e não com os que município está falando. Nossa equipe de epidemiologista está esta semana [janeiro/2012] em Ipu tentando ver com as equipes médicas do PSF, postos de saúde, hospitais e agentes de saúde quem apresentou sintomas da doença para analisar se foi mesmo catapora”, afirmou.
Para ele, as mortes das crianças ocorridas na semana passada foram resultados de assepsias mal feitas e “após coçar as bolhas com as mãos sujas, com a pele aberta para entrada de bactérias, as crianças tiveram complicação que as levaram a óbito.” “Foram casos isolados e excepcionais”, apontou.
A reportagem do UOL entrou em contato com o Ministério da Saúde, nesta terça-feira (17) [janeiro/2012], mas até a publicação do texto não recebeu resposta sobre a ajuda ao município.
-
Comunicado por:
Promed-Port
promed-port@promedmail.org
[Casos isolados de varicela não são passíveis de notificação compulsória. Casos graves, formas atípicas, óbitos e surtos, sim, devem ser notificados.
Embora a Secretaria de Estado não esteja considerando o surto, pelo que parece o município está fazendo a lição de casa: notificou o possível surto e óbitos, utilizou imunoglobulina para expostos susceptíveis e solicitou doses de vacina, em contexto de surto. Para saber se é surto ou não, se há indicação de vacinação de bloqueio e para quem, são necessárias mais informações (aglomerado de casos?, faixa etária? , distribuição temporal?...).
Entretanto, sobre a notícia, algumas afirmações ,e alguns absurdos, merecem ser apontadas:
1)"catapora em si não mata” – varicela (ou catapora) pode sim levar à morte. Sim, infecção bacteriana secundária é relativamente freqüente e pode ser o foco de complicações como sepse e síndrome do choque tóxico. Entretanto, complicações como encefalite (letalidade 5%-20%), ataxia cerebelar e pneumonite pelo vírus da varicela se associam a elevada morbimortalidade. Em imunocomprometidos observa-se letalidade em torno de 15%. Não nos esqueçamos da varicela perinatal (letalidade próxima a 30%).
2)“a população deve ficar tranquila, já que ‘apenas 5 casos, com 2 mortes, foram registrados pelo Estado’.” – inconcebível aceitar de um gestor do programa de promoção à saúde a afirmação de que por se tratar de “apenas” 2 óbitos (que fosse 1) não deve haver na população apreensão em relação à doença. Absurdo ainda maior por se tratar de uma doença imunoprevinível.
3)Enviar equipe de epidemiologistas para averiguar se o quadro clínico dos casos notificados é realmente com catapora? Dispensa comentários.
Essa semana [janeiro/2012] vimos o anúncio da incorporação de mais uma vacina, a vacina inativada contra a poliomielite, pelo Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde do Brasil. Mais um grande avanço (em 2011, foram as vacinas contra meningoco C conjugada e pneumococo). Esperamos que a vacina contra a varicela seja o quanto antes a próxima da lista.
Embora seja bem conhecida pela maioria das pessoas, profissionais da saúde ou não, para ver a lesão cutânea da varicela, acesse:
http://medicalpicturesinfo.com/wp-content/uploads/2011/09/Chicken-Pox-5.jpg.
Para localizar Ipu (Ceará) no HealthMap, acesse:
http://healthmap.org/promed/en?name=Ipu,%20Cear%C3%A1,%20Brazil&g=3398110&v=-4.349,-40.659,5 ; http://healthmap.org/r/1FEt
Veja também
2011
----
Varicela: Brasil (SP) 20111002.231347
Varicela: Brasil (Formiga, MG) 20111016.232716
Varicela: surto: Brasil (Fortaleza, CE) 20111204.236364
2010
Varicela: Brasil (02) 20100807.2686
Varicela: Brasil (03) (Taubate, SP) 20100824.2958
Varicela: Brasil (04) (Cuiaba, MT) 20100902.3132
Varicela: Brasil (05) (Americana e regiao, SP) 20100904.3160
Varicela: Brasil (06) (Ribeirao Preto, SP) 20100905.3184
Varicela: Brasil (07) (SP) 20100910.3265
Varicela: Brasil (08) (SP) 20100911.3282
Varicela: Brasil (09) (Aracatuba, SP) 20100912.3289
Varicela: Brasil (10) (Mogi Mirim, SP) 20100915.3335
Varicela: Brasil (11) (MG) 20100917.3368
Varicela: Brasil (12) (Rio Claro, SP) 20100919.3383
Varicela: Brasil (13) (Monte-Mor, SP) 20100922.3415
Varicela: Brasil (14) (Taubate, SP) 20100925.3470
Varicela: Brasil (15) (SP) 20100928.3509
Varicela: Brasil (16) (SP) 20100929.3527
Varicela: Brasil (17) (MG) 20101001.3556
Varicela: Brasil (18) (SP) 20101004.3592
Varicela: Brasil (19) (DF e SP) 20101005.3607
Varicela: Brasil (20) (Ribeirao Preto, SP) 20101006.3618
Varicela: Brasil (21) (DF) 20101008.3657
Varicela: Brasil (22) (Sinop, MT) 20101010.3682
Varicela: Brasil (23) (Guaruja, SP) 20101012.3702
Varicela: Brasil (24) (SP, AL e CE) 20101015.3732
Varicela: Brasil (25) (Criciuma, SC) 20101029.3923
Varicela: Brasil (26) (Cascavel, PR) 20101106.4017
Varicela: Brasil (27) (Criciuma, SC) 20101130.4307
Varicela: Brasil (SP) 20100531.1813
--
ProMED-Port
2012 – ano 15 do ProMED-PORT.
Colabore com a meta 2000 assinantes: inscreva um amigo ou colega no ProMED-PORT!-ljs
Gestante
Dona de casa de 29 anos é presa após dar remédio de uso controlado para os filhos de 4, 9 e 11 anos22/08/2011 - 14h11 - Última atualização: 22/08/2011 - 14h15Tamanho da Letra: A A AEPTV
Uma dona de casa de 29 anos foi presa acusada de abandono de incapaz, após dar calmante para os três filhos, neste domingo (22), em Areado, no Sul de Minas.
De acordo com a Polícia Militar, Flávia Poliana Martins teria dado Diazepan, um remédio de uso controlado, para os filhos de 4, 9 e 11 anos, para sair de casa. Quando o marido de Flávia chegou em casa, no bairro Rosário, viu que os filhos estavam pálidos, com a fala estranha e sem coordenação motora, e chamou a polícia.
Flávia foi presa quando voltava para casa, no fim da noite de domingo. Ela foi levada para a delegacia de Alfenas. As crianças estão na Santa Casa de Misericórdia de Areado e foram liberadas na manhã desta segunda-feira (22). cuidados com medicações
Postado por blog da angela vaz7 às 11:27 Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar no OrkutLinks para esta postagem
Marcadores: cuidados com medicação
Hoje após dedicar meus anos na emergência de um pronto socorro.Fui transferida para rede pública para o setor de prevenção.Como a transferência foi por questões politicas fiz do limão uma limonada.E juro que estou adorando uma vez está na prevençaõ é muito bom.
Estando a frente do setor de prevenção lido todos os dias com a prevenção,porém com a busca da cura tb que muitos das vezes poderiam ter evitados com alguns exames como preventivo uma mamografia. Vejo mulheres que estão com 45 anos e 50 anos ainda não fizeram determinados exames.A rede pelo menos a que estou na frente pelo SUS estão disponibilizando exames para as mulheres.Gostaria que as mulheres envolvesse cada vez mais a essa reflexão seja mãe,irmã,empregadas vizinha e amiga.
O sinal mais precoce de câncer de mama é uma alteração suspeita presente no mamograma, antes da mulher ou seu médico o perceberem. Quando a doença evolui até o aparecimento dos sinais físicos e sintomas, a paciente sente um caroço na mama (em geral, indolor).
Outras apresentações incluem sensibilidade; irritação na pele ou ondulações; secreção mamilar e/ou dor, escamação, ulceração ou retração. Em geral, a dor nas mamas deve-se a condições benignas e não é, normalmente, o primeiro sintoma de câncer de mama.
Imagem da Internet
Postado por blog da angela vaz7
Para a adesão em 2011 (correspondendo ao período 2011-2012), por município, foi definido que o teto de Equipes de Atenção Básica (EAB) será de 50% do número de equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF). Cada município poderá aderir o equivalente a 50% de suas Equipes de Saúde da Família (SF). Exemplo: Um município com 24 equipes de SF e 5 EAB que se organizam em outras modalidades, poderá aderir o equivalente a 50% de suas equipes de SF, podendo incluir neste número EAB com outras modalidades. Nesse caso, o limite de adesão desse município será de 12 de suas 29 equipes. Quando 50% resultar em um número com fração, este será arredondado para cima. Quando houver adesão de EAB de outras modalidades (dentro das condições previstas "parametrização" no programa), o cálculo do teto por município será feito considerando a equivalência dessas com as equipes de saúde da família (conforme previsto no programa). Nos casos em que a cobertura da ESF é igual a zero, o município poderá aderir inicialmente com 1 (uma) EAB. Os municípios com apenas 1 (uma) equipe de saúde da família poderão fazer a adesão dessa equipe.
Posso cadastrar todas as equipes de ESF e de UBS Tradicionais?
Sim, é possível cadastrar todas as equipes. No Sistema de Gestão de Programas do DAB (SGDAB) o gestor municipal após todas as EAB estiverem cadastradas (Adesão das EAB), fará a homologação com ordenamento/ranqueamento das EAB do seu município, ou seja, irá numerar as equipes por ordem de prioridade para adesão.
Por que o Ministério da Saúde fixou em 17.669 equipes para adesão?
