domingo, 27 de abril de 2014

DIREITOS DOS PACIENTES

DIREITOS DOS PACIENTES

http://www.reumatoguia.com.br/interna.php?id=161&cat=55&menu=55

DIREITOS DOS PACIENTES

Última atualização: 30/07/2012
O paciente com doença reumática, dependendo do preenchimento de determinados requisitos, pode usufruir de inúmeros direitos. Nem todos os direitos, porém, estão diretamente relacionados ao diagnóstico da doença reumática. Alguns benefícios legais decorrem da incapacidade para o trabalho, da presença de certos tipos de deficiência, da redução da mobilidade, do enquadramento da enfermidade no rol de doenças consideradas graves pelas legislação ou mesmo de outras condições estabelecidas em lei. Portanto, é preciso verificar, caso a caso, se o paciente preenche os requisitos legais.

Há casos em a lei garante direitos para pacientes de determinadas doenças, e outras não. Em muitos desses casos, é possível cobrar na Justiça a igualdade de direitos.

Com as informações disponíveis nesta sessão do Portal Reumatoguia, esperamos que você entenda melhor quais são os seus direitos, como proceder para conquistá-los e quais as leis que os garantem.

Antes de tudo, recomendamos que você organize uma pasta com diversos documentos para tê-los facilmente em mãos quando necessário.

IMPORTANTE: Endereços, telefones, leis e outras informações aqui mencionadas podem sofrer alterações. Por isso, caso você perceba que algum dado mereça atualização, entre em contato conosco.


Aviso Legal:
1. As informações contidas neste site tem caráter meramente educativo e não substituem as opiniões, condutas e discussões estabelecidas entre médico e paciente.
2. Todas as decisões relacionadas ao tratamento devem ser tomadas com respaldo do médico responsável pelo acompanhamento clínico do paciente, pois é ele quem mais conhece as particularidades de cada paciente, tendo, portanto, melhores condições de opinar e prescrever a conduta mais adequada.
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Fibromialgia

FIBROMIALGIA AFETA 3% DA POPULAÇÃO BRASILEIRA, MAS TEM DIAGNÓSTICO DIFÍCIL

Última atualização: 10/02/2014:http://www.reumatoguia.com.br/interna.php?cat=92&id=1655&menu=92
Dor generalizada por todo o corpo por no mínimo três meses acompanhada por fadiga, ansiedade, depressão, dificuldade para dormir e até alterações intestinais. Durante vários anos, o desconhecimento sobre a fibromialgia levou os pacientes acometidos por esses sintomas a serem tachados de "dramáticos” ou "estressados”, evoluindo para um diagnóstico de transtornos emocionais como depressão. Mesmo com o reconhecimento da doença considerada crônica e pesquisas intensivas sobre o assunto, o fibromiálgico pode levar até três anos para descobrir a justificativa para as dores persistentes e difundidas pelo tecido muscular. O fato de o reumatologista – médico dedicado aos estudos e tratamento da enfermidade – ser procurado apenas depois que o paciente passa por três outros profissionais de áreas distintas está entre os motivos para a morosidade na identificação da patologia.

Sem qualquer exame que seja capaz de detectar a fibromialgia, o diagnóstico é essencialmente clínico, baseado em critérios classificatórios pontuados pelo Colégio Americano de Reumatologia. Entre eles, a presença de dor difusa e generalizada por mais de três meses. "Dentro do corpo existe um sistema de controle de dor. No caso dos fibromiálgicos, esse sistema sofre uma falha, por isso a doença é conhecida como síndrome de amplificação dolorosa”, explica o reumatologista Marcelo Cruz Rezende, coordenador da Comissão de Dor, Fibromialgia e Outras Síndromes Dolorosas de Partes Moles da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR).

