Entre a espada e a cruz
Percebo
ao acolher um usuário com transtorno mental, tudo está em desafio. Até quem está
encaminhando para uma unidade de emergência. Naquele momento quase todos
desejam ficar livre do usuário. Não por não gostarem e sim das dificuldades em lidar. Devido que
entram todos nesse contexto, famílias sempre em números de cincos pessoas com o
usuário, já cansados das lidas e noite sem dormirem, principalmente aqueles que
andam a noite toda, ou tenta se matar etc. Em um determinado dia, estando de
plantão na emergência acolhi um usuário, a família totalmente desorientada, num
momento um dos familiares diz<agora que está na cama pode dar, para ele uma
grande quantidade de medicamentos >. Ai fiquei pensando e preocupada!No
desespero ás altas doses de medicamentos podem acontecer em casa. Não trabalho em
hospital psiquiatrio, para defender as internações e sua pernença, sou contra
internações prologandas,mais determinadas situações temos que rever casos e
casos,sem contar a falta de estruturas familiares.Fora, os números de usuários,que
hoje são moradores das próprias instituições.