Em decorrência do cronograma de evolução logística, administrativa e orçamentária do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB), em seu primeiro ano de implantação, foi fixado em reunião da CIT (Comissão Intergestores Tripartite) de agosto (2011), para a adesão em 2011 (correspondendo ao período 2011-2012), por município, tetos percentuais de Equipe de Atenção Básica (EAB) que poderão aderir ao Programa, considerando o número de equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF). Para os primeiros 6 meses, o número total de EAB que poderão aderir ao PMAQ será igual a 17.669, e de saúde bucal será 14.590.
Como o gestor vai fazer o ranking das equipes?
No SGDAB - Sistema de Gestão de Programas do DAB após o gestor apontar os principais desafios para o fortalecimento da AB, fará a homologação e marcará por ordem de prioridade as equipes que estão melhores estruturadas/preparadas. Esse processo, adesão e ranqueamento das equipes, deverão ser decorrentes de intensa discussão dos gestores com as equipes.
Vai haver novo processo de adesão em 2012?
Não, as novas adesões acontecerão em 2013. Esse processo foi acordado na CIT - Comissão Intergestores Tripartite, considerando, que 2012 é ano de eleições municipais.
Em caso de mudança de profissional de ESF/ município como fica a pactuação da ESF de onde o mesmo saiu? E como fica a definição das responsabilidades do profissional que entra?
A pactuação/contratualização é com a equipe de atenção básica, o profissional (pessoa responsável pela EAB) é designada no momento da contratualização para efeito de adesão/contratualização (assinatura do Termo de Compromisso) ao PMAQ. Não será exigida uma nova recontratualização a cada mudança de profissional. Caso o gestor municipal opte em estabelecer uma normatização própria para tal fim, é um processo recomendável, adequado e de autonomia municipal.
Equipe de atenção básicaQuantos médicos e enfermeiros a equipe precisa ter para aderir ao PMAQ?
A quantidade de profissionais das Equipes de Atenção Básica – EAB seguem o que está estabelecido nas Portarias nº 648, de março de 2006 e nº 2.027, de 25 de agosto de 2011, e também o disposto no manual instrutivo do PMAQ no item 3.1.4 – Critérios de parametrização (site: http://dab.saude.gov.br/sistemas/pmaq/) descreve as diferentes modalidades de organização da atenção básica com as respectivas cargas horárias dos médicos, enfermeiros e dentistas para adesão ao PMAQ.
Sobre se a equipe participando do PMAQ fica sem médico, qual o prazo para colocar outro profissional?
De acordo com a portaria n. 2.027, de 25 de agosto de 2011 a ausência de um profissional da equipe por período superior a 60 (sessenta) dias implica na suspensão total dos recursos referentes ao PAB variável, e isso inclui o componente de qualidade.
Como temos indicadores da odontologia no PMAQ, é preciso que a equipe cadastrada tenha Equipe de Saúde Bucal?
Não, os indicadores de saúde bucal só se aplicarão nas situações em a formação da equipe se configurar em modalidades de EAB "com saúde bucal", ou seja, quando houver profissionais cirurgiões-dentistas compondo a equipe. Quando a estratégia saúde da família está configurada com saúde bucal a adesão com saúde bucal é automática/compulsória.
A adesão da Equipe de Saúde da Família é independente da adesão da Equipe de Saúde Bucal, e vice-versa?
A ESF que possui saúde bucal deve aderir "conjuntamente". Em casos que a ESF não possui saúde bucal, a adesão acontece, porém os indicadores da saúde bucal não serão avaliados. Ao mesmo tempo, não é possível aderir apenas com saúde bucal.
ParametrizaçãoA parametrização de carga horária de médico e enfermeiro também serve para Saúde da Família?
A parametrização refere-se apenas a equivalência das diferentes modalidades de organização da atenção básica em UBS. A carga horária de médicos e enfermeiros da estratégia saúde da família é regulada pelas portarias nº 648, de março de 2006 e n.º 2.027, de 25 de agosto de 2011.
Como se distribuem essas horas do profissional médico?
A distribuição de carga horária dos profissionais médicos (generalista, clínico, pediatra e ginecologista-obstetra) fica a cargo do gestor, devendo respeitar o perfil demográfico e epidemiológico local e considerando que será obrigatória a presença do profissional médico generalista ou clínico e a soma da carga horária desses profissionais deve ser igual ou maior do que a soma da carga horária dos demais profissionais médicos.
a) Os profissionais médicos generalistas, clínicos e pediatras, assim como enfermeiros e cirurgiões dentistas deverão, individualmente, ter carga horária mínima igual a 20 horas semanais;
b) A presença do ginecologista-obstetra é opcional e quando não houver o mesmo na equipe, as ações de atenção integral à saúde da mulher serão realizadas pelo generalista e/ou clínico e enfermeiro, conjuntamente;
c) O profissionais médicos ginecologista-obstetras, quando presentes, deverão, individualmente, ter carga horária mínima igual a 10 horas semanais.
Como será verificada a parametrização? Só carga horária? O que vai ser considerada EAB (policlínica, ambulatórios)?
A parametrização será no SCNES (Portaria 576, de setembro de 2011). Será considerado EAB vinculadas a Centro de Saúde/UBS e Policlínica, conforme está na portaria. O SCNES permitirá a atualização do cadastro das UBS para viabilizar a adesão das EAB, a partir de 25 de outubro de 2011.
Se o município possuir 2 ESF e 1 EAB ou policlínica, com 100% de cobertura da estratégia, com quantas ESF pode pactuar (02 ou 03)?
Uma equipe, pois o teto é de 50% da ESF. Porém, o município poderá aderir (cadastrar) as 3 (três) equipes, sendo que no momento da homologação deverá fazer o ranqueamento, estabelecendo assim a prioridade de adesão nesse primeiro momento.
Papel do gestor e das EAB na "fase preparatória" para adesãoO gestor vai definir sozinho quais equipes irão aderir? Ele não pode acabar prejudicando alguma equipe?
O PMAQ estimula que o gestor municipal e também as equipes de atenção básica dialoguem e pactuem o processo de adesão e contratualização ao programa, com foco na melhoria do acesso e da qualidade da atenção básica. Portanto, o processo de discussão/negociação para "entrar no PMAQ" é parte fundamental para provocar reflexão (colocar em movimento) as EAB e Gestores na busca de fortalecer a atenção básica.
A equipe tem direito de não aceitar a entrada no PMAQ mesmo com a indicação pelo gestor municipal?
Sim, pois o processo de contratualização depende da manifestação de interesse do Gestor (primeiro é o município/gestor que adere) e posteriormente da Equipe de Atenção Básica. Porém o processo de adesão deverá ser resultado de intensa discussão e de decisões compartilhadas pelo gestor municipal e Equipes de Atenção Básica.
A equipe terá garantia de receber parte do investimento que o município vai receber ao aderir ao PMAQ?
Desenvolver cultura de negociação e contratualização, que implique na gestão dos recursos em função dos compromissos e resultados pactuados e alcançados é um dos elementos centrais do PMAQ. Portanto o PMAQ se insere em um contexto no qual os gestores se comprometem progressivamente a desenvolver ações de melhoria do acesso e da qualidade no SUS, e trata-se de um modelo de avaliação por desempenho dos sistemas de saúde, em especial, da atenção básica. O PMAQ também objetiva a valorização de todos os trabalhadores da atenção básica, por intermédio do fomento à implantação de instrumentos de democratização e contratualização nos processos de trabalho, com possível vinculação de incentivos financeiros ou outras formas de incentivo relacionadas ao desempenho, resultados sanitários, educação permanente e de esforço para o desenvolvimento profissional. Contudo, a decisão sobre o destino dos recursos provenientes do PMAQ são de responsabilidade e autonomia da gestão municipal. De toda maneira, entende-se que a discussão sobre a implantação dos processos de remuneração por desempenho será decorrente do processo de desenvolvimento e de avaliação externa e certificação das EAB.
Repasse dos recursosQuanto será o repasse do dinheiro para os municípios?
A transferência do recurso terá início em novembro/2011, considerando as EAB homologadas com publicação em portaria específica.
Como os gestores podem utilizar o recurso do PMAQ? É igual ao PAB variável de hoje?
Sim, o recurso do PMAQ compõe o PAB Variável – Qualidade – e a execução dos recursos segue o preconizado na Portaria nº 204/GM, de 29 de janeiro de 2007.
Conselho municipal de saúde, CIR (Comissão Intergestores Regional) e CIB (Comissão Integestores Bipartite)É obrigatório passar a adesão ao PMAQ no CMS e homologar na CIB?
Para efetuar a adesão não é obrigatório, mas para que possa solicitar a avaliação externa sim. Porém a informação sobre a adesão do Município deve ser encaminhada ao Conselho Municipal de Saúde e à Comissão Intergestores Regional, com posterior homologação na Comissão Intergestores Bipartite.
Como seria a inserção dos Conselhos Municipais e Estadual de Saúde no PMAQ?
No fluxo de adesão municipal e EAB está previsto que o conselho seja informado sobre o PMAQ e respectivamente do número de adesões de EAB, isso para o gestor garantir a normatização prevista na portaria n. 1654/19-07-2011, com vistas à adesão e contratualização. Mas, o debate aprofundado, o acompanhamento e avaliação dos aspectos de execução física e financeira do programa é fundamental/estratégico que seja pauta constante no conselho de saúde.
Quais as atribuições do conselho municipal de saúde no PMAQ?
As mesmas de todas as políticas implantadas no município e previstas na legislação sobre o controle social, com a especificidade, que para adesão não há necessidade de aprovação no conselho. Mas todo o debate pode/deve acontecer com participação popular e nas instâncias de controle social.
AutoavaliaçãoQuem já utiliza o AMQ, vai poder continuar usando? Servirá para o PMAQ?
