Estresse
Ocupacional: quando o trabalho desencadeia doenças
FONTE:CLIC FOLHA
Amanda Milléo
Acordar no meio da noite pensando no trabalho e sentir dor no estômago, irritabilidade e mau humor ao se lembrar do emprego são os principais sinais do chamado estresse ocupacional. Apesar de desempenharem diferentes funções, chefes e empregados, administradores, financistas e até mesmo os autônomos podem sofrer os mesmos sintomas.
A solução passa por se conhecer melhor, mudar algumas rotinas ou até mesmo repensar escolhas pessoais e profissionais.
Não há apenas uma faísca que desencadeia o estresse, mas um conjunto de situações que contribuem para o surgimento e agravamento de sintomas, que vão do alerta à exaustão.
E quanto maior o tempo e intensidade dos fatores estressantes – como mau relacionamento com o gestor, ambiente barulhento, prazos curtos e muitas demandas –, piores são as consequências.
“Quando a exposição ao estresse é permanente, a pessoa tem reduzida a resistência e fica mais vulnerável a vírus e bactérias, surgindo as gripes de repetição e outras doenças. A fase seguinte é de quase exaustão e a pessoa vivencia uma gangorra emocional”, explica a coordenadora do Setor de Qualidade de Vida do Imtep, instituto ligado à medicina do trabalho, Julyana Andrade Vieira Caporal.
Doenças crônicas e autoimunes também podem surgir nesse período, especialmente em quem tem predisposição à hipertensão, diabetes tipo 2 e artrite reumatoide.
“O estresse desorganiza a fisiologia do organismo, fazendo surgir sintomas psicológicos, como o sentimento de aversão ao local de trabalho, aquela angústia de domingo à noite”, afirma o psiquiatra da Paraná Clínicas, Lincoln Cesar Andrade.
Os sintomas de estresse entre chefia e funcionários podem ser os mesmos, mas o risco a que cada um está exposto é diferente – e o chefe é quem sofre mais.
A solução passa por se conhecer melhor, mudar algumas rotinas ou até mesmo repensar escolhas pessoais e profissionais.
Não há apenas uma faísca que desencadeia o estresse, mas um conjunto de situações que contribuem para o surgimento e agravamento de sintomas, que vão do alerta à exaustão.
E quanto maior o tempo e intensidade dos fatores estressantes – como mau relacionamento com o gestor, ambiente barulhento, prazos curtos e muitas demandas –, piores são as consequências.
“Quando a exposição ao estresse é permanente, a pessoa tem reduzida a resistência e fica mais vulnerável a vírus e bactérias, surgindo as gripes de repetição e outras doenças. A fase seguinte é de quase exaustão e a pessoa vivencia uma gangorra emocional”, explica a coordenadora do Setor de Qualidade de Vida do Imtep, instituto ligado à medicina do trabalho, Julyana Andrade Vieira Caporal.
Doenças crônicas e autoimunes também podem surgir nesse período, especialmente em quem tem predisposição à hipertensão, diabetes tipo 2 e artrite reumatoide.
“O estresse desorganiza a fisiologia do organismo, fazendo surgir sintomas psicológicos, como o sentimento de aversão ao local de trabalho, aquela angústia de domingo à noite”, afirma o psiquiatra da Paraná Clínicas, Lincoln Cesar Andrade.
Os sintomas de estresse entre chefia e funcionários podem ser os mesmos, mas o risco a que cada um está exposto é diferente – e o chefe é quem sofre mais.
Para a psicóloga especialista em Psicologia Organizacional do Trabalho Camila Walger, um gestor, mesmo com conhecimento e experiência, está mais suscetível a situações estressoras, pois se relaciona com mais pessoas e a expectativa nele depositada é maior.
Além disso, pesam a falta de rotina de trabalho, o não respeito à carga horária e o fato de levar trabalho para casa. “Muitos não têm momentos de lazer em família, aumentando o risco de estresse e fadiga”, explica Julyana Caporal.
No entanto, as experiências pessoais influenciam a resposta ao estresse. “Um executivo com fatores estressantes altos pode responder melhor do que alguém em uma área de produção, que sofra uma pressão menor”, diz o professor de Psicologia da PUC/PR, Ulisses Domingos Natal.
Além disso, pesam a falta de rotina de trabalho, o não respeito à carga horária e o fato de levar trabalho para casa. “Muitos não têm momentos de lazer em família, aumentando o risco de estresse e fadiga”, explica Julyana Caporal.
No entanto, as experiências pessoais influenciam a resposta ao estresse. “Um executivo com fatores estressantes altos pode responder melhor do que alguém em uma área de produção, que sofra uma pressão menor”, diz o professor de Psicologia da PUC/PR, Ulisses Domingos Natal.