A dor passa então a ocorrer de forma mais intensa nessas pessoas. Uma das justificativas para esse descontrole estaria nas alterações dos níveis de neurotransmissores no cérebro – como serotonina e noradrenalina –, substâncias químicas produzidas pelos neurônios e responsáveis por transportar as informações entre as células. "Há distúrbios associados também ao funcionamento da bomba de cálcio”, acrescenta Marcelo. Outra indicação de que o paciente sofre de fibromialgia são os 18 pontos dolorosos espalhados pelo corpo. É preciso que pelo menos 11 deles sejam reconhecidos. A revisão dos critérios estabelecidos pelo Colégio Americano de Reumatologia em 2010 excluiu a necessidade de contagem dos pontos dolorosos, orientação que ainda está sob questionamento pela área médica. Com isso, eles ainda continuam sendo utilizados como referência para a detecção do problema.
Exames de imagem e diagnósticos não são usados para indicar a fibromialgia, mas sim para que seja eliminada a possibilidade de outras patologias. "Os sintomas são muito pouco específicos e não há nada exclusivo da fibromialgia. Por isso são realizados exames para excluir hipotireodismo, doenças do tecido conjuntivo, como artrite reumatoide, e no caso de mulheres no período fértil o lúpus”, explica Luiz Severiano Ribeiro, coordenador do Grupo de Educação do Paciente Fibromiálgico do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg). Há mais de 20 anos, o grupo está aberto ao público interessado em informações sobre as causas, tratamentos e o funcionamento da doença. "Aqui, eles têm contato com pessoas que sofrem do mesmo problema e já passam por tratamento há muitos anos. É uma forma de eles sentirem que há outras pessoas na mesma situação e que não são os únicos”, afirma Luiz.

CAUSAS E TRATAMENTO
O surgimento da doença está atrelado à genética e a situações de estresse crônico. "Há um padrão hereditário, mas não existe um gene identificado para a fibromialgia”, reconhece Marcelo Cruz. Doenças graves, traumas emocionais ou físicos e até mudanças hormonais podem desencadear os sintomas, que começam com uma dor crônica localizada que progride e é difundida para todo o corpo. A doença afeta mais as mulheres, já que de cada 10 pacientes, de sete a nove são do sexo feminino. A razão para essa incidência não é clara, já que não parece haver relação com hormônios.

A enfermidade não tem cura, mas diante de certas providências é possível conviver com a doença. Entre elas, a prática frequente de atividades aeróbicas. "Atividade física, principalmente aeróbica, tem efeito sobre o padrão de dor e melhora a fadiga. Existem trabalhos que mostram que até o tai chi chuan pode ajudar a amenizar os sintomas da fibromialgia”, reconhece Marcelo Cruz. Antidepressivos também podem ser indicados, já que agem sobre os neurotransmissores, tendo efeito sobre a dor. Diante de dores distintas e com intensidade variada, todo o tratamento é individualizado.

Depoimentos de pessoas com Fibromialgia 
» Jorge Luiz Dutra, aposentado, de 58 anos
 "Até descobrir o problema, em 2004, demorei quatro anos indo em vários médicos e fazendo todo tipo de exame. Hoje aprendi a conviver com a dor que é persistente, do pescoço para baixo. Só não dói o cabelo (risos). Tomo antidepressivos e analgésicos, mas o que funciona mesmo são as caminhadas diárias de uma hora. Faça chuva ou faça sol, não deixo de ir. Na família, tenho primos que estão fazendo exames e há suspeita de fibromialgia. A grande tristeza é que a gente passa por muita humilhação porque ninguém acredita na doença, nem mesmo o Instituto Nacional da Previdência Social (INSS). Se não tem exame que identifique, não dá para comprovar.”

» Evangelina Maria Lara, aposentada, de 75
"Problema nos ossos foi uma dos problemas que falaram que eu tinha antes de chegar até a fibromialgia. As dores, que estão sempre presentes, começaram há mais de 30 anos e há 25 trato a doença. Não foi identificado nenhum caso na família e meus filhos também não apresentaram os sintomas. Quando tenho algum problema emocional, por menor que seja a chateação do dia a dia, a dor intensifica e é preciso tomar analgésicos para aliviar.”

Saiba mais sobre a Fibromialgia

Números: 3% da população brasileira é afetada pela fibromialgia

80% dos pacientes são mulheres

34 a 57 anos é a faixa etária de realização do diagnóstico

Sintomas associados
>> Fadiga intensa
>> Irritação intestinal e da bexiga
>> Dor de cabeça
>> Movimento involuntário das pernas durante o sono
>> Dificuldade para dormir
>> Ansiedade
>> Depressão
>> Dificuldade de concentração

Tratamento
>> Exercícios para alongamento e fortalecimento muscular, assim como para condicionamento cardiorrespiratório. Devem ser praticados durante 40 minutos, três vezes por semana
>> Técnicas de relaxamento para prevenir espasmos musculares
>> Hábitos saudáveis para melhorar a qualidade de vida e reduzir o estresse
>> Medicações para o controle da dor e dos distúrbios do sono

Fonte: Estado de Minas

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