Sim. Quem utiliza o AMQ (Avaliação para melhoria da qualidade da estratégia saúde da família) poderá continuar e será considerado (10%) na nota final da certificação proveniente da avaliação externa. Em outubro o DAB disponibilizará um novo instrumento autoavaliativo (AMAQ – Autoavaliação para melhoria do acesso e da qualidade da Atenção Básica) construído a partir da revisão e adaptação de diversificadas ferramentas utilizado em processos de avalição da atenção básica.
Quem já fez algum momento avaliativo do AMQ ou outro instrumento autoavaliativo já está contemplado com os 10%?
Não. Porque o objetivo é que a autoavaliação seja o ponto de partida para a fase de desenvolvimento, uma vez que os processos orientados para a melhoria da qualidade devem iniciar-se pela identificação e reconhecimento, pelas próprias equipes, das dimensões positivas e também problemáticas.
Na página 38, no item 3.3.2 Critérios para a Certificação das EAB, o que considera I – Implementação de processos autoavaliativos? Tem quantidade mínima de autoavaliação ou apenas uma é suficiente?
O PMAQ considerará implantação de processos autoavaliativos: a utilização de ferramenta composta por um conjunto de padrões de qualidade, ou seja, por um conjunto de declarações acerca da qualidade esperada quanto à estrutura, aos processos e aos resultados das ações da Atenção Basica, configurando-se assim como uma ferramenta de potencial pedagógico de caráter reflexivo e problematizador que abre possibilidades de construção de soluções a partir da identificação de problemas. Para atingir o objetivo descrito acima, o MS/DAB disponibilizará o AMAQ (Instrumento autoavaliativo para melhoria do acesso e qualidade), além do AMQ que continua disponível. Vale ressaltar que os municípios tem autonomia para implementar outros instrumentos que garantam os elementos centrais do processo autoavaliativo. Não tem quantidade mínima, depende do instrumento utilizado.
IndicadoresO Ministério da Saúde vai definir parâmetros para cada indicador?
Não, neste primeiro ciclo. A idéia é criar série histórica confiável para posteriormente serem estabelecidos parâmetros mínimos. Os indicadores selecionados se referem a algumas dos principais focos estratégicos da atenção básica (pré-natal, prevenção do câncer do colo de útero, saúde da criança, controle da hipertensão arterial sistêmica e do diabetes mellitus, saúde bucal, saúde mental e doenças transmissíveis), assim como a iniciativas e programas estratégicos do Ministério da Saúde (rede cegonha, rede de atenção psicossocial, rede de urgência e emergência), buscando uma sinergia entre o PMAQ e as prioridades pactuadas pelas três esferas de governo. Cumpre destacar ainda que, os indicadores definidos para contratualização no PMAQ guardam relação com os indicadores historicamente pactuados no âmbito do Pacto Pela Saúde e com os indicadores utilizados para a construção do Indicador Nacional de Saúde, no âmbito do Programa de Avaliação para a Qualificação do SUS.
No item 2 – Monitoramento (3.2 desenvolvimento) quem, quando e como será realizado o mesmo?
Será disponibilizada uma sala de situação dos indicadores PMAQ no próprio SGDAB-PMAQ e serão definidas estratégias de monitoramento capazes de orientar a avaliação permanente das EAB que aderiram ao PMAQ através de ações do MS e Secretarias Estaduais de Saúde.
O que significa "indicador de desempenho" e "indicador de monitoramento"?
Os indicadores classificados como de desempenho são aqueles que serão analisados para avaliação do município, ou seja, comporão a nota no momento da avaliação. Já os indicadores de monitoramento serão apenas analisados quanto ao seu comportamento, sem compor nota, porém será analisado se esses indicadores também estão sendo informados.
SIABAs Unidades Básicas de Saúde terão que alimentar o SIAB?
Sim, mas para isso o SCNES está sendo modificado para cadastrar as equipes de UBS e o SIAB, em versão posterior a 6.4, por meio do arquivo TXT gerado no SCNES, contemplará o registro dessas equipes.
Obs.: A versão do SIAB para as equipes de UBS estará disponível para download acessando o site do DATASUS:http://siab.datasus.gov.br > Downloads > Produtos para download.
O SIAB vai gerar os relatórios dos indicadores do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade?
Não. Os relatórios dos indicadores da PMAQ serão gerados por um aplicativo específico, e serão disponibilizados no próprio portal PMAQ para que possam ser monitorados.
Quais implementações foram realizadas no SIAB versão 6.4 - Módulo Municipal?
Uma dessas mudanças do SIAB diz respeito à inclusão de campos relacionados ao cadastramento familiar, quando deverão ser registradas informações sobre Famílias Beneficiárias do Programa Bolsa Família e/ou inscritas em algum Programa Social do Governo Federal, e a produção complementar dos profissionais de nível superior (médico, enfermeiro e cirurgião dentista).
A nova ficha (Relatório PMA2-Complementar) de preenchimento desses profissionais acima citados contém informações que caracterizam as consultas médicas quanto ao tipo de demanda (imediata ou agendada), cuidado continuado e urgência com observação; classificam os tipos de atendimento médico e de enfermagem quando referentes à área de saúde mental ou a usuários de drogas ou de álcool; e, destacam os procedimentos realizados pelo cirurgião dentista quanto aos tipos de atendimento, encaminhamentos à atenção secundária e diagnósticos de alteração da mucosa.
As demais mudanças envolvem a adaptação dos módulos do sistema para contemplar os novos tipos de equipes (12 ESFPR – Estratégia de Saúde da Família para a População Ribeirinha, 13 ESFPRSB - Estratégia de Saúde da Família para População Ribeirinha com Saúde Bucal, 14 ESFF - Estratégia de Saúde da Família Fluvial, 15 ESFFPR – Estratégia de Saúde da Família Fluvial com Saúde Bucal); e a adaptação do CBO dos profissionais da Estratégia da Saúde da Família para a nova Tabela de CBO 2010.
Houve modificações na operacionalização, na forma de armazenamento e envio das informações para o MS?
De um modo geral, não. O que o sistema, já a partir da versão 6.2, passou a utilizar foi um novo formato de arquivo gerado pelo SIAB municipal, enviado para o DATASUS por meio do transmissor simultâneo, disponibilizando os dados desagregados por equipe. E na versão 6.4, com o propósito de constituir os indicadores do PMAQ que serão monitorados, foram incluídos novos campos de registro, já especificados na questão 31.
É importante lembrar que, os gestores municipais que aderirem ao PMAQ devem dispor do Módulo Transmissor Simultâneo para que os dados do SIAB sejam disponibilizados por equipe, pois, caso contrário, serão consolidados por município (Obs.: Esta situação se aplica ao MóduloEstadual/Regional).
Por que as Secretarias de Saúde Estadual e Municipal não têm o módulo do SIAB com dados desagregados por equipe?
Porque a alteração no formato dos arquivos por equipe para o módulo estadual/regional ultrapassa a capacidade que o sistema suporta, por isso que as versões continuarão com os dados consolidados.
Obs.: Os estados e as regionais de saúde poderão acompanhar os resultados dos indicadores do PMAQ das equipes por meio do portal do programa (http://dab.saude.gov.br/sistemas/pmaq/).
A ficha PMA2 Complementar do SIAB é de uso exclusivo das equipes que aderiram ao PMAQ?
Não. Todas as equipes de atenção básica, desde que cadastradas no CNES, devem alimentar os dados da ficha PMA2-C no SIAB.
As equipes que não aderiram ao PMAQ e que passam a utilizardos relatórios do SIAB, inclusive PMA2-C, para monitorar seus indicadores estarão contribuindo para a qualificação da atenção e das ações prestadas. O que oportunamente permitirá aos gestores avaliarem os indicadores e o desempenho de suas equipes como um todo.
Avaliação externaO PMAQ avaliará a estrutura das unidades de saúde?
Sim, no processo de avaliação externa será avaliada a estrutura das unidades básicas. No instrumento autoavaliativo - Autoavaliação para a Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica: AMAQ, que o DAB oferecerá, consta entre os padrões de qualidade a dimensão infraestrutura e equipamentos das UBS.
Coordenação de Acompanhamento e Avaliação da Atenção Básica - CAA/DAB
E-mail: pmaq@saude.gov.br
Desenvolvido pelo Núcleo de Tecnologia da Informação - NTI
Humanização é Preciso
Estava um dia entre os tantos plantões dentro da emergência. Deu entrada um senhor já idoso, debilitado pela doença e pela idade. Ao realizar alguns procedimentos, como aspirar secreção, realizar higienização e demais cuidados de assistência de enfermagem. Havia, uma pessoa em sua companhia, sendo um amigo meu, que o acompanhava,pedir licença,devido que nem todos estão preparados para tais procedimentos,porém aquele paciente(usuário),mesmo debilitado com sonda para alimentação sem quase falar segurou as mãos desse meu amigo firme pedindo para que ele não saísse. Conversando, com aquele usuário o seu olhar foi um pedido e assim foram realizados os cuidados necessários e foi encaminhado para Santa Casa.Depois,que fiquei sabendo que ele estava como cuidador,onde fez até curso,mostrando amor e carinho para os usuários. Depois, veio um filme,quando trabalhava na secretaria da saúde,estava sempre acolhendo os usuários e sem nenhuma distinção. Esse é o Gódoi que conheço há anos.
Endoscopia
Pouco mais de seis meses de funcionamento e o exame de endoscopia digestiva já ocupa posição de destaque entre os procedimentos oferecidos pela Agência de Cooperação Intermunicipal em Saúde Pé da Serra (Acispes). Atualmente, são realizadas cerca de 12 endoscopias por dia, totalizando uma média de 240 realizadas por mês. Para a médica, Lívia Pamplona de Oliveira, esse aumento tem explicação. “Antes existia uma maior dificuldade de se consultar com médicos da área. Hoje, esse acesso está mais fácil.” Para atender a esse volume de pedidos, a Acispes conta com uma equipe de seis médicos especializados no assunto. Indicada para avaliação diagnóstica do esôfago, estômago e duodeno, a endoscopia digestiva é um método altamente eficaz para o tratamento de diversas doenças. Esofagite, gastrite, úlcera são alguns exemplos. Com durabilidade aproximada de 20 minutos, o exame necessita de preparação. “Primeiramente, o paciente recebe anestesia local, em seguida, uma sedação consciente e então é feito o exame que leva de cinco a dez minutos” explica a médica. Recomendações como jejum de oito horas antes da endoscopia e a presença de um acompanhante também são ressaltadas pela especialista. Realizado sob sedação, o método evita que o paciente sinta dor ou desconforto na hora do exame. Situação que segundo a técnica em enfermagem, Laís Mourão, é o maior motivo de preocupação dos pacientes. “Eles chegam com medo, principalmente quando é a primeira vez. Por isso, nós procuramos acalmar o paciente e explicar todo o processo.” Outra crescente procura nessa especialidade é a polipectomia, recomendado em 5% dos casos de pacientes submetidos à endoscopia. Trata-se de um pequeno procedimento, no qual é realizada a retirada de pólipos intestinais durante o exame. O método é feito através da passagem de uma pinça no interior do aparelho, coletando pequenos fragmentos. Todo material retirado é enviado para estudo e diagnóstico. Autor: Sara Rodrigues http://www.saude.mg.gov.br/noticias_e_eventos/endoscopia-digestiva-exame-registra-grande-demanda
MORTE H1N1 EM PASSOS: homem, 59 anos, estava internado desde o dia 11
09/07/2012 - 19h46 - Última atualização: 09/07/2012 - 21h11http://www.clicfolha.com.br/noticia.php?id=43856&titulo=morte+h1n1+em+passos+homem+59+anos+estava+internado+desde+o+dia+11
Folha da Manhã
A Secretaria de Estado de Saúde (SES) confirmou nesta segunda-feira, dia 9, mais um caso de morte por H1N1, a gripe suína. O caso ocorreu em Passos. Um homem de 59 anos, que estava internado desde 11 de junho na Santa Casa de Misericórdia de Passos, morreu no dia 18 de junho.
De acordo com a Secretaria Municipal de Passos, a confirmação da doença foi dada no dia 22 de junho quando resultados dos exames feitos pelo paciente chegaram de Belo Horizonte a Passos.
Na cidade outras três pessoas estão com suspeitas de estarem com a Influenza A: um homem de 25 anos, uma mulher de 67 anos e outro homem de 44 anos. Segundo a secretaria, eles estão internados no hospital da cidade em observação. O município aguarda a confirmação dos exames.
No último sábado, dia 7, uma mulher de 55 anos, moradora do município de Cabo Verde, no Sul do Estado morreu com suspeita de H1NI. Os exames que comprovam a doença ainda não estão prontos, segundo a Secretaria Municipal de Saúde da cidade.
O número de casos de H1N1 está aumentando no Sul do Estado. Na última quinta-feira (05), em Cachoeira de Minas, uma adolescente de 16 anos morreu vítima da doença. Em Pouso Alegre, no dia 23 de junho, uma garota de 15 anos de São Gonçalo do Sapucaí não resistiu.Ainda segundo a SES, até o momento, em todo o Estado já foram registrados 33 casos de H1N1 e 11 mortes.
Pergunta e Respostas
Quais os passos para solicitação de uma consulta especializada?
O usuário marcará uma consulta em sua Unidade Básica de Saúde (UBS) ou Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF), que deverá ser atendido pelo médico e profissionais de saúde habilitados e será estabelecido em função da necessidade de saúde e indicação clínica, o encaminhamento às especialidades e aos hospitais, conforme protocolos aprovados pelos órgãos regulamentares e Ministério da Saúde. Levando-se em conta a gravidade do problema, as solicitações serão encaminhadas para o Sistema Regulador.Como é o atendimento aos moradores de outros municípios?
Se alguém de sua família mora em outro município oriente-o que cada município tem responsabilidade pela saúde pública de sua população em todos os níveis de atenção. Caso o município não ofereça algum serviço de saúde, ele também é responsável em encaminhar para outros municípios que podem oferecer os serviços que não existem na sua localidade ou região de saúde.Todo município é responsável em fazer o Cartão Nacional de Saúde de seus moradores, oriente-o e a sua família e visitantes para se cadastrar na cidade de origem
Em casos de acidentes e urgências o que devemos fazer?
Em caso de acidentes e urgências clínicas ligar para o SAMU 192, a ligação é gratuita 24hs, e possibilitará o contato telefônico com um médico que enviará o melhor recurso para atendimento e a remoção do usuário em condições seguras para um serviço de saúde com capacidade para resolver seu tipo de problema.É imprescindível que não haja telefonemas desnecessários, bem como trotes para o SAMU, isso acarreta atraso no atendimento.
O que são medicamentos essenciais ou básicos?
São medicamentos indispensáveis para o tratamento das principais doenças que atingem a população. Exemplo: analgésicos, anti-inflamatórios, antiparasitários, etc.O que são medicamentos da Atenção Especializada?
São os medicamentos ligados a serviços de saúde especiais (endocrinologia, cardiologia, ortopedia, etc.). Exemplos de medicamentos da Atenção Especializada: medicamentos anticoagulantes, para osteoporose, etc.A Atenção Especializada compreende um conjunto de ações e serviços de saúde realizados em ambiente ambulatorial, que incorporam a utilização de equipamentos médico-hospitalares e profissionais especializados para a produção do cuidado. Essa atenção contempla cirurgias ambulatoriais, procedimentos traumato-ortopédicos, ações especializadas em odontologia, patologia clínica, anatomopatologia e citopatologia, radiodiagnóstico, exames de ultrassonografia, diagnose, fisioterapia, terapias especializadas, próteses e órteses.
3- O que são medicamentos excepcionais ou de alto custo?
São medicamentos de elevado custo unitário, ou que pela cronicidade do tratamento, se tornam excessivamente caros para serem suportados pela população. São utilizados no nível ambulatorial, a maioria deles é de uso crônico e parte deles integra tratamentos que duram por toda vida. Exemplo: medicamentos para parkinson, alzheimer, epilepsia, hepatites c e b, etc.O que faço para pegar os meus medicamentos em uma Unidade de Saúde?
Medicamentos não controlados:Munido de sua receita, procurar uma Unidade de Saúde que possua farmácia e mostrá-la junto com o cartão SUS.
A prescrição de medicamentos nas Unidades de Saúde da Rede Municipal de Saúde somente serão atendidas se estiverem da seguinte maneira:
- Ser escrita em caligrafia legível, à tinta, datilografia ou digitada, observadas a nomenclatura e o sistema de pesos e medidas oficiais, indicando a posologia e a duração do tratamento;
- Conter o nome completo do paciente, bem como o número do prontuário e/ou número do Cartão Nacional do SUS
- Indicar a Denominação Comum Brasileira (DCB), ou seja, a denominação genérica dos medicamentos prescritos;
- Ser preferencialmente apresentada em duas vias;
- Conter a data de sua emissão, o nome e assinatura do prescritor, e o carimbo com seu registro no conselho de classe correspondente;
O que são medicamentos controlados? São medicamentos que pelas suas características necessitam de controle na sua entrega e utilização pelos usuários. Exemplos de medicamentos controlados: medicamentos que agem no sistema nervoso central e capazes de produzir dependência física e psíquica, substâncias abortivas ou que podem causar malformações fetais, substâncias anabolizantes, antibióticos dentre outros. Medicamentos controlados:
Para os medicamentos sujeitos a controle, além da receita específica e do cartão SUS, será necessária a apresentação da identidade ou documento oficial (carteira de trabalho, CNH, carteira de Conselho de Classe) com foto. Lembramos que os medicamentos sujeitos a controle somente são dispensados em Unidades de Saúde que possuem farmacêuticos. A prescrição de medicamentos sujeitos a controle especial deverá atender ao disposto em legislação específica, no momento a que está vigente é a portaria n. 344/98-SVS/MS.
O que são psicotrópicos?
Hoje, estes medicamentos são chamados de psicofármacos. Eles são medicamentos que agem no sistema nervoso produzindo alterações de comportamento, humor e cognição, possuindo grande propriedade reforçadora sendo, portanto, passíveis de auto-administração (levam à dependência).Por que precisa de receita para pegar antibióticos nas farmácias?
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária publicou em 2011 uma Resolução regulamentando a utilização dos antibióticos. Esta medida visa evitar a resistência de bactérias aos antimicrobianos usados indiscriminadamente. Tudo isto ocorreu devido ao aparecimento da superbactéria Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase (KPC).Com esta normatização os usuários deverão apresentar uma receita de medicamento sujeito a controle, emitida por profissional habilitado em duas vias, e esta possui uma validade para 10 dias.
Por que as receitas de medicamentos têm prazo de validade?
Porque os medicamentos não são isentos de efeitos colaterais e reações adversas, necessitam de monitoramento, com isso periodicamente o usuário deverá retornar ao profissional que o acompanha para ser avaliado, já que sistemas e órgãos tais como: fígado, rins, coração, dentre outros podem ser afetados pelo uso de um ou mais medicamentos no transcurso de um tratamento.Por que o SUS não fornece todos os tipos de medicamentos?
Há no mercado brasileiro aproximadamente 1.500 princípios-ativos (componente do medicamento que faz o efeito indicado) e mais de 12.000 produtos comerciais. Ou seja, esses princípios-ativos são comercializados em diversas apresentações, que variam na sua forma (comprimidos, cápsulas, xarope, etc) até em relação a sua marca (fabricantes).Por exemplo, se digitarmos o nome de princípio-ativo “dipirona” na base de dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), surge uma lista de 24 produtos que contêm este princípio-ativo.
Além disso, existem vários princípios-ativos que são usados para tratar o mesmo problema de saúde. Por exemplo, a dor de cabeça simples, sem outras doenças associadas, poderia ser tratada com ácido acetilsalicílico, dipirona, paracetamol, ibuprofeno, entre outros. O que se deve considerar é que há diferenças entre estes princípios-ativos com relação aos efeitos adversos que eles produzem.
Como vimos há uma extensa variedade de produtos para tratar o mesmo problema de saúde.
Mas como fica o SUS nessa história, entre tantas marcas e tantos princípios-ativos com perfil de efeitos adversos diferentes? A resposta é: o SUS é administrado pelo setor público. A Administração Pública, além de zelar pela promoção, proteção e recuperação da saúde da população, deve também fazer o melhor uso do dinheiro público.
Assim, é papel do SUS escolher dentre os diversos medicamentos que estão no mercado aqueles que são considerados mais seguros e eficazes. Esse processo se chama seleção de medicamentos. O Ministério da Saúde seleciona medicamentos de qualidade comprovada para tratar as principais doenças que existem no nosso país, e coloca numa lista chamada Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME). Os Estados e Municípios montam suas próprias listas, pois existem diferenças regionais. No nosso município temos a REMUME (Relação Municipal de Medicamentos Essenciais) – Campo Grande – MS.
Uma vez selecionados os princípios-ativos, as formas farmacêuticas (comprimidos, cápsulas, xarope, creme, solução oral, etc) e as dosagens, inicia-se o processo de compra dos medicamentos, que é feito por licitação (procedimento de aquisição de bens e serviços pela Administração Pública).
Como existem muitos fabricantes de um mesmo medicamento, ganha a licitação o fabricante que apresentar o menor preço, observadas as condições de qualidade que os medicamentos devem ter. Como as marcas para um mesmo princípio-ativo podem variar de uma licitação para outra, o SUS não utiliza nomes de marca (comerciais) para os medicamentos e sim, os nomes de seus princípios-ativos.
Para garantir a integralidade das ações de saúde, que é uma das diretrizes do SUS, ou seja, atendimento de todos os problemas de saúde, com fornecimento de medicamentos, conforme o caso, a Administração Pública deve usar com muito critério os recursos disponíveis, evitando desperdícios de recursos financeiros, como por exemplo, a compra de medicamentos pouco seguros e eficazes, ou ainda, a duplicação de itens.
Além disso, deve zelar pela promoção, proteção e recuperação da saúde da população, evitando que as pessoas sejam expostas a medicamentos menos seguros.
Quem seleciona os medicamentos para serem usados no SUS?
O Ministério da Saúde seleciona medicamentos de qualidade comprovada para tratar as principais doenças que existem no nosso país, e coloca numa lista chamada Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME). Os Estados e Municípios montam suas próprias listas, pois existem diferenças regionais. No nosso município temos a REMUME (Relação Municipal de Medicamentos Essenciais) – Campo Grande – MS.O que são medicamentos genéricos?
São medicamentos que tem características idênticas aos medicamentos de marca. Fato comprovado através de testes (bioequivalência e biodisponibilidade).O que é Farmácia Popular?
É um programa do governo federal, que tem como objetivo aumentar a possibilidade da população conseguir os medicamentos que precisam, alguns de forma gratuita e outros com preços baixos, diminuindo assim a despesa com remédios.O Governo Federal criou o Programa Farmácia Popular do Brasil para ampliar o acesso aos medicamentos para as doenças mais comuns entre os cidadãos.Mais informações:http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=1095 e www.saudenaotempreco.com.br
Como é feita a RENAME (Relação Nacional de Medicamentos Essenciais) ou lista nacional de medicamentos?
Ela é baseada na lista de medicamentos essenciais da Organização Mundial de Saúde (OMS).Como o município de Campo Grande seleciona os medicamentos que serão elencados em sua REMUME?
Na Secretaria de Saúde do Município de Campo Grande – MS, existe um grupo com vários profissionais da área de saúde, chamado de Comissão de Farmacoterapêutica. Eles selecionam os medicamentos de acordo com a qualidade, segurança eficácia e custo.Posso ingerir bebida alcoólica durante um tratamento com medicamento?
Não é recomendado porque em muitos casos pode cortar ou multiplicar o efeito do medicamento.Quais os medicamentos que não podem ser consumidos quando se ingere bebida alcoólica?
Não se recomenda que nenhum medicamento seja consumido junto com bebida alcoólica, mas principalmente os antibióticos, antiinflamatórios e psicofármacos (ansiolíticos).Por que é importante tomar o antibiótico por todo o tempo que ele for prescrito?
Por causa do ciclo de vida das bactérias.Qual a diferença entre remédio e medicamento?
Podemos começar dizendo que:Todo medicamento é remédio, mas nem todo remédio é medicamento.Quase todo mundo usa as palavras “remédio e medicamento” como sinônimos, mas não é bem assim, há uma diferença entre as duas.
Os medicamentos são preparações industrializadas ou manipuladas em farmácias de manipulação dentro de padrões rígidos do Ministério da Saúde.
Remédio é tudo que pode ser usado para curar ou aliviar doenças ou sintomas desconfortáveis: chá caseiro e o repouso, muito usados para aliviar os sintomas do resfriado; banhos quentes e massagens usadas para o alívio de tensões ou dores nas costas; prática de atividades físicas para evitar que doenças crônicas se manifestem.
Medicamentos seguem regras rígidas da vigilância sanitária, passando por pesquisa, desenvolvimento, produção, registro, controle de qualidade e outras etapas antes de serem comercializados.
É por isso que os chás são apenas remédios, mas não são medicamentos ainda; eles não passaram por todas essas etapas que caracterizam os medicamentos.
Conhecendo a diferença entre remédio e medicamento, fica fácil, agora, a gente perceber que aquele chá de erva doce que fazemos para nossos bebes não é medicamento, é um remédio, pois alivia as dores de barriga que fazem o recém nascido chorar tanto. Tampouco o chazinho de erva cidreira é medicamento, mas é um remédio muito bom para acalmar a jovem mamãe que chora junto com o seu bebezinho.
Posso tomar os meus comprimidos com leite ou suco de frutas?
Alguns medicamentos interagem com alimentos não produzindo o efeito desejado. Recomenda-se de forma geral que todos os comprimidos, cápsulas, drágeas, etc., sejam ingeridos com no mínimo um copo d’água.Como conservo os meus medicamentos na minha casa?
Em um local em que não bata a luz solar direta, seja fresco e não seja úmido. Locais que tenham variação de temperatura como cozinha e banheiro não são próprios para a conservação de medicamentos. Lembramos que os medicamentos devem ficar longe do alcance de crianças.Os medicamentos que precisam de refrigeração devem ficar no refrigerador doméstico conforme as instruções do fabricante do medicamento.
Qual a diferença entre cápsula e comprimido?
Cápsula é um invólucro de gelatina que envolve a mistura de pós com a função de mascarar o sabor ou então proteger o princípio ativo da ação do suco gástrico, e tem sua absorção posterior aos comprimidos, que são a compressão da mistura de pós e têm sua absorção iniciada na boca.Como fazer com os medicamentos vencidos ou que não utilizo mais?
Não descartá-lo no lixo doméstico. Entregá-lo no local onde foi adquirido (farmácia, drogaria, etc.).O que é Fitoterápico e Fitoterapia?
Fitoterápico é toda preparação farmacêutica (extratos, pomadas e cápsulas) utilizando como matéria-prima partes de plantas (folhas, caules, raízes, flores e sementes) com reconhecido efeito farmacológico.Fitoterapia é a utilização das plantas para tratamento de doenças e recuperação da saúde.
Posso tomar qualquer chá de planta sem me preocupar já que é um produto natural?
É necessário cautela na utilização de plantas. Conceitos populares de que as plantas não fazem mal ou o que vem da natureza não faz mal, não é verdade como um todo. Plantas como, por exemplo, a “comigo ninguém pode” é extremamente tóxica e pode matar.Qualquer medicamento, incluindo os fitoterápicos, só deve ser consumido seguindo orientação médica. Dificilmente chega-se a uma overdose de chá de erva-cidreira, mas ainda existem muitas plantas cujos efeitos não são bem conhecidos e seu uso indiscriminado pode prejudicar a saúde.
O que é alopatia e homeopatia?
Alopatia é um sistema terapêutico que consiste em utilizar medicamentos que vão produzir no organismo do doente reação oposta aos sintomas a fim de neutralizá-los. Exemplo, se você está com dor tome um analgésico.É completamente diferente da Homeopatia que é a especialidade médica que utiliza doses mínimas do medicamento, tendo como objetivo evitar a intoxicação e estimular a reação do organismo à doença. O principio da Homeopatia em tratar"Igual com igual" é baseado em tratar uma doença com uma substancia que produz numa pessoa saudável sintomas semelhantes aos que a pessoa doente apresenta.
Medicina convencional ou Alopatia acredita que o sintoma é causado pelas doença, enquanto a Homeopatia vê o sintoma como uma reacção natural do organismo para curar a doença.
Você sabia...
Que nos CRS/UPAS são realizados plantões com o cirurgião dentista para as situações de urgência/emergência odontológica? O atendimento é realizado de segunda a sexta das 19:00hs às 06:00hs, nos feriados e finais de semana, o plantão é 24hs!
Que o SAMU também informará o quadro médico de clínico geral e pediatra nos Centros Regionais de Saúde e Unidades de Pronto Atendimento que realizam serviços de urgência e emergência 24hs.
O que significa UBS, UBSF, CRS E UPA?
