Debate
Gabriel Machiaveli
Folha da Manhã
O debate eleitoral organizado pelo Sindicado dos Empregados da Prefeitura de Passos (Sempre), na Câmara Municipal de Vereadores, atraiu maior público e ofereceu mais chance dos candidatos a prefeito mostrarem seus respectivos planos de governo e debaterem entre si. Temas como loteamento de cargos, privatização do Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) e direitos dos servidores públicos foram os mais discutidos no encontro.
O cronograma do debate foi dividido em cinco blocos. No primeiro, cada candidato tinha três minutos para se apresentar e comentar sobre o plano de governo. No segundo, cada um deveria responder a três questões elaboradas pela comissão organizadora.
Cada candidato, através de sorteio, responderia às perguntas formuladas pelos servidores públicos municipais no terceiro bloco. Foram 12 perguntas de um total de 32 selecionadas pela comissão. No quarto bloco, os candidatos fizeram perguntas um ao outro. No quinto e último bloco, os pleiteantes tinham três minutos para apresentar suas considerações finais.
Na mesa, o advogado Paulo Fonseca juntamente com o diretor do Sempre de São Sebastião do Paraíso, Rildo Domingos da Silva, foram os mediadores.
Os candidatos foram mais sucintos no segundo e terceiro blocos. Ataíde Vilela (PSDB) e Cóssimo Baltazar de Freitas (PMDB) respondiam às perguntas com comentários referentes às suas administrações anteriores. Renatinho Ourives (PSD) ficava mais tímido e na maioria das vezes discursava sobre seu plano de governo. Já Auro Maia (PT) chegou a comentar sobre possíveis perseguições a servidores públicos por não votarem em tal prefeito.
Enfrentamento
Durante o quarto bloco – em que cada candidato poderia fazer uma pergunta para todos que estavam na mesa – os ânimos da plateia aumentaram. A presidente do Sempre, Nelza Efigênia dos Santos Costa, teve que ir à bancada pedir para que todos ficassem em silêncio durante as respostas, sendo vaiada pelo público.
Nesse bloco cada candidato tinha 30 segundos para perguntar, dois minutos e meio para responder, um minuto para comentar, e o que perguntou tinha um minuto e meio para a réplica.
A primeira pergunta do bloco foi feita pelo candidato Ataíde Vilela. Ele se dirigiu a Renatinho Ourives, questionando-o sobre sua participação na Secretaria de Indústria e Comércio de Passos da atual administração. Ele se sobressaiu afirmando que apoiou vários candidatos no passado, mas que hoje a cidade está precisando de renovação. Auro foi o escolhido para comentar e frisou que Passos necessita de mudança.
O próximo a perguntar foi Cóssimo, que se dirigiu a Ataíde. “Quando assumiu, o senhor tinha dinheiro no caixa, e já tinha o material comprado para fazer a nova captação de água no Rio Grande. Nenhum passo foi dado e até trataram de devolver o dinheiro. Será que isso não era uma preparação para privatizar o Saae?”, perguntou.
Leia mais na edição deste domingo
Gabriel Machiaveli
Folha da Manhã
O debate eleitoral organizado pelo Sindicado dos Empregados da Prefeitura de Passos (Sempre), na Câmara Municipal de Vereadores, atraiu maior público e ofereceu mais chance dos candidatos a prefeito mostrarem seus respectivos planos de governo e debaterem entre si. Temas como loteamento de cargos, privatização do Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) e direitos dos servidores públicos foram os mais discutidos no encontro.
O cronograma do debate foi dividido em cinco blocos. No primeiro, cada candidato tinha três minutos para se apresentar e comentar sobre o plano de governo. No segundo, cada um deveria responder a três questões elaboradas pela comissão organizadora.
Cada candidato, através de sorteio, responderia às perguntas formuladas pelos servidores públicos municipais no terceiro bloco. Foram 12 perguntas de um total de 32 selecionadas pela comissão. No quarto bloco, os candidatos fizeram perguntas um ao outro. No quinto e último bloco, os pleiteantes tinham três minutos para apresentar suas considerações finais.
Na mesa, o advogado Paulo Fonseca juntamente com o diretor do Sempre de São Sebastião do Paraíso, Rildo Domingos da Silva, foram os mediadores.
Os candidatos foram mais sucintos no segundo e terceiro blocos. Ataíde Vilela (PSDB) e Cóssimo Baltazar de Freitas (PMDB) respondiam às perguntas com comentários referentes às suas administrações anteriores. Renatinho Ourives (PSD) ficava mais tímido e na maioria das vezes discursava sobre seu plano de governo. Já Auro Maia (PT) chegou a comentar sobre possíveis perseguições a servidores públicos por não votarem em tal prefeito.
Enfrentamento
Durante o quarto bloco – em que cada candidato poderia fazer uma pergunta para todos que estavam na mesa – os ânimos da plateia aumentaram. A presidente do Sempre, Nelza Efigênia dos Santos Costa, teve que ir à bancada pedir para que todos ficassem em silêncio durante as respostas, sendo vaiada pelo público.
Nesse bloco cada candidato tinha 30 segundos para perguntar, dois minutos e meio para responder, um minuto para comentar, e o que perguntou tinha um minuto e meio para a réplica.
A primeira pergunta do bloco foi feita pelo candidato Ataíde Vilela. Ele se dirigiu a Renatinho Ourives, questionando-o sobre sua participação na Secretaria de Indústria e Comércio de Passos da atual administração. Ele se sobressaiu afirmando que apoiou vários candidatos no passado, mas que hoje a cidade está precisando de renovação. Auro foi o escolhido para comentar e frisou que Passos necessita de mudança.
O próximo a perguntar foi Cóssimo, que se dirigiu a Ataíde. “Quando assumiu, o senhor tinha dinheiro no caixa, e já tinha o material comprado para fazer a nova captação de água no Rio Grande. Nenhum passo foi dado e até trataram de devolver o dinheiro. Será que isso não era uma preparação para privatizar o Saae?”, perguntou.
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