- UBS - Unidades Básicas de Saúde
- UBSF-Unidades de Saúde da Família
- CRS- Centros Regionais Saúde
- UPA- Unidade de Pronto Atendimento
O que cada uma dessas unidades realiza?
Na Unidade Básica de Saúde você recebe os seguintes atendimentos: consultas médicas de pediatria, ginecologia, clínica geral, consulta de enfermagem e atendimento odontológico.Na Unidade Básica de Saúde da Família você recebe atendimento por meio de consultas médicas com generalistas, consultas de enfermagem, consultas com assistentes sociais e atendimentos odontológicos.
Os Centros Regionais de Saúde ou Unidades de Pronto Atendimento (CRS ou 24hs e UPA)tem atendimento de urgência/emergência 24horas durante os sete dias da semana, realizando classificação de risco dos pacientes determinando a ordem do atendimento que será realizado, ou seja, os casos de maior gravidade serão priorizados.
LUCIANE APARECIDA.
Enfermagem
Enfermagem, no seu dia a dia dentro das unidades lidam com sentimentos fortes, como a dor, os problemas sociais.
Somos cuidador, mais temos que nos cuidar também. Sempre digo que a enfermagem não é agente que escolhe é Deus que escolhe as pessoas. Percebo que são deixados de lado os anseios dos profissionais, uma cadeira de uma recepcionista mal adequada uma ala com varias enfermarias poucos profissionais. Ainda, coloca cartazes para divulgarmos que devemos cuidar da saúde do trabalhador!Que saúde! Como que podemos divulgar isso?Qual é a nossa credibilidade para isso?Há cerca de 4 dias uma senhora, me procurou na unidade, para cadastrar e fazer uma visita a esse senhor,preocupada ,expôs o problema a pessoa que se titules responsável pela pasta.
Devido,a minha preocupação,uma vez que os ambulatórios não faz e nem tem condições de realizar o serviço,quando foi 16horas e 45 minutos, chega uma médica dentro da unidade para visitar o senhor e além que tinha uma jovem mãe,que ao fazer o ultra-som seu filho estava morto,antes que o médico obstétrico iniciava as consultas,me pediu para deixa-la por último que iria conversar com ela junto comigo.
Mais, ao chegar a médica, desloquei com ela na casa do senhor sendo uma experiência pessoal, e percebe a falta que esse profissional faz dentro das famílias,além de aferir a pressão do usuário,demais membros da familia, havia essa necessidades, e todos muitos educados nos deixando e querendo que ficássemos mais tempo.Sendo que minha saída a unidade era as 17 horas.Ao chegar a unidade fui informado pelo vigio que a ex.futura mãe saiu correndo chorando quando o médico deu a noticia procurando a enfermeira que estava acompanhando a sua gestação!!!!!!
Isso, devido que segundo o ex.secretario na sua saída <O principal diagnóstico para melhoria da saúde de Passos passa, obrigatoriamente, para que o município invista incansavelmente na busca de cobertura em 100% de PSFs ( hoje estamos com apenas 55% de cobertura>.Preciso dizer mais alguma coisa?Sem levar em conta que havia,pessoas esperando,para orientar algo que se tivesse na unidade não teria saído da unidade ás 17hora e 50 minutos,com uma sensação que tudo que fiz naquele dia não foi cumprido.......fui
Ato Médico
span class="realcaTexto">Ato</span> <span class="realcaTexto">Médico</span> é aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça
VIDA
SARAMPO
foto de flaviovisa Sarampo é perigo em SP depois de 30 anos Desde a década de 1980 a doença estava erradicada na Baixada Santista, que apresentou 2 casos, um em Santos e outro em Cubatão.Depois de 30 anos erradicado do cenário da saúde da Baixada Santista, o sarampo volta a ser perigo aos moradores da região. Em setembro do ano passado [2011] foi detectado um caso da doença em Santos, litoral de São Paulo, e neste ano [2012] uma criança moradora de Cubatão também apresentou o problema, sendo tratada na Santa Casa de Santos.A chefe do departamento do Departamento de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, Iraty Nunes Lima, afirma que na segunda quinzena de fevereiro [2012] haverá uma vacinação em massa em Santos. O foco serão os trabalhadores de forma geral, como caminhoneiros, quem atua no turismo, como rede hoteleira, Concais,taxistas, entre outros.Com a globalização, a transmissão torna-se mais fácil. Tanto que adultos que vão para Europa e Estados Unidos devem se vacinar 1 mês antes da viagem para estarem imunizados”, afirma Iraty. A transmissão do sarampo é por via respiratória. Os sintomas lembram o de uma gripe muito forte, com febre alta, tosse com catarro,secreção nos olhos que lembram conjuntivite e manchas vermelhas que começam na orelha, em seguida vão para a face, descendo para o restante do corpo.O sarampo é uma doença grave, que pode evoluir para uma pneumonia e, em casos raros, para encefalite. Por isso necessita de tratamento médico. Comunicado por: Promed-Port promed-port@promedmail.org [As informações acerca da investigação epidemiológica dos casos são insuficientes para afirmar se são 2 casos autóctones secundários (ou não) ao contato com casos importados. Lembrar que Santos, além de cidade litorânea que recebe grande número de turistas, é também importante pólo portuário onde atracam navios procedentes de todos os continentes. Vamos aguardar. Nos últimos anos, as ações de vigilância vinham dando especial atenção à detecção de possíveis casos importados de sarampo, sobretudo entre viajantes brasileiros procedentes de países com transmissão da doença. Somem-se a isso, os esforços visando garantir a cobertura vacinal apropriada na população em geral, mas focando, também, viajantes brasileiros, notadamente aqueles com destinos internacionais. Perfeito, tais estratégias focando viajantes não devem apenas continuar, mas sim serem intensificadas, sobretudo, em um cenário em que o número de viajantes brasileiros cresce ano a ano e cujos destinos incluem países em que o sarampo está em plena atividade. Não nos esqueçamos da sequência de eventos internacionais, começando pelas Olimpíadas de Londres esse ano. Entretanto, nos últimos anos vem ficando cada vez mais patente a necessidade de intensificação da vigilância em relação a possíveis casos autóctones de sarampo no país; a presente notícia apenas reforça ainda mais essa nova perspectiva. Estratégias como vigilância sindrômica (focando as síndromes febris exantemáticas agudas) e a vigilância de base laboratorial (incluindo como possíveis suspeitos, a semelhança do que se faz em relação à rubéola, casos de descartados de dengue que tenham apresentado exantema, por exemplo). Enfim, independentemente de novas (e de quais) estratégias de vigilância venham a ser adotadas, o que está claro é a necessidade informar, sensibilizar e capacitar profissionais da saúde (lembrar que muitos das novas gerações só conhecem o sarampo dos livros textos) para a suspeição precoce, notificação oportuna e investigação adequada. Para saber mais sobre a situação epidemiológica do sarampo no Brasil em 2011, acesse: 1)Rio Grande do Sul:imagem do blog do miss:Anderson Souza. 13 crianças indígenas morrem por diarreia no Acre--------------------------------------------------
saúde mental
O Secretário-Geral Ban Ki-moon, declarou ao mundo a urgência de alocar mais recursos para o tratamento de doenças mentais. “ Mortes, invalidez e sofrimentos causados por distúrbios mentais precisam encontrar o devido lugar na agenda da saúde pública”, disse Ban numa mensagem para marcar o Dia Mundial da Saúde Mental. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) , uma a cada quatro pessoas irão necessitar de tratamentos para doenças mentais em algum ponto de suas vidas e no entanto, os gastos globais em saúde mental ainda são, em média, menos de 3 dólares per capita por ano. A crise da economia associada a políticas de austeridade fiscal estão provocando um aumento na incidência de doenças mentais, exacerbando o fato de que problemas mentais frequentemente estão associados a problemas financeiros e representam um enorme encargo às famílias pelo alto custo dos tratamentos. Segundo a OMS, “grupos de baixa e média renda são os mais afetados: mais de três quartos das pessoas que precisam de cuidados de saúde mental nem sequer recebem os serviços mais básicos.” Além disso, “indivíduos com doenças mentais e suas respectivas famílias carregam estigmas e sofrem discriminações, privando-os de seus direitos civis e políticos e restringindo suas habilidades de participar na vida pública de suas sociedades”, pontuou Ban Ki-moon. Tentando combater esse quadro, a OMS lançou o Programa de Ação contra a Lacuna [gap] em Saúde Mental (mhGAP) , com o objetivo de dar assistência aos países no aumento de serviços de tratamento de distúrbios mentais e neurológicos. O programa fornece conhecimentos e habilidades para os profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros e profissionais de saúde, para identificar e gerir esses transtornos. A dupla fila no INCOR: Estado, Políticas Públicas e Cidadania ? Enviado por Shirley Monteiro, qua, 19/01/2011 - 02:41 14 Up Já se sabia: Adesivar nossos carros é muito pouco !!! Estou divulgando neste post uma matéria trazida para o grupo de mensagens do Coletivo ampliado da Rede HumanizaSUS. A leitura de matéria do Jornal Estadão, nos fortalece o sentimento de que é hora de fazer algo muito mais resolutivo do que adesivar os nossos carros contra as privatizações no nosso SUS, tamanha a urgência de um enfrentamento resolutivo. Assim, devemos buscar como nunca antes, o discernimento e o conhecimento de vias e soluções, com melhores e mais detalhadas análises sobre os diversos modelos de gestão que invadem o SUS, neste momento, e evitar as posturas generalistas e ingênuas que engessam a própria luta de defesa pelo SUS que queremos ! Aqui inicio uma série de dois ou três posts, sobre este tema, simultaneamente na RHS e no Blog Saúde com Dilma, buscando trilhas de consenso resolutivo, em meio a diversidade de opiniões, e certamente não estarei sozinha, não só pela comunidade RHS, mas porque venho a partir de vários autores que trarei juntos, para uma mesma roda ! Mas, primeiro a reportagem do Estadão: Enviado por luisnassif, qui, 13/01/2011 - 15:00 Do Estadão " Sem fila para plano de saúde, cirurgia no Incor demora até um ano para SUS. Instituição ligada ao governo estadual foi uma das primeiras a adotar o atendimento de clientes de planos de saúde em suas instalações, medida até hoje polêmica" . 13 de janeiro de 2011. Fabiane Leite - O Estado de S.Paulo Análise do Departamento Nacional de Auditoria do SUS (Sistema Único de Saúde) concluída em agosto do ano passado apontou que os pacientes atendidos pelo sistema público no Instituto do Coração (Incor), na zona oeste de São Paulo, esperam de oito meses a um ano e dois meses para ter acesso a determinados atendimentos. Enquanto isso, não há filas para os pacientes de convênio que também são atendidos na unidade pública. O Incor, que pertence ao complexo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e é vinculado ao governo do Estado de São Paulo foi uma das primeiras instituições públicas a adotar o atendimento de clientes de planos de saúde em suas instalações, com o objetivo de incrementar a oferta de recursos financeiros pelo SUS. Medida, vigente há mais de uma década, foi alvo de ação judicial do Ministério Público no passado, mas a Justiça deu razão à unidade. No entanto, até hoje o modelo é criticado em razão de, na visão de alguns especialistas, permitir que em uma unidade pública haja diferença de tratamento entre os pacientes. A auditoria que fala das esperas no Incor, à qual o Estado teve acesso, foi realizada dentro de uma análise mais ampla no instituto e a pedido do Ministério Público. Segundo o trabalho, a espera para uma segunda consulta nos casos de diagnóstico de arritmia, insuficiência cardíaca e hipertensão era de oito meses a um ano. Exames para diagnóstico como ecocardiograma para adultos eram marcados, na data do levantamento (agosto de 2010), só para maio deste ano. O ecocardiograma infantil ficava para agosto de 2011. Já as cintilografias (tipo de exame radiológico) só ocorreriam no próximo mês de setembro. Por fim, as vagas para a colocação do aparelho Holter (que monitora o ritmo cardíaco) eram para outubro deste ano. "Os mesmos exames e procedimentos supracitados não têm espera para pacientes de convênios e particulares", diz o documento assinado pelo auditor João de Deus Soares. Recentemente o governo estadual aprovou na Assembleia Legislativa projeto de lei que permite que até 25% dos atendimentos de hospitais de alta complexidade do Estado, terceirizados para Organizações Sociais, possam ser destinados a convênios. Os críticos da mudança, como o Ministério Público, apontam que isso aumentará as filas do SUS. A secretaria da Saúde promete que não haverá diferença nos tempos de atendimento e que a medida visa a remunerar as unidades pela procura que já existe de pessoas com planos. "As pessoas acham que poderá ocorrer diferença nos tempos de espera, mas tudo depende de como o governo vai regulamentar o novo projeto", opinou Jorge Kayano, pesquisador do Instituto Polis. Para ele, há a tendência de que passe a existir algum tipo de diferenciação do atendimento também nesses locais, como há no Incor. Ele também destaca que, caso a previsão de ressarcimento dos planos ao SUS, prevista na lei federal do setor, funcionasse, não seriam necessários expedientes como o previsto no projeto aprovado. Prazo vencido. No fim de 2009, levantamento do Ministério da Saúde apontou que a maioria dos hospitais de ensino administrados pelo Estado de São Paulo e que se comprometeram a dedicar, até outubro daquele ano, 100% dos atendimentos ao SUS ainda não tinha cumprido a meta. Entre eles estava o Incor, com o menor porcentual de atendimento dedicado ao setor público naquele momento (80%). Estavam previstos até cortes de repasses pelo descumprimento. Em nota, o Ministério da Saúde informou que deverá realizar uma nova avaliação da situação das unidades de saúde e do atendimento a pacientes de planos neste ano." ______________ Precisamos acionar nossas redes em defesa do SUS para acelerar alguma tomada de decisão por parte do Ministério da Saúde, alguma medida, URR: Unidade- de resposta rápida e certeira, que resgate o SUS em sua plenitude pública, e com garantia dos seus princípios de equidade, universalidade e integralidade !!! Porque, de acordo com o terceiro adesivo mais votado, e construído coletivamente pela Rede HumanizaSUS, virtualmente, em junho de 2010: SUS privatizado é Crime CPMF!!!!! Estamos com mais uma discussão ou imposição do retorno da CPMF.A palavra da ordem do dia é... para saúde!!!!!.Sempre, penso que não adianta ter os melhores temperos se não soubermos cozinhar ou quantas vezes comemos um arroz com feijão com aquele gosto de um bom prato do dia. Não tem como lendo o livro do Antonio Emírio de Moraes onde aborda Somos todos Responsáveis, nos chama para um despertar. Sem deixar de citar Milton Friedman,premio Nobel de Economia defendeu toda a sua vida que a maior parte dos problemas sociais dos Estados Unidos,tais como a deterioração da educação,o encarecimento da saúde a elevação da criminalidade e outros é produzida por ações bem intencionadas dos governadores. Num pequeno ensaios Why governnent is the Problema,Houver Press,1993,mostrou que,no setor publico,o desperdício de recursos é a norma,sendo sempre mais grave do que a escassez dos mesmos. A má aplicação dos recursos perdura até hoje na área de saúde. Estados Unidos investem 16% do seu PIB e o Japão 8%.A vida média dos japonês é 20% mais longas do que dos nortes-americanos e os desperdícios são muitos menores.A causa da diferenças está na boa administração dos recursos de prevenção e terapia das doenças. Se a causalidade é essa nos Estados Unidos que tem uma democracia madura, vários sistemas de controle e um povo bem educado, o que dizer do Brasil onde tudo ou quase tudo é incipiente? Banco Mundial sobre a saúde e a educação no Brasil tem demonstrado na nausean que o problema não está de fato o governo gastar pouco nessa área,mas,sobretudo,no gastar mal. Referencias: Somos todos responsáveis,2007 de Antonio Emerio de Moraes e Direito Humanos no Brasil por Claudio Moser e Daniel Rech. Postado por blog da angela vaz7 às 03:43 Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar no OrkutLinks para esta postagem Marcadores: CPMF
Hospital para homens. A OPEN envia para mim o primeiro hospital,para homens do estado de São Paulo. Hospital do HOMEM, c/ todos os tipo de consulta e GRÁTIS HOSPITAL DO HOMEM. O Governo do Estado de São Paulo investiu R$ 2 milhões na compra de equipamentos de ultrassom, urologia, litotripsia (que destrói o cálculo renal através de ondas de impacto) para equipar o "Hospital do Homem". O Hospital ocupa uma área de 1,1 mil m². A unidade reúne especialidades médicas como Andrologia, Patologias da Próstata e Urologia, além dos núcleos de alta resultabilidade (check-up) e de ensino e pesquisa. O Departamento de Patologias da Próstata é dividido em dois setores: diagnóstico e tratamento das DST, prostatites (infecções da próstata causadas por bactérias e vírus) e prevenção do HIV e HPV; e tumores (câncer e hiperplasia benigna da próstata). Já na área de Urologia, o Centro conta com profissionais de Nefrologia (hipertensão renovascular e transplante renal), Endocrinologia, Neurologia (disfunções da vesícula, uretrais e incontinência urinária) e urologias geriátrica e plástica. Hospital do Homem AV. BRIGADEIRO LUIS ANTONIO, 2.651. JARDIM PAULISTA São Paulo/SP Telefones: (11) 3289-2421 FAX: (11) 3284-8650 AJUDE A DIVULGAR, MESMO SE VOCÊ NÃO RESIDA NA CAPITAL POIS É PÚBLICO E, POR DESCONHECER OS SERVIÇOS, O USO TEM SIDO PEQUENO. NÃO JUSTIFICANDO O INVESTIMENTO, O HOSPITAL PODE SER FECHADO.
Caramujos
O aparecimento de caramujos gigantes africanos em duas cidades alagoanas está preocupando as autoridades sanitárias de Alagoas. Este ano já foram registradas pragas dos moluscos em Maceió e Penedo, que possuem focos atualmente, e Roteiro, que foi "invadida" em maio. Em Penedo, município mais afetado pelos moluscos, milhares deles estão espalhados pela cidade. A situação foi tão grave, que o Exército foi acionado e iniciou na última quarta-feira (10) uma operação, com 30 homens do Tiro de Guerra, para ajudar a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) a recolher os caramujos na parte da cidade alta. Os trabalhos devem terminar somente nesta semana. Todos os bichos coletados estão sendo colocados em tonéis de ferro para depois serem incinerados e enterrados em local apropriado pelo município. “Começamos logo cedo porque, à medida que o sol esquenta, os bichos se escondem na terra. Recolhemos dois tonéis cheios de moluscos hoje”, informou o sub-tenente Aldori Junker, chefe do Tiro de Guerra de Penedo. Proibição de criatórios causou proliferação de caramujos africanos no Brasil, diz pesquisador Após estudos realizados pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), em 2003 foi proibida a criação dos moluscos em território brasileiro. Mas a medida, ao invés de erradicar esses animais, ajudou a proliferação da espécie indiscriminadamente. Quem faz essa avaliação é o veterinário Maurício Carneiro de Aquino, um dos fundadores da Associação de Helicicultores do Rio de Janeiro --a primeira associação de criadores de caramujos do Brasil. Leia a notícia A secretária de Saúde de Penedo, Geonice Peixoto, afirmou que há quatro anos a cidade registra casos de caramujos, mas o número de moluscos está aumentando. “Estamos com um mutirão para diminuir a incidência desses animais e até a erradicação deles aqui em Penedo”, disse. Luvas especiais “Por prevenção estamos realizando esse trabalho. Além da coleta, a prefeitura está fazendo a limpeza dos terrenos baldios e públicos com a retirada do mato para que os caramujos apareçam e sejam coletados.” Peixoto informou que também estão sendo distribuídos sacos plásticos e luvas especiais para que a população da zona rural ajude na coleta. “Distribuímos o material para que a população vá também coletando nos quintais das residências e a cada dia seguinte outra equipe passa para recolher os caramujos que foram capturados”, afirmou. A orientação é para que a população de onde ocorra o aparecimento dos caramujos recolha os animais com luvas e os coloque em vasilhas de ferro, como tonéis, para serem queimados. Depois de incinerado, o resto do material deverá ser enterrado numa vala e coberto com cal virgem para evitar contaminação de doenças. “Não se deve usar inseticidas pois os caramujos vão morrer e o veneno contaminar o solo”, explicou a secretária de Saúde de Penedo, destacando que se as cascas dos moluscos quando jogadas sem cobertura de terra ficam sujeitas a armazenarem água e virarem criatórios para o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Em Maceió, os caramujos estão tomando conta do conjunto Carminha, no bairro do Benedito Bentes. Há informações de que a população se arrisca para consumir os moluscos. Segundo moradores, um homem teria morrido de infecção intestinal seguida de hemorragia. A reportagem do UOL Notícias entrou em contato com a Vigilância Sanitária e com o Centro de Controle de Zoonoses de Maceió, mas nenhum dos dois órgãos informou a existência de ações específicas para combater os caramujos. Riscos à saúde Os caramujos gigantes (Achatina fulica) são transmissores de sérias doenças nos sistemas nervoso e intestinal, além de hemorragias que podem levar o doente à morte. O animal foi trazido ilegalmente do leste e nordeste da África na década de 1980, por empresários que queriam introduzir na culinária brasileira pratos com o molusco. Ao contrário dos escargots na França, contudo, a comercialização do animal no Brasil não deu certo, e os caramujos que estavam sendo cultivados no país foram soltos a esmo e vêm causando infestação nas cidades brasileiras. O animal é hospedeiro de dois vermes, e o simples manejo dos caramujos vivos pode causar contaminação humana. Ao invadir as plantações, os caramujos podem contaminar a lavoura e disseminar doenças. O molusco acaba com as plantações nas lavouras, como amendoim, abóbora, batata-doce, feijão, mandioca, mamão, tomate e outras verduras. Flores e frutas também são devastadas com a praga. Veja mais Postado por blog da angela vaz7 às 10:57 Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar no OrkutLinks para esta postagem Marcadores: caramujos Leitor:
IPTU – presente de Natal ?18/12/2010 - 09h59Tamanho da Letra: A
AFolha da Manhã
Siga: http://twitter.com/clicfolhaAumentar impostos, praticar tarifaços, criar novos tributos tem sido o caminho mais curto dos governantes no Brasil para tapar déficits públicos, ao invés de buscar o equilíbrio das contas com gestão competente. A proposta da administração municipal de Passos de aumentar os valores do IPTU, nesse controvertido projeto que tramita na Câmara de Vereadores, retrata essa triste realidade e, no caso, mais lamentável ainda por atrelar um tarifaço de 300% a um aumento salarial para um grupo de privilegiados na Prefeitura.
O prefeito pretende passar para a história como o homem dos tarifaços, o “Hernataxa”, a exemplo de Marta Suplicy em São Paulo, conhecida como “Martaxa” ? Refresquemos a memória: Hernani foi quem criou a malfadada taxa de iluminação pública (TIP), foi quem criou o tal Fisan para financiar o SAAE e, quando a cobrança deste fundo expirou-se, não teve o constrangimento de aplicar um tarifaço de 30% nas mesmas contas do SAAE.
Quantos aumentos para uma administração que tem se gabado de estar recebendo repasse histórico de recursos do governo federal – R$ 15 milhões de projetos do PAC, R$ 3 milhões para compra de máquinas e caminhões, R$ 3 milhões do projeto Somma, R$ 1 milhão para reforma do Mercado Municipal, R$ 1,3 milhão para implantação de restaurante popular, isso só para citar alguns exemplos do que lemos todos os dias nos jornais. Com tantos recursos, o raciocínio lógico que é o caixa da Prefeitura anda forte, não precisa de aumento de IPTU.
Por outro lado, o IPTU vem sendo corrigido sim na cidade nos últimos anos, correção pela inflação, então não se encontra defasado, não cola isso pregado pela administração. E nem é o único tributo municipal. A Prefeitura conta com o ISSQN, ITBI, com as taxas e alvarás, sem contar o grande volume de repasses federais e do Estado.
Sugerimos é que ao invés de novo tarifaço, a administração – se está com as contas desequilibradas – promova um choque de gestão, cortando gastos, enxugando custos e promovendo a verdadeira justiça fiscal, ou seja, cobrando o IPTU de grandes sonegadores – que historicamente não pagam o imposto no município. Por que também não começar pela extinção dos 40 cargos dos tais assessores especiais – na verdade apaniguados especiais –, promessa de campanha.
Inadmissível ainda falar em aumento de IPTU para pagar aumento salarial de mais de 40% a diretores de departamentos e de escolas, muitos deles já apostilados, quando se constata que a grande maioria do funcionalismo municipal teve apenas 5% de reajuste na data-base. Mais privilégios aos apadrinhados?
A comunidade passense não merece esse presente de Natal às avessas. Precisa indignar-se para sinalizar que a administração municipal não pode de novo penalizar o povo. Nesse contexto, conclamamos todos os vereadores que estão ao lado do povo a derrubarem o projeto, a fazer valer a força do Legislativo, fazer valer a vontade popular.
José Eustáquio do Nascimento (Taquinho) – Passos/MG
Postado por blog da angela vaz7 às 03:40 Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar no Orkut
Cartão Nacional de Saúde É um cartão que vai identificar nacionalmente todos os usuários do SUS. Neste momento, ele é necessário para a informação, por parte da unidade de saúde prestadora de serviços ao SUS, de alguns procedimentos em saúde, como: tomografia computadorizada, ressonância magnética, tratamento de câncer e insuficiência renal, realização de exames para a Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (AIDS), fornecimento de medicamentos excepcionais etc. Ele possui três apresentações com cores diferentes no município do Rio de Janeiro: - cor cinza: é um cartão provisório distribuído pelas unidades de saúde prestadoras de serviços ao SUS (hospitais, clínicas que realizam tratamento de insuficiência renal, laboratórios que realizam exames para AIDS, farmácia de medicamentos excepcionais, clínicas que realizam tomografia e ressonância magnética etc.); - cor laranja: também é um cartão provisório, feito em PVC, que em distribuição pelos Postos de Saúde, algumas Maternidades e alguns hospitais da Secretaria Municipal de Saúde; - cores verde e amarelo: são os cartões definitivos, que serão enviados pelo Ministério da Saúde futuramente. Tenha seu cartão SUS em mãos, ele poderá ser útil no seu próximo atendimento em uma unidade de saúde do SUS. ATENÇÃO: os três modelos podem ser utilizados Cartão SUS: ele é importante para você e para o SUS.
PREVENÇÃO AO CÂNCER
Cuidados com medicações
Dona de casa de 29 anos é presa após dar remédio de uso controlado para os filhos de 4, 9 e 11 anos22/08/2011 - 14h11 - Última atualização: 22/08/2011 - 14h15Tamanho da Letra: A A AEPTV
Uma dona de casa de 29 anos foi presa acusada de abandono de incapaz, após dar calmante para os três filhos, neste domingo (22), em Areado, no Sul de Minas.
De acordo com a Polícia Militar, Flávia Poliana Martins teria dado Diazepan, um remédio de uso controlado, para os filhos de 4, 9 e 11 anos, para sair de casa. Quando o marido de Flávia chegou em casa, no bairro Rosário, viu que os filhos estavam pálidos, com a fala estranha e sem coordenação motora, e chamou a polícia.
Flávia foi presa quando voltava para casa, no fim da noite de domingo. Ela foi levada para a delegacia de Alfenas. As crianças estão na Santa Casa de Misericórdia de Areado e foram liberadas na manhã desta segunda-feira (22). cuidados com medicações
Postado por blog da angela vaz7 às 11:27 Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar no OrkutLinks para esta postagem
Marcadores: cuidados com medicação
Mamografia
Hoje após dedicar meus anos na emergência de um pronto socorro.Fui transferida para rede pública para o setor de prevenção.Como a transferência foi por questões politicas fiz do limão uma limonada.E juro que estou adorando uma vez está na prevençaõ é muito bom.
Estando a frente do setor de prevenção lido todos os dias com a prevenção,porém com a busca da cura tb que muitos das vezes poderiam ter evitados com alguns exames como preventivo uma mamografia. Vejo mulheres que estão com 45 anos e 50 anos ainda não fizeram determinados exames.A rede pelo menos a que estou na frente pelo SUS estão disponibilizando exames para as mulheres.Gostaria que as mulheres envolvesse cada vez mais a essa reflexão seja mãe,irmã,empregadas vizinha e amiga.
O sinal mais precoce de câncer de mama é uma alteração suspeita presente no mamograma, antes da mulher ou seu médico o perceberem. Quando a doença evolui até o aparecimento dos sinais físicos e sintomas, a paciente sente um caroço na mama (em geral, indolor).
Outras apresentações incluem sensibilidade; irritação na pele ou ondulações; secreção mamilar e/ou dor, escamação, ulceração ou retração. Em geral, a dor nas mamas deve-se a condições benignas e não é, normalmente, o primeiro sintoma de câncer de mama.
Imagem da Internet
Postado por blog da angela